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VISÃO CÓSMICA DA EDUCAÇÃO


VISÃO CÓSMICA DA EDUCAÇÃO
A Educação na Nova Era

NOTA DOMINANTE:

A raça humana como um todo encontra-se agora na entrada do Caminho do Discipulado. O seu olhar contempla a visão do futuro, seja a visão da alma, uma visão de um melhor estilo de vida, de alívio na situação econômica, ou de melhor relacionamento inter-racial. É lamentavelmente verdade que esta visão seja frequentemente distorcida, orientada materialmente ou parcialmente percebida; mas, de uma forma ou de outra, existe hoje na massa do povo uma apreciável compreensão do "novo e desejável" – fato até agora desconhecido. No passado era o intelectual ou a elite quem tinha o privilégio de possuir a visão. Hoje, quem a possui é a massa dos homens. Portanto, a humanidade como um todo está preparada para um processo geral de alinhamento, e esta é a razão espiritual que subjaz por trás da guerra mundial. A "tesoura afiada do sofrimento deve separar o real do irreal; o açoite da dor deve despertar a alma adormecida para o primor da vida; o trauma do extirpar as raízes da vida do terreno do desejo egoísta deve ser suportado, e então o homem se libertará". Assim reza o Velho Comentário numa de suas estrofes mais místicas. Assim é assinalado profeticamente o fim da Raça Ariana – não um fim no sentido de culminação, mas o encerramento de um ciclo de aperfeiçoamento mental, preparatório para outro onde a mente será aplicada corretamente como instrumento de alinhamento, como farol da alma e controladora da personalidade. (Os Raios e as Iniciações)

PREFÁCIO

O teor deste texto, Visão Cósmica da Educação – A Educação na Nova Era, é denso e como tal deve ser lido e estudado de forma reflexiva. Não há nele técnica ou método de ensino, mas postulados a partir dos quais devemos formular as nossas técnicas e métodos.

Pede-se ao leitor que faça a sua pesquisa com mente aberta, tendo como motor a boa vontade de extrair daí algo que possa contribuir para o objetivo do projeto.

Na Apresentação, analisamos um panorama da situação mundial da criança e do adolescente, com estatísticas e informações de órgãos das Nações Unidas, como a UNESCO e a UNICEF, onde são comentadas as falhas e erros do atual processo mundial, nos preparando para os desafios propostos. Os Pensamentos Introdutórios norteiam a nossa ação para o item seguinte. A longa exposição de Valores e Conceitos, e também o que consta nas Proposições, deve-se à superficialidade do atual enfoque dado ao assunto abordado, visando a necessidade premente de conhecimento e avanço neste campo de estudo levado para o âmago da educação. Aqui o preceito délfico ganha dimensões novas, ao impor o conhecimento de nós mesmos. Na Ação no Presente, lança-se alguma luz sobre o que pode ser feito para o estabelecimento imediato de unidades de ensino aproveitando-se os métodos atuais mais próximos das ideias expostas. A Ação no Futuro é resultado da ação no presente, e se baseia na formação do professor/educador que irá emergindo no seio dos estudantes, formando os chamados grupos-semente, pilares sobre os quais se assentarão as bases futuras.

Tudo isso está estribado na constatação de que "a natureza trabalha sem vazios e assim é, mesmo quando – do ponto de vista da ciência acadêmica – haja um hiato aparente entre os fatos e as espécies conhecidas". Deparamos, na consciência, com regiões e aspectos desconhecidos e ainda não explorados, formando aparentes hiatos ou vazios que precisam ser relacionados com outras regiões e aspectos da natureza humana, notadamente com sua natureza divina. É para esse campo ainda não trabalhado que se direciona o nosso esforço, e é na mais tenra idade onde devemos começar a nossa jornada.

"As aspirações na vida vêm em forma de crianças". (Rabindranath Tagore, Fireflies)

"Sabemos como encontrar pérolas no interior das ostras, ouro nas montanhas e carvão nas entranhas da terra, mas não somos conscientes dos germes espirituais, as criações nebulosas que a criança esconde no seu interior quando entra no mundo para renovar a humanidade". (Maria Montessori, The Absorbent Mind)

"A criança não é um vazio receptivo esperando ser preenchido com nossa sabedoria". (Idem)

"A natureza trabalha sem vazios e assim é, mesmo quando – do ponto de vista da ciência acadêmica – haja um hiato aparente entre os fatos e as espécies conhecidas". (Alice A. Bailey, Educação na Nova Era)

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