Página Inicial
Livros de Alice Bailey

Um Tratado sobre o Fogo Cósmico

Índice Geral das Matérias

Seção Dois - Divisão A - O Fogo da Mente - O Fogo Solar
A Natureza de Manas ou Mente
I. Três manifestações de manas
II. Algumas definições de manas:
1. Manas é o quinto princípio.
2. Manas é eletricidade.
3. Manas é aquilo que produz coesão.
4. Manas é a chave que abre a porta para o quinto reino.
5. Manas é a vibração sintética de cinco raios.
6. Manas é a vontade inteligente ou o propósito ordenado de uma existência.

A NATUREZA DE MANAS OU MENTE

I. Três manifestações de manas

II. Algumas definições de manas:

1. Manas é o quinto princípio.
2. Manas é eletricidade.
3. Manas é aquilo que produz coesão.
4. Manas é a chave que abre a porta para o quinto reino.
5. Manas é a vibração sintética de cinco raios.
6. Manas é a vontade inteligente ou o propósito ordenado de uma existência.

Começamos agora uma importante divisão do nosso assunto ao considerar o Fogo da Mente sob o ponto de vista cósmico, sistêmico e humano. Nós já abordamos o fogo da matéria e estudamos seu propósito, origem e ação. Vimos também o fator da Consciência e vimos que a grande função de um Logos solar, com todas as vidas em manifestação incluídas, era o desenvolvimento de um controle consciente, e percepção psíquica dentro de certos limites. Tendo apresentado esses fundamentos preliminares, precisamos agora delinear, para maior clareza, a quantidade de material sobre o assunto do fogo manásico, o qual é o princípio que anima a própria consciência. Vamos primeiro apresentar um esboço geral para depois completá-lo com os detalhes.

Voltar ao início


I. TRÊS MANIFESTAÇÕES DE MANAS (20)

1. O fogo da mente considerado cosmicamente.
2. O fogo da mente, visto sistemicamente.
3. O fogo da mente em conexão com o ser humano.

Em outras palavras, o que estamos tentando fazer é estudar a Mente em um Logos solar, em um Logos planetário e no Microcosmo. Cada uma dessas três grandes divisões pode ser tratada sob quatro tópicos menores que podemos expressar como:

a. A origem da mente cósmica, sistêmica e microcósmica.

b. O lugar da mente em evolução nos três casos.

c. O presente estado de desenvolvimento da mente em cada um dos três grupos.

d. O futuro da mente, ou desdobramento manásico.

Quando tivermos estudado esses pontos, teremos uma ideia mais clara quanto ao propósito e lugar do fogo da inteligência, e seremos capazes de compreender com precisão seu trabalho sintético correlativo.

Antes, porém, de desenvolver estas ideias será melhor se procurarmos definir o princípio de manas e ver o que já sabemos sobre ele.

Voltar ao início


II. ALGUMAS DEFINIÇÕES DE MANAS OU MENTE

1. Manas, como já sabemos, é o quinto princípio.

Aqui entram certos fatores e analogias que devem ser mencionados.

Este quinto princípio incorpora a vibração básica do quinto plano quer o consideremos cósmica ou sistemicamente. Um certo som da Palavra logoica, quando alcança o plano mental, provoca uma vibração na matéria desse plano, suspende sua tendência para dissipar-se, faze- o tomar a forma esferoidal e faz dele literalmente um corpo, cuja forma é mantida por um poderoso deva, o Senhor Raja do plano mental. Exatamente o mesmo procedimento tem lugar nos níveis cósmicos, quando um som ainda mais potente foi emitido por AQUELE SOBRE O QUAL NADA PODE SER DITO, o qual produz uma vibração no quinto plano cósmico. Certas grandes Entidades tornaram-se ativas, incluindo Seres de menor importância como o nosso Logos solar e Seu grupo. 

Este quinto princípio é a coloração distintiva de um certo grupo de Logoi Solares no nível causal do mental cósmico, e é o fator que anima Sua Existência, a razão de Sua manifestação através de vários sistemas solares e da grande Vontade-de-ser que Os trazem à objetividade.

Manas tem sido definido como mente, ou aquela faculdade de dedução lógica e raciocínio, e de atividade racional que distingue o homem dos animais. Todavia, ela é algo mais do que isso, pois que subjaz a toda manifestação e à própria forma de uma ameba, e a faculdade discriminadora do menor átomo ou célula são impelidos pela mente de um tipo ou outro. É somente à medida que seja apreendido e reconhecido o lugar dessa célula ou átomo discriminativos, dentro de sua esfera maior, que se obterá qualquer concepção mais clara do que possa ser essa coerente, racional e inclusiva mentalidade.

2. Manas é eletricidade. (21)

O fogo da mente é fundamentalmente eletricidade, vista em seu funcionamento mais elevado, e não tanto considerada como força na matéria. Eletricidade no sistema solar revela-se em sete formas principais que podem ser assim expressas:

Eletricidade no primeiro plano, o logoico ou divino, demonstra-se como Vontade-de-ser, o aspecto primeiro daquela força que eventualmente resulta em objetividade. Cosmicamente considerada, ela é aquele impulso ou vibração que emana do corpo causal logoico no plano mental cósmico, e faz contato com o primeiro etérico cósmico, ou plano solar de Adi.

Eletricidade no plano monádico demonstra-se como a primeira manifestação da forma, como aquilo que causa a coesão das formas. A matéria, eletrificada pelo fogo por fricção, e o fogo elétrico do espírito encontram-se e fundem-se, e a forma aparece. A forma é o resultado do desejo pela existência, por isso o fogo dinâmico da vontade é transmutado no fogo ardente do Desejo. Chamo a atenção para a escolha dessas duas frases, que poderiam também ser expressas pelos termos:

Manifestação elétrica dinâmica.
Manifestação elétrica ardente.

Aqui, no segundo plano, o mar de fogo elétrico, que distinguia o primeiro plano, é transformado em akasha, ou matéria etérica ardente. É o plano do Sol flamejante, assim como o primeiro plano é o da névoa de fogo ou da nebulosa. Esta ideia será melhor compreendida, se nos lembrarmos que estamos tratando do plano físico cósmico. Certas coisas têm lugar no segundo plano e precisam ser compreendidas, mesmo se já foram teoricamente admitidas:

Calor ou radiação ardente é visto primeiro.

A forma é tomada, e o formato esferoidal de toda existência tem origem.

A primeira interação entre os polos opostos é sentida.

A diferenciação é vista pela primeira vez, não apenas na reconhecida dualidade de todas as coisas, mas na diferenciação no movimento; duas vibrações são reconhecidas.

Certos fatores vibratórios começam a agir, tais como a atração, a repulsão, a rejeição discriminativa, a coesa assimilação e a aliada manifestação de formas girantes, caminhos orbitais e o começo daquela pulsão para baixo, para a matéria, que resulta na própria evolução.

As primeiras sete manifestações da existência logoica encontram expressão, e os três, com os quatro iniciam Seu trabalho.

As sete rodas, ou centros etéricos no corpo etérico daquela grande Entidade cósmica, de Quem o nosso Logos solar é um reflexo, começam a vibrar e a atividade de Sua vida pode ser vista.

Estamos neste ponto considerando as manifestações da eletricidade nos diferentes planos do plano físico cósmico, ou nos nossos planos sistêmicos solares. Por isso, tudo que pode ser visto em manifestação é fundamentalmente eletricidade física. Vimos que a primeira manifestação é aquela que vitalizou, coloriu e permeou a matéria do espaço, corporificando assim - em relação à manifestação logoica - aquilo que é análogo ao calor vital, atividade e radiação de um ser humano, manifestando-se no plano físico solar. Certos fenômenos elétricos distinguem um ser humano, porém a analogia foi perdida por não terem eles sido considerados em termos de eletricidade. Essas demonstrações podem ser consideradas como:

Primeiro, aquela VITALIDADE que mantém todo o corpo girando ao redor da unidade central de força. É preciso aqui lembrar que a manifestação inteira de um sistema solar consiste do corpo etérico e denso de um Logos.

Segundo, aquele MAGNETISMO irradiante que distingue o homem e o torna ativo de dois modos:

a) ao relacioná-lo com a matéria da qual seus veículos são compostos.

b) ao relacioná-lo com as unidades que formam o seu grupo.

Terceiro, aquela ATIVIDADE no plano físico que resulta na atuação da vontade e desejo da entidade interna, e que, no homem, é a correspondência do aspecto Brahma.

Estas três manifestações elétricas - vitalidade, magnetismo e impulso fohático - são vistas em ação seja em um Logos solar, um Homem Celestial ou um ser humano. Elas são as manifestações objetivas da natureza psíquica, à qual, em um Logos solar, por exemplo, nós nos referimos em termos de qualidade, e denominamos vontade, sabedoria, atividade. Portanto, é preciso notar aqui que os três primeiros planos do plano físico cósmico - os planos logoico, monádico e átmico - são de fundamental importância, sendo os planos básicos de onde emanam os quatro secundários. Em outras palavras, os três primeiros éteres cósmicos literalmente incorporam aquelas três Entidades que conhecemos como Mahadeva, Vishnu e Brahma. Em um sentido similar, estas Três encontram Sua mais densa objetividade nos três éteres físicos. Os quatro inferiores manifestam-se durante a evolução, porém são finalmente sintetizados nos três superiores. Devemos também lembrar que em todos os sete subplanos de um plano solar, um processo, em conexão com os fenômenos elétricos na matéria etérica, acompanhará todos os processos nos planos maiores. Vê-se isto facilmente no plano mental, por exemplo, em relação ao Homem. Teoricamente - no final de um período de síntese - é concedida a absorção, pelo corpo causal, de todas as faculdades, e a descontinuidade de toda objetividade imposta nos três mundos. Nos outros planos isso não é tão óbvio. No plano búdico, os Construtores no arco evolutivo, ou uma grande parte da evolução dévica, passam por uma síntese semelhante. No plano físico, há uma misteriosa síntese ligada ao “espírito da Terra”, e os três primeiros éteres relacionam-se com ele de um modo ainda pouco compreendido.

Podemos resumir isto assim:

Primeiro, o equilíbrio dos fenômenos elétricos, ou a conquista da síntese em relação com o Homem, transpira nos três níveis superiores do plano mental.

Segundo, um processo semelhante em relação a um Homem Celestial vê-se nos três subplanos superiores do plano monádico. Sob um ponto de vista maior, isso tem lugar nos três planos principais - o átmico, o búdico e o manásico - assim como nos três mundos da evolução humana - físico, astral e mental - o processo sintetizador emana do mais elevado dos três envolvidos.

Terceiro, em relação com um Logos solar (dentro do sistema e não considerando Sua síntese cósmica) os três subplanos superiores do plano logoico veem Sua final absorção ou abstração, e os três planos dos três Logoi estão similarmente envolvidos.

É preciso lembrar que estamos lidando com matéria elétrica, e portanto com a substância etérica cósmica, pois toda a matéria no sistema é necessariamente etérica. Consequentemente, estamos lidando literalmente com fenômenos físicos em todos os planos do sistema. No tempo e espaço, estamos lidando com unidades de polaridade diferente que - durante o processo evolutivo - buscam união e equilíbrio ou síntese, e finalmente o encontram. A interação elétrica entre duas unidades provoca aquilo que chamamos luz, e assim a objetividade. Durante a evolução isto se demonstra como calor e interação magnética, e é a fonte de todo crescimento vital. Quando da consecução da meta desejada, a união, duas coisas ocorrem:

Primeiro, a aproximação dos dois polos, causando um resplendor, ou luz radiante.

Segundo, obscurecimento, ou a desintegração final da matéria devido ao intenso calor.

Isto pode ser visto em relação ao homem, a um Homem Celestial e a um Logos solar e seus corpos objetivos. No homem, esta polaridade é alcançada, os três diferentes tipos de fenômenos elétricos são demonstrados, e a luz irrompe, irradiando o corpo causal, e iluminando todo o sutratma - literalmente, o Caminho - que conecta o veículo causal ao cérebro físico. Isso é seguido pela desintegração ou destruição; o corpo causal desvanece-se na chama do fogo elétrico, e o “homem” verdadeiro ou self é abstraído dos seus três corpos terrestres. Assim acontecerá no corpo de um Homem Celestial, em um esquema planetário, como também no corpo do Logos, um sistema solar.

A dificuldade em apreender estas ideias é grande, pois estamos forçosamente prejudicados pela falta de termos adequados, porém procuro lidar apenas com as ideias principais, e uma que nos diz respeito principalmente nesta divisão é a manifestação elétrica do magnetismo, assim como anteriormente tratamos os fenômenos elétricos ao se manifestarem como atividade da matéria. Assim temos:

1. Atividade ... manifestação elétrica da matéria.
2. Magnetismo ... manifestação elétrica da forma.
3. Vitalidade ... manifestação elétrica da existência.

Isto é literalmente, como indicado por H.P.B., (22) fogo por fricção, fogo solar, e fogo elétrico.

Fogo por fricção é eletricidade animando os átomos de matéria, ou a substância do sistema solar, e resultando em:

A forma esferoidal de toda manifestação.
O calor inato de todas as esferas.
A diferenciação entre todos os átomos.

Fogo solar é eletricidade animando formas ou agregados de átomos, resultando em:

Grupos coesos.
A radiação proveniente de todos os grupos, ou a interação magnética desses grupos.

A síntese da forma.

Fogo elétrico ê eletricidade demonstrando-se como vitalidade ou a vontade-de-ser de alguma Entidade, e manifestando-se como:

Ser abstrato.
Escuridão
Unidade.

Vimos que a manifestação elétrica no primeiro plano causou a vibração inicial, e no segundo, sua atividade resultou na forma arquetípica de toda a manifestação, desde um Deus ao homem, e um átomo.

No terceiro plano, que é o plano de Brahma, esta força elétrica mostrou-se como propósito inteligente. A vontade de ser, e a forma desejada são correlacionadas pelo propósito inteligente que subjaz a tudo. Este propósito inteligente, ou vontade ativa, utilizando um instrumento, leva-nos àquele dificílimo problema metafísico, a distinção entre vontade e desejo. Não é possível aqui tratar deste delicado assunto, salvo para indicar que, tanto na vontade como no desejo, a inteligência ou manas é um fator fundamental, e precisa ser reconhecido. Este permeante princípio de manas - ao colorir tanto o aspecto vontade como o aspecto desejo - é a causa de grande confusão para os estudantes, e a clareza de pensamento só aparecerá quando for percebido.

Primeiro, que toda a manifestação emana, ou é eletrificada a partir do plano mental cósmico.

Segundo, que a Mente Universal, ou o divino Pensador, é o Princípio inteligente que Se revela como a Vontade-de-existir, o Desejo ou Amor-de-Ser, e aquele propósito inteligente que anima o sistema solar.

Terceiro, que Maha-deva, ou a Divina Vontade, Vishnu, o aspecto Sabedoria ou o manifestado Filho da Necessidade, e Brahma, ou propósito ativo, são a soma total da consciência inteligente, e são - para a Entidade cósmica em manifestação - aquilo que o corpo mental, o corpo de desejo e o corpo físico são o homem, o pensador nos três mundos, funcionando no corpo causal.

É preciso não esquecer que o corpo causal contém os três átomos permanentes, ou as três esferas que corporificam o princípio da inteligência, do desejo, e da objetividade física. É sempre preciso manter a analogia entre o Logo tríplice e o homem tríplice quando meditamos sobre a semelhança entre eles. O homem é uma unidade, funcionando como uma unidade no corpo causal. Ele é uma triplicidade funcionando sob o aspecto vontade, ou corpo mental; sob o desejo ou aspecto sabedoria, o corpo astral; e sob o aspecto atividade, o corpo físico. Ele eletrifica ou vitaliza todos os três corpos ou aspectos, unificando-os como um, e provocando - por meio da Inteligência que Ele é - coerência de ação, simultaneidade de propósito e esforço sintético.

Finalmente, é aparente, portanto, não importa sob qual ângulo nós estudemos, o Logos tríplice, ou Seu reflexo, o microcosmo através do princípio Manásico, inteligentemente reduz a matéria à forma, e utiliza essa forma para cumprir a vontade, o desejo e o propósito da Existência que o anima. Podemos assim ver como este princípio subjaz a todos os três aspectos.

Não há aqui necessidade de destacar as diferentes triplicidades que podem ser construídas sobre a ideia básica de Espírito e Matéria, ligados pela Inteligência, pois isto tem sido frequentemente feito. Eu apenas procuro enfatizar que a INTELIGÊNCIA é a principal qualidade do Logos, e que ela se mostra como vontade, como desejo e como atividade; e que a razão para isto é devida ao trabalho anteriormente realizado pela Entidade cósmica, envolvendo ciclos que já se perderam na névoa do tempo, mesmo sob o ângulo da visão de um Logos solar.

Este desenvolvimento do princípio manásico é o propósito inteligente que está causando a unificação em cada plano do sistema solar em relação aos subplanos. Isso finalmente realizará a síntese de todos os planos e assim trará o plano físico cósmico, como um todo unificado, para o completo controle daquela Entidade cósmica Que está procurando expressar-Se através dessa tríplice manifestação que chamamos um sistema solar, ou o corpo logoico.

Neste terceiro plano, aquele princípio inteligente demonstra-se como atividade coesa, seja sistêmica, planetária, ou monádica, e também, como a tríplice vibração de espírito-matéria-inteligência, ressoando como a tríplice Palavra Sagrada, ou eletricidade manifestando-se como som.

Temos aqui uma interessante sequência ou inversão, segundo o ângulo da visão, envolvendo os planos, como os conhecemos:

Eletricidade como impulso vibratório. Isto provoca a agregação da matéria, e sua atividade dentro de certos limites, ou seu despertar para a atividade dentro do círculo-não-se-passa solar. Esta é a primeira sílaba da Palavra Sagrada.

Eletricidade como Luz, causando a atividade esferoidal. Isto é o nascimento do Filho, e cobre a enunciação da segunda sílaba da Palavra Sagrada. (23)

Eletricidade como Som. Aqui temos completa a tríplice Palavra Sagrada.

No quarto plano, esta força elétrica demonstra-se como cor. Nestes quatro temos os conceitos fundamentais de toda a manifestação; todos quatro têm uma origem dinâmica elétrica; todos são basicamente uma diferenciação ou efeito de impulso, emanando do plano mental cósmico e tomando forma (com propósito inteligente em vista) no plano físico cósmico. O homem repete o processo, em sua minúscula escala, lidando somente com três planos e surgindo à objetividade no plano físico solar. Será demonstrado mais tarde, à medida que a ciência alcance mais e mais a verdade, que

1. Todos os fenômenos físicos, como entendemos o termo, têm uma origem elétrica, e uma vibração inicial no primeiro subplano do plano físico.

2. A Luz do plano físico tem uma estreita conexão com o segundo éter, o qual é usado como meio de transmissão.

3. O som funciona através do terceiro éter.

4. A cor, num sentido peculiar, está aliada ao quarto éter.

Devemos notar aqui que, no desenvolvimento dos sentidos, a audição precede a visão, assim como o som precede a cor.

Uma interessante analogia pode ser notada aqui entre o quarto éter cósmico, e o quarto éter no plano físico do sistema solar. Ambos estão em processo de tornarem exotéricos - um sob o ponto de vista do homem nos três mundos, e o outro, sob o ponto de vista de um Homem Celestial. Mesmo agora, o quarto éter está sendo investigado pelos cientistas, e muito do que tem sido dito a respeito do éter, do átomo, do radium e do último “protyle” está relacionado ao quarto éter. Eventualmente ele receberá uma fórmula científica, e algumas de suas propriedades, conhecimento a respeito de seu raio de influência e sua utilização se tornarão conhecidos pelos homens.

Acompanhando isto, o plano búdico, o plano do princípio crístico, está gradualmente tornando-se conhecido daqueles seres mais avançados que são individualmente capazes de conhecer seu lugar no corpo de um Logos de um esquema planetário.

A influência do plano búdico, e a força elétrica que é sua característica peculiar, estão começando a se fazer sentir, e sua energia está também começando a ter um efeito definido nos corpos egoicos dos homens. 

O quarto éter do plano físico sistêmico está igualmente assumindo seu devido lugar nas mentes dos homens, e a força elétrica desse subplano já está sendo adotada e utilizada pelo homem na assistência de artes mecânicas, para métodos de transporte, para iluminação e na cura. Estas quatro adaptações da eletricidade:

1. Para usos mecânicos.
2. Para transporte.
3. Para iluminação.
4. Na cura,

nada mais são do que elaboração no plano físico da utilização paralela da força elétrica búdica.

Poder-se-ia perguntar aqui por quê primariamente a cor é referida como a manifestação búdica da eletricidade. Estamos aqui empregando a palavra “cor” em seu sentido original de “aquilo que vela”. A cor vela a diferenciação sétupla da manifestação logoica e, sob o ângulo da visão do homem nos três mundos, seu pleno significado só pode ser visto no plano búdico, onde ver-se-á que todo o fogo e demonstração elétrica incorpora as sete cores.

Há também uma outra correspondência entre o quarto éter cósmico e o quarto éter físico: ambos estão primariamente relacionados ao trabalho dos grandes construtores, tendo em mente que eles constroem o verdadeiro corpo do Logos em matéria efér/ca; o veículo físico denso não é tanto o resultado de seu trabalho, mas é o resultado do encontro das sete correntes de força, ou eletricidade, que causa essa aparente congestão na matéria que chamamos os planos físicos densos (os três subplanos inferiores). Esta aparente congestão nada mais é do que a excessiva atividade eletrônica, ou energia da massa de átomos negativos aguardando a estimulação que resultará da presença de um certo número de átomos positivos. Isto é preciso ser lembrado. O trabalho de evolução é baseado em dois métodos e demonstra-se como:

Involução, onde preponderam os elétrons negativos de matéria. A percentagem destes elétrons femininos é um dos segredos da iniciação e ela é tão vasta durante o estágio involucionário que a raridade dos átomos positivos é bem visível; eles são tão raros que só servem para manter a massa coesa.

Evolução, onde, devido à ação de manas, estes átomos negativos são estimulados e, ou se dissipam de volta ao reservatório elétrico central, ou se fundem com seu polo oposto e são consequentemente também perdidos. Isto resulta em: 

Síntese

Homogeneidade.

A rarefação em vez da densidade da matéria. O quarto éter cósmico, o búdico, é o plano do ar, e é também o plano de absorção para os três mundos. Esta rarefação de matéria densa (tal como a conhecemos) significa simplesmente que, no final do processo evolutivo, ela terá sido transmutada e praticamente do nosso ponto de vista será não-existente; tudo que restará serão os átomos positivos, ou certos vórtices de força que - tendo absorvido os negativos - se mostrarão como fenômenos elétricos de uma forma inconcebível ao homem no seu atual estágio de conhecimento. Esses vórtices distinguir-se-ão por

1. Intensa atividade vibratória.

2. A predominância de uma certa cor de acordo com a qualidade da exibição etérica e sua fonte.

3. Repulsão a todos os corpos de similar frequência vibratória e polaridade. Sua qualidade atrativa cessará no final de toda a evolução devido ao fato de que nada restará para ser atraído.

Durante a evolução, serão sete os vórtices em cada esquema planetário. Mais tarde, durante o período de obscurecimento, três dos vórtices se aproximarão de seu polo masculino e finalmente apenas um restará. Um procedimento semelhante poderá ser visto no homem, em relação aos seus sete centros, durante o processo de iniciação. Primeiro há sete, depois três absorvem os quatro inferiores através da interação elétrica. Estamos aqui estudando o assunto inteiramente sob o ponto de vista de nossa atual discussão. Finalmente, resta apenas o centro da cabeça, pois ele é positivo para todos os outros.

A questão da polaridade elétrica dos centros é de real dificuldade e pouco se pode dizer sobre o assunto. Porém, podemos com segurança dizer que os órgãos de geração são o polo negativo do centro da garganta, assim como o plexo solar é o polo negativo do centro do coração. A ordem do desenvolvimento dos centros, o tipo de raio e cor, aliado ao fato de que durante certas etapas do processo evolutivo, centros diferentes - como por exemplo, o centro da base da espinha - são positivos para todos os outros, incluindo o centro da cabeça, leva a uma grande complexidade do assunto.

De modo semelhante, certos esquemas planetários são positivos e outros negativos; três dos esquemas são duais, são tanto negativos quanto positivos. O mesmo se aplica a um sistema solar e, curiosamente, também aos próprios planos. Por exemplo, em relação com o esquema terrestre temos uma polaridade positiva de natureza temporária baseada no tipo de encarnação a que nosso Homem Celestial está sendo submetido no nosso planeta. Com isto queremos dizer que há encarnações masculinas e femininas pelas quais passam os Homens Celestiais assim como os homens, considerando o assunto sob o ângulo da polaridade elétrica e não sexual, como no caso do corpo físico.

Vénus é negativamente polarizada, daí tornar-se possível a misteriosa absorção pela Terra da força venusiana. De novo, nesta conexão, a questão do sexo serve para elucidar. O laço cármico entre os dois Homens Celestiais - um em uma encarnação positiva e o outro numa negativa - causou a resolução de uma velha dívida e uma aliança planetária. A Luz explodiu nos dias lemurianos sobre um número de grandes grupos da família humana quando esses dois opostos polares estabeleceram sua conexão elétrica. Foi necessário o trabalho conjunto dos dois Homens Celestiais, trabalhando nos níveis búdicos, o quarto éter cósmico, para provocar o luzir da luz de manas nos grupos causais no quinto plano gasoso cósmico, o plano mental do sistema solar. Devemos lembrar que já foi dito antes que a maioria dos homens funciona conscientemente no quinto subplano dos três planos, nos três mundos. Neles o quinto princípio está começando a funcionar, porém apenas com força suficiente para mantê-los alinhados com a força elétrica que flui do quarto éter cósmico para o subplano seguinte do cósmico físico.

É preciso ter em mente que cada plano e subplano que é numericamente aliado, está incorporando o mesmo tipo de força, e consequentemente, é da mesma polaridade.

Também, o plano astral e o plano búdico estão relacionados, como já sabemos: o astral é negativo em relação ao plano búdico. Quando a polaridade dos diferentes planos for conhecida, e quando a interação entre eles e os correspondentes planos cósmicos for apreendida, então o homem será livre, porém não antes. Quando a polaridade entre os éteres e sua relação com o todo for compreendida, a evolução humana terá percorrido seu curso. Um Mestre já resolveu o problema dos fenômenos elétricos nos três mundos, daí Sua liberdade. Mais ainda, quando a relação entre a forma negativa e o Espírito positivo for apreendida, e sua conexão conjunta com as Entidades cósmicas Que habitam todo o sistema for apreendida até um certo ponto, a liberação grupal terá sido atingida.

Talvez, ao considerar este abstruso assunto possamos ajudar a esclarecer o ponto de vista se lembrarmos que o homem é essencialmente positivo em sua própria natureza, mas seus veículos são negativos; daí ser ele a unidade central de eletricidade positiva que atrai e mantém junto a ele átomos de polaridade oposta. Quando ele fundiu e mesclou os dois polos e produziu luz de uma certa magnitude, durante qualquer encarnação em particular, magnitude essa que é determinada pelo Ego antes da encarnação, então segue-se o obscurecimento. A manifestação elétrica queima e destrói o meio e a luz desaparece; segue-se aquilo que chamamos morte física, uma vez que a corrente elétrica queima completamente aquilo que causava a objetividade, e aquilo que brilhava. Estendamos um pouco esta ideia e compreendamos que estas unidades chamadas homens (as quais são positivas no que tange a seus próprios veículos) nada mais são do que as células negativas no corpo de um Homem Celestial, e são mantidas dentro de sua esfera de influência pela força de sua vida elétrica. Tenham em mente que os Homens Celestiais são assim positivos no que tange às vidas menores, porém, por sua vez, são negativos em relação à Vida maior que Os contém.

Aqui também está demonstrada a verdade do ensinamento dado por H.P.B.

Fogo Elétrico Positivo Espírito
Fogo por Fricção Negativo Matéria
Fogo Solar Luz Os dois mesclados e assim produzindo o brilho objetivo.

Consideramos assim a questão da origem elétrica de toda manifestação em relação com os quatro subplanos superiores do sistema solar - aqueles quatro planos que são os quatro éteres cósmicos e portanto, formam o corpo de objetividade de um Homem Celestial exatamente no mesmo sentido em que os quatro éteres físicos formam o corpo etérico de um homem.

Repeti aqui esse fato, porque sua importância ainda não foi percebida pelo estudante comum de ocultismo. Este fato - quando admitido e compreendido - serve de excelente modo para esclarecer todo o assunto da evolução planetária. Chegamos agora aos três planos onde o homem funciona - os subplanos gasoso, líquido e denso do plano cósmico físico.

O assunto do akasha ficará grandemente esclarecido à medida que a ciência exotérica se aprofundar na questão dos éteres. Quando o conhecimento dos quatro tipos de éteres for acessível, quando a ação vibratória desses éteres for compreendida, e quando os detalhes a respeito de sua composição, utilização e capacidade de condutor da luz e os vários ângulos sob os quais eles podem ser estudados se tornarem conhecidos, então um conhecimento paralelo sobre os correspondentes quatro éteres cósmicos estará disponível. Muita coisa a respeito deles pode ser deduzida dos fatos já apreendidos que se relacionam aos quatro éteres físicos solares.

Por exemplo, o quarto éter (que mesmo agora está começando a ser “descoberto”) está nesta etapa caracterizado por certas coisas, das quais posso enumerar, muito brevemente, uns certos fatos:

a. É o éter usado como meio pelo raio violeta.

b. É do quarto éter que a maioria dos corpos etéricos é feita.

c. O quarto éter é grandemente a principal esfera de influência dos “devas das sombras”, ou aqueles devas violeta estreitamente ligados à evolução física do homem.

d. É a esfera etérica, onde as evoluções humana e dévica se tocarão.

e. Os corpos físicos densos são criados desta quarta esfera etérica.

f. É a esfera da individualização física. Somente quando o animal a ser individualizado estava plenamente consciente nesse subplano do plano físico é que foi possível coordenar as esferas correspondentes nos planos astral e mental e, por meio desta tríplice coordenação efetuar os necessários passos que capacitaram o quaternário a ter sucesso no seu esforço para aproximar-se da Tríade.

g. Este quarto éter em sua quarta ronda e em sua quarta cadeia tem de ser completamente dominado e controlado pela Hierarquia Humana, a quarta hierarquia criativa. Cada unidade da família humana tem que conseguir esse domínio antes do fim desta ronda.

h. É a esfera onde as iniciações de passagem são feitas e por onde se passa para as cinco iniciações do plano físico.

Muito mais poder-se-ia somar a esta lista, porém procurarei destacar apenas aquilo que pode ser facilmente reconhecido como tendo uma correspondência no plano búdico, o quarto éter cósmico. Devemos ter em mente que nosso plano físico em seus subplanos tem igualmente uma analogia com todo o plano físico cósmico.

PLANO FÍSICO CÓSMICO

1. Adi Primeiro éter cósmico 1. Subplano atômico Primeiro éter
2. Monádico Segundo éter cósmico 2. Subatômico Segundo éter
3. Átmico Terceiro éter cósmico 3. Superetérico Terceiro éter
4. Búdico Quarto éter cósmico 4. Etérico Quarto éter
5. Mental Gasoso cósmico 5. Gasoso  
6. Astral Líquido cósmico 6. Líquido  
7. Físico Cósmico denso 7. Físico denso  

Também podemos expressar com precisão o plano físico solar em analogia com os planos maiores:

PLANO FÍSICO SOLAR

Primeiro Subplano atômico primeiro éter adi físico.
Segundo subplano subatômico segundo éter anupadaka físico.
Terceiro subplano superetérico terceiro éter átimco físico.
Quarto subplano etérico quarto éter búdico físico.
Quinto subplano gasoso   mental físico.
Sexto subplano líquido   astral físico.
Sétimo subplano denso   físico denso.

No plano físico tanto cósmico como solar, o plano de buddhi é sempre o plano da compensação, ou o campo de encontro das diversidades e sua mescla - não numa unidade fundamental - mas numa unidade grupal. Deve-se isto ao fato de que o plano búdico é proeminentemente o plano que mais tem a ver com a evolução dos Homens Celestiais. O que foi anteriormente dito sobre o quarto éter físico pode igualmente estender- se ao quarto éter cósmico, e encontrar sua analogia no plano búdico. O lugar, por exemplo, do violeta no spectrum é de primordial importância em relação com os ciclos maiores, e marca o fim de um ciclo e o começo de um novo ciclo.

O plano búdico é peculiarmente o plano do violeta, muito embora todas as cores lá encontrem o seu lugar. O Senhor do Raio da Magia Cerimonial, Que incorpora o raio violeta ou hierarquia tem uma relação especial com o plano búdico. É preciso lembrar que cada Logos planetário trabalha primariamente em um dos sete planos, daí podermos inferir que Sua influência encontra sua linha de menor resistência em um ou outro plano, muito embora sua influência seja exercida em todos os planos.

Outrossim, estenda a segunda afirmação a respeito da composição etérica dos corpos dos homens até à dos Homens Celestiais, e descobrirão que assim como a maioria dos corpos etéricos humanos é composta de matéria do quarto éter, também se pode dizer que quatro dos Homens Celestiais têm Seu veículo etérico composto deste quarto éter cósmico (matéria búdica).

E mais, as duas grandes evoluções (a humana e a dévica) encontram sua unidade grupal no plano búdico, e porções de ambas as hierarquias se fundem e mesclam para formar o corpo do divino Hermafrodita. (24, 25) Anteriormente, em certos pontos fixos, elas podem aproximar-se temporariamente uma da outra.

No plano búdico podemos ver definitiva e permanente aliança. Neste plano, também os “devas das sombras” que se ocupam com a construção do esquema planetário, prosseguem em seu trabalho e assim acompanham o trabalho feito nos três mundos pelos construtores menores que trabalham com o corpo etérico do homem. Assim podem as analogias desenvolver-se, pois esta Lei da Semelhança sempre se aplica; contudo, é preciso sempre lembrar que a analogia é de natureza psíquica, e se demonstra no trabalho, atividade e qualidade, e não na identidade literal da forma.

Com o passar do tempo, o trabalho dos Homens Celestiais nas esferas etéricas cósmicas será melhor compreendido, e inteligentemente assistido por aquelas inteligências menores que - pelo estudo dos éteres físicos - eventualmente terão a chave da manifestação maior. A ciência é a serva da sabedoria, e abre a porta para aquelas infinitas regiões e para aquelas extensões cósmicas, onde se encontram Aquelas Inteligências mais vastas Que manipulam a matéria dos planos superiores, e a curvam à forma desejada, levando as vibrações assim iniciadas a serem sentidas nos mais distantes recantos do círculo-não-se-passa solar. Automaticamente então todas as vidas menores e todas as matérias mais densas são varridas para dentro dos canais e formas necessários. Vibração ou atividade inicial, luz ou atividade tomando forma e animando a forma, som, a base da diferenciação e a fonte do processo evolutivo, e cor, a diferenciação sétupla - assim é o trabalho desenvolvido. Temos estado a lidar com esses quatro em relação com um Logos solar, e igualmente com o trabalho de um Homem Celestial e do Homem, da Mônada humana.

Os estudantes precisam também lembrar-se de outro ponto que é frequentemente esquecido, que cada plano pode ser estudado e dividido de dois modos:

Primeiro. Os sete subplanos podem ser divididos em três planos superiores ou os planos abstratos, e os quatro inferiores ou planos concretos. Esta divisão é a melhor e mais puramente metafísica, pois incorpora toda a ideia do Eu, do Não-eu, e da Inteligência com sua síntese, que produz o universo objetivo, seja o sistema solar, o esquema planetário ou a encarnação humana. Quanto ao Logos, Ele é extensa e iluminadamente discutido no primeiro volume da Doutrina Secreta, onde o trabalho do Pai e da Mãe em produzir o Filho através de consciente e inteligente cooperação é tratado por H.P.B. de maneira magistral.

Em relação ao homem, podemos apreender o ponto mais facilmente se o corpo causal nos níveis abstratos do plano mental for considerado em relação com os quatro níveis concretos inferiores de onde emana a manifestação.

Segundo. Dividindo os sete subplanos nos mesmos três superiores, mas considerando o quarto plano como o plano de encontro ou conciliação, e considerando os três inferiores como os planos do esforço. Esta divisão diz respeito primordialmente ao homem.

Ver-se-á mais tarde que estas duas divisões existem em cada plano no sistema e têm sua origem na força elétrica que se mostra diferente em cada plano, porém atua em todos sob três leis: Atração ou Repulsão, Economia e Síntese. Os três planos inferiores ou subplanos atuam sob a Lei de Economia primariamente; o plano de encontro ou de união atua sob a fase da Lei de Atração. Acompanhando-as, é claro, durante a evolução, estão seus opostos, mostrando-se como Dispersão, Repulsão e Diferenciação.

A questão da manifestação elétrica do akasha nos sete planos tem de ser estudada, portanto, nas suas três principais divisões, a seguir plano por plano ou a consideração sétupla, e finalmente como os quarenta e nove fogos. O tempo todo é preciso ser lembrado que o assunto é ainda mais complicado pelo fator do tempo que traz estes quarenta e nove fogos em diferentes estágios sob diferentes esferas de influência e sob as três leis do cosmos. Assim, o mesmo fogo em diferentes períodos mostrar-se-á como luz construtiva, ou ainda, provocará combustão e eventual obscurecimento como resultado da queima.

Em relação com a manifestação da eletricidade nos planos mental, astral e físico, não nos estenderemos, uma vez que isso será mais tarde discutido tão extensamente quanto possível. É suficiente dizer que a boa lei permanece e que o que foi dado como um fato sobre um Homem Celestial nos Seus próprios planos é igualmente verdade para o homem nos quatro planos inferiores. Assim:

UM LOGOS SOLAR
1. Vibração elétrica o plano logoico ou adi.
2. Luz elétrica o plano monádico ou anupadaka
3. Som elétrico o plano da alma.
4. Cor elétrica o plano de budi.
UM HOMEM CELESTIAL
1. Vibração elétrica o plano monádico.
2. Luz elétrica o plano de atma.
3. Som elétrico o plano de budi.
4. Cor elétrica o plano mental
O HOMEM
1. Vibração elétrica plano búdico.
2. Luz elétrica plano mental.
3. Som elétrico plano astral.
4. Cor elétrica plano físico.

Precisamos lembrar aqui que antes estávamos tratando do Logos e dos Homens Celestiais como partes incorporadas de Seu corpo de manifestação. Na tabulação dada acima estamos tratando de cada um separadamente, e deve ser observado que a manifestação dos grupos de corpos causais no plano mental é a manifestação da cor de um Homem Celestial e Seu mais baixo ponto de objetividade. No homem, seu ponto mais baixo de objetividade é o quinto subplano do plano físico, uma vez que os subplanos líquido e denso não são considerados princípios do mesmo modo que o cósmico líquido e denso (correspondendo aos planos astral e físico sistêmicos) no caso de um Homem Celestial.

Já vimos que manas ou mente é o quinto princípio, ou a vibração básica do plano mental cósmico, o quinto plano; ela foi portanto o impulso que se originou dos níveis causais do plano mental cósmico, que impeliu nosso Logos solar à manifestação, do mesmo modo que a força que traz um homem à encarnação emana de seu corpo causal no plano mental do sistema solar. Vimos também que manas é aquela faculdade discriminativa que anima toda a substância, e que é também o fogo elétrico do sistema mostrando-se como atração e repulsão, com tudo que está envolvido nessas duas palavras. No mais amplo sentido da ideia, as Leis de Economia e de Síntese são apenas divisões daquela mesma lei cósmica da qual Atração e Repulsão são também manifestações. Esta lei cósmica, demonstrando-se assim de modo tríplice, pode ser chamada (por falta de um termo melhor) a Lei do Ser, e é de natureza tão incompreensível para a mente finita do homem que ele pode senti-la apenas parcialmente através de seus três ramos acima mencionados.

3. Manas é aquilo que produz coesão

Chegamos agora à nossa terceira definição: O princípio manásico é acima de qualquer outra coisa, aquele algo coesivo que permite a uma Entidade (seja Logos, Homem Celestial ou homem) trabalhar:

a. Através da forma, e assim existir.

b. Por meio de desenvolvimento progressivo ou evolução cíclica.

c. Em certos planos que são, para a entidade em questão, o campo de batalha da vida e o campo de experiência.

d. Pelo método de manifestação, que é um crescimento gradual de uma pálida e distante aurora através de um crescente esplendor de luz até um brilho de refulgente glória; então através de uma firme meia luz até o obscurecimento final. Aurora, dia, meio dia, entardecer, noite - essa é a ordem para o Logos, para um Logos planetário e para o homem.

Se estes quatro pontos acima foram cuidadosamente estudados, ver-se-á que eles são bastante abrangentes e corporificam os quatro pontos que, por enquanto, são os únicos disponíveis para o homem nesta quarta ronda.

O homem considera a si mesmo como um agregado sintético de corpo físico, natureza emocional e mentalidade, contudo sabe que é mais do que esses três, e reconhece-se como aquele que utiliza a forma, a emoção e a mentalidade mantendo-as todas coesamente juntas de modo que ele é uma unidade. Um Logos planetário faz o mesmo, com a diferença de que manas não é o meio que faz dele um todo coeso. Devido à sua avançada etapa de desenvolvimento, a sabedoria é para Ele o fator dominante. Um Logos solar alcança através da Vontade o que um Logos planetário alcança através da sabedoria ou budi, e o homem (em sua pequenina escala) através de manas. Todavia, como tanto o Logos planetário como o homem nada mais são do que partes do seu todo maior, o fogo elétrico da vontade permeia a todos também, mesclando-o com o fogo solar de budi e atiçando os fogos da matéria. Em todas estas distinções e diferenciações é preciso lembrar que elas não existem sob o ponto de vista logoico, mas são apenas para ser afirmadas em relação aos corpos menores que estão incluídos no círculo-não-se-passa solar.

Um homem é uma unidade coesa em manifestação objetiva por períodos muito breves no plano físico simplesmente porque, por enquanto, ele trabalha somente através de manas e não através da sabedoria. Consequentemente, seus ciclos transcorrem rapidamente e desaparecem como um relâmpago na noite. Um Logos planetário, que possui manas aperfeiçoado e trabalha através da sabedoria, tem ciclos mais longos, e sob o ângulo de visão do homem persiste por eons. Sua vida é a base da comparativa permanência dos ciclos egoicos do homem. O ciclo de objetividade de um Logos solar persiste durante o maior mahamanvantara ou ciclo solar, porque ele está baseado na vontade assim como na sabedoria e manas. Portanto, fica claro que

a. Manas ou inteligência é a base da manifestação separativa do homem.

b. Sabedoria ou budi é a base da manifestação grupal de um Homem Celestial.

c. Vontade é a base da Vida Una que sintetiza todos os grupos.

Por conseguinte, ao estudar este Fogo da Mente, é preciso lembrar que é isso que o homem está desenvolvendo e com o qual ele está aprendendo a trabalhar, mas que é isso também aquilo que um Homem Celestial já desenvolveu num sistema anterior; isso é para ele tão automático em sua ação como é a atividade subconsciente dos órgãos físicos de um homem.

4. Manas é a chave para o quinto reino da natureza

Podemos também definir manas como a chave para a porta através da qual é feita a entrada para o quinto reino da natureza, o reino espiritual. Entra-se em cada um dos cinco reinos por meio de uma chave, e em relação aos dois primeiros reinos - o mineral e o vegetal - a chave ou método pelo qual a vida escapa para o reino superior é tão inexplicável para o homem na sua presente etapa de apreensão inteligente que não pararemos aqui para considerá-la. Em relação ao reino animal podemos dizer que a chave por onde se efetua a entrada no reino humano é o instinto. Nas etapas finais da evolução animal e à medida que o animal se separa cada vez mais da alma grupal , este instinto é transmutado em mentalidade, ou naquela mente embrionária que está latente no homem-animal, e que simplesmente necessitava da vibração estimuladora que emanou do Primário da Terra para tornar-se algo definitivamente humano. É preciso ter sempre em mente que o método de individualização neste globo não foi o método seguido em outros, e que muitas das presentes unidades avançadas da humanidade individualizaram-se normalmente, e através da força impulsionadora da própria evolução. Para nos expressarmos tanto quanto possível em termos de fogo, podemos dizer que eles encontraram seu polo elétrico oposto através da atividade do instinto animal, e pela mescla dos dois foi produzido um ser humano - a união dos três fogos no veículo causal.

O homem passa para o quinto reino através da transmutação da faculdade discriminativa da mente a qual - como na individualização do animal - causa numa certa etapa uma individualização espiritual que é a correspondência, em níveis superiores, daquilo que transpirou nos dias lemurianos. Temos pois:

Instinto - A chave do reino animal para o reino humano, ou do terceiro para o quarto reino.

Manas - A chave do reino humano para o reino espiritual, ou do quarto reino para o quinto reino.

Mais alto do que isso não podemos ir, pois a transmutação de manas prossegue, e muito mais ainda resta a ser feito.

5. Manas é a síntese de cinco Raios

Podemos oferecer uma outra definição muito embora sua dificuldade venha a tornar-se uma perplexidade para o estudante.

Manas é a unificada faculdade de quatro dos Homens Celestiais, sintetizados através de um quinto Homem Celestial no terceiro plano do sistema. Estes cinco Homens Celestiais eram a corporificação logoica em um sistema anterior e alcançou a plenitude da vida manásica. Sua vida sintética é aquela que é primariamente compreendida quando falamos de Brahma, essa Entidade Cósmica Que é a soma total da inteligência ativa logoica. Por falta de um termo melhor, nós Os chamamos os Senhores dos quatro Raios menores, os Quais encontram Sua síntese através do terceiro Raio de Atividade. Na tentativa de expressar os princípios que Eles incorporam, Eles têm sido chamados

1. O Senhor da Magia Cerimonial.
2. O Senhor do Idealismo Abstrato ou Devoção.
3. O Senhor da Ciência Concreta.
4. O Senhor da Harmonia e Arte.

Esses quatro funcionam através do quarto éter cósmico, e têm veículos de matéria búdica. Eles mesclam-se com a vida maior do Senhor do terceiro Raio de Aspecto nos níveis átmicos, e esses quatro (juntamente com o Raio sintético) formam a totalidade da energia manásica. Eles constituem a vida dos cinco planos inferiores. Eles são os cinco Kumaras, restando dois perfazendo os sete Kumaras ou Construtores do universo. Estes cinco têm sido chamados os cinco Filhos nascidos da mente de Brahma. Manas, portanto, é o efeito psíquico de Seu trabalho grupal unificado, e revela-se de diferentes modos de acordo com as unidades envolvidas, as formas animadas e os planos em questão. Eles demonstram-se predominantemente nos cinco subplanos inferiores de cada plano, e este é um fator a ser lembrado em relação com as principais iniciações de manas. Não obstante - uma vez que Eles são a soma total do terceiro aspecto, o aspecto Brahma - Sua principal esfera de influência é na mais inferior, ou terceira divisão do universo manifestado, ou nos planos mental, astral e físico.

Sugeriria aqui uma terceira divisão dos principais planos do sistema que seria de grande interesse para o verdadeiro estudante de ocultismo

Primeiro Logos Mahaedeva Aspecto Vontade Primeiro Plano.
Segundo Logos Vishnu Aspecto Sabedoria Segundo, Terceiro, Quarto.
Terceiro Logos Brahma Inteligência Quinto, Sexto, Sétimo.

Nestas cinco definições de manas demos margem a muito pensamento e muita coisa foi sugerida para aqueles que têm ouvidos de ouvir. Muito mais explicações poderiam ser dadas, porém nós visamos iniciar o estudante a pensar por si mesmo e procuramos vê-lo definir essas ideias em suas próprias palavras.

6. Manas é a vontade inteligente ou propósito de uma Existência

Manas pode finalmente ser definida como a vontade inteligente e o propósito ordenado de toda entidade autoconsciente. Eu recomendaria com insistência que o estudante tivesse em mente certos fatos básicos que servirão para manter clara a sua mente, e que lhe permitirão compreender um pouco mais do lugar que este fogo da mente mantém no cosmos e no sistema solar e, não é preciso dizer, também em sua vida - o reflexo dos outros dois.

Ele deve lembrar sempre que manas é um princípio do Logos, e é necessariamente sentido em todas aquelas evoluções que são uma parte de Sua natureza, porém está ligado especialmente aos centros da garganta e da cabeça; ele é o fator inteligente ativo que capacita um Logos solar, um Logos planetário ou Homem Celestial e um ser humano a:

a. Usar inteligentemente uma forma ou veículo.
b. Construir faculdade no corpo causal.
c. Colher o benefício da experiência.
d. Expandir a consciência.
e. Progredir em direção a uma meta específica.
f. Discriminar entre dois polos.
g. Escolher a direção à qual sua atividade se inclina.
h. Aperfeiçoar a forma assim como usá-la.
i. Obter o controle da substância ativa, e encaminhar suas forças para os canais desejados.
j. Coordenar os diferentes graus de matéria, e sintetizar as formas utilizadas até que cada uma e todas demonstrem uma linha unânime de ação e expressem, simultaneamente, a vontade do Morador Interno.

Todos estes fins são o resultado do desenvolvimento manásico, e talvez o estudante possa captar melhor a ideia subjacente, se ele se conscientizar que

a. O Espírito emprega manas em tudo que diz respeito à matéria, à substância elétrica, ou o akasha ativo.

b. O Espírito emprega budi em tudo que diz respeito à psique, aquilo que se relaciona à alma do mundo, à alma de um indivíduo, ou à alma de todas as formas.

c. O Espírito emprega vontade ou atma em tudo que diz respeito ao todo, a ele próprio, considerando a essência e o Self como puro espírito, distinto do espírito-matéria.

No primeiro caso, a qualidade distintiva de manas é a discriminação que capacita o Espírito a fazer a diferença entre:

1. O Eu e o Não-Eu.
2. Espírito e Matéria.
3. Os planos e os subplanos.
4. Os diferentes graus de matéria atômica no sistema.
5. Vibrações, engendradas pela vontade, trabalhando através do amor-sabedoria, e energizando a substância.
6. Tudo que diz respeito às formas de todos os tipos e em todos os tipos de existência essencial.

No segundo caso, o princípio búdico tem como sua qualidade distintiva o amor, demonstrando-se como sabedoria, trabalhando através do amor e produzindo:

1. Unidade entre todos os Eus.
2. Coesão grupal.
3. Qualidades que são distintamente segundo a linha daquilo que chamamos amor.
4. Trabalho efetivo em conexão com a evolução, ou os fundamentos do trabalho hierárquico.

No terceiro caso, o Espírito emprega o aspecto vontade, ou atma (no homem) que tem, como traço distintivo, aquela força de coesão que mantém o propósito da entidade sempre em vista, desenvolvendo-o em forma substancial através do amor.

Eu destaquei estas distinções porque isto serve para mostrar o alcance, e igualmente as limitações, do princípio mental ativo, tornando- o um pouco mais claro para o estudante. Na Câmara da Ignorância, o lado acumulativo de manas e sua habilidade para armazenar e adquirir conhecimento e informações estão sendo desenvolvidos. Um homem, por exemplo, obtém fatos, e aplicação, e dá início a vibrações que têm de ser resolvidas inteligentemente. O lado aquisitivo deste princípio está sendo mostrado. Na Câmara do Aprendizado, o lado discriminativo está sendo desenvolvido, e o homem aprende não só a escolher, mas a descartar, e ele começa a mesclar os dois polos inteligentemente. Na Câmara da Sabedoria, ele também descarta, e perfeitamente mescla os dois polos, assim produzindo aquele algo objetivo que nós chamamos luz. Assim mostra-se o lado iluminador de manas. O homem torna-se um criador inteligente, e depois de passar pelas quatro iniciações maiores, ele já

1. Desenvolveu perfeitamente o aspecto Brahma, o qual, como mencionado anteriormente, funciona primariamente nos três mundos. Ele é o aspecto da inteligência ativa.

2. Alcançou o ponto de desenvolvimento no qual um Homem Celestial, o Divino Manasaputra, começou este círculo de manifestação que chamamos um sistema solar.

3. Transmutou manas em sabedoria ou amor.

4. Sintetizou os Raios de Atividade ou Inteligência e está começando a mesclar esta síntese com a síntese superior de amor-sabedoria.

Resumindo tudo em termos de fogo: O fogo da matéria tem ardido à perfeição, e a atividade vibratória do homem tem sido harmonizada para sincronizar-se com a de um Homem Celestial, desse modo capacitando o homem a funcionar conscientemente, ou tornar-se vitalmente ativo no plano búdico.

O fogo da mente mesclou-se com o fogo da matéria e estimulou a um ponto tal que provocou a liberação da entidade, o homem, dos três mundos, e ocultamente “obscureceu” sua manifestação nos três planos exatamente do mesmo modo que a manifestação de um Logos “sai” (ocultamente) quando os fogos são suficientemente ferozes. No que tange ao fogo do Espírito, ou puro fogo elétrico, este é finalmente sintetizado com os outros dois e provoca o escapamento da vida para outro plano cosmicamente considerado.

UM HOMEM

a. A mescla do fogo da matéria e do fogo mente libera dos três mundos.

b. A mescla do fogo elétrico com os outros dois fogos provoca a liberação dos cinco planos inferiores, e capacita o homem a funcionar conscientemente no plano físico cósmico.

UM HOMEM CELESTIAL

a. A mescla do fogo da matéria e da mente libera dos três planos de Sua manifestação.

b. A mescla do fogo elétrico em Seu caso provoca escape do círculo-não-se-passa planetário e capacita-O a funcionar conscientemente no plano astral Cósmico.

UM LOGOS SOLAR

a. A mescla do fogo da matéria e da mente libera-O do círculo-não-se-passa solar, e dá-Lhe a liberdade do cósmico físico e astral e dos subplanos inferiores do plano mental cósmico.

b. A mescla do fogo elétrico com os outros dois capacita-O a funcionar conscientemente no Seu corpo causal, assim correspondendo ao trabalho do Homem nos três mundos.


Notas:

20 Manas é a individualidade ou o Ego espiritual da Tríade superior, e a personalidade ou ego cármico do quaternário inferior. Manas é o pivô da estrutura humana ou o centro ao redor do qual giram as partes espiritual e material”. “A mente inferior é apenas um raio de manas superior que penetra o tabernáculo de carne para iluminar o ser e dar-lhe pensamento, desejo e memória.” “Por ser manas o ponto de mutação no ciclo é que H.P.B. o considera sob dois aspectos - superior e inferior - o superior sendo aquele que atinge e experimenta as alturas espirituais, e o inferior, a alma dos 3 inferiores, o triângulo que completa a corporificação. Manas é, pois, o campo de batalha de forças contidas no microcosmo... A etapa de evolução que nós já alcançamos é exatamente o ponto de partida da luta maior”. Alguns Pensamentos sobre o Gita.
21 Eletricidade: ...“Não conhecemos fenômeno algum na natureza - totalmente separado seja do magnetismo ou da eletricidade - uma vez que onde há movimento, calor, fricção, luz, o Magnetismo e seu Alter Ego (segundo minha humilde opinião) - a eletricidade sempre aparecerá, seja como causa ou efeito - ou melhor, como ambos, se esquadrinharmos sua manifestação até à origem. Todos os fenômenos das correntes da Terra, o magnetismo terrestre e a eletricidade atmosférica, devem-se ao fato de que a Terra é um condutor eletrificado, cujo potencial está sempre mudando, devido à sua rotação e seu movimento orbital anual, o sucessivo resfriamento e aquecimento do ar, a formação de nuvens e chuva, tempestades, ventos, etc. Isto pode ser encontrado em algum livro-texto. Porém, a Ciência relutaria em admitir que todas essas modificações são devidas ao magnetismo Akasico incessantemente gerando correntes elétricas que tendem a restaurar o equilíbrio”. ...”0 Sol não é nem um sólido nem um líquido, nem um brilho gasoso, mas sim uma gigantesca bola de Forças eletromagnéticas, a casa de força da Vida e Movimento universais, a partir do qual este último pulsa em todas as direções, alimentando parte do minúsculo átomo como o maior dos gênios com o mesmo material até o fim do Maha Yuga.” Makalma Letters to A. P. Sinnett p. 160, 165.
22 D. S. I., 567; D.S. II, 258.
23 “Através da meditação perfeitamente concentrada na luz na cabeça, vem a visão dos Mestres que já alcançaram a realização.” “Reza a tradição que há um certo centro de força na cabeça, talvez a glândula pineal, que alguns dos filósofos orientais supõe ser a morada da alma - um centro que é uma espécie de porta entre o homem natural e o espiritual. É o lugar daquela mais sábia consciência por trás da parte que olha para fora na parte frontal da cabeça; aquela melhor e mais sábia consciência atrás da cabeça que vê as coisas espirituais, e procura impressionar a visão espiritual na consciência voltada para fora na parte anterior da cabeça. É o homem espiritual procurando guiar o homem natural, procurando levar o homem natural a preocupar-se com as coisas de sua imortalidade. Isto está sugerido nas palavras já citadas do Upanishad. “Lá, onde a divisão do cabelo se volta estendendo-se para cima para o topo da cabeça; tudo que pode soar muito fantástico até que chegue o entendimento”. “Diz-se que quando este poder está plenamente desperto, ele traz uma visão dos grandes Companheiros do homem espiritual, aqueles que já alcançaram, atravessando para a distante margem do mar da morte e renascimento. Talvez seja a esta divina visão que o Mestre se referiu quando disse: “Aconselho-os que recebam de mim a visão para que possam ver.” — Yoga Sutras de Patanjali, livro III, 32. (C. Johnston’s Edition)
24 Os Pares de Opostos: - - Da Ciência de Organização Social, de Bhagavan Das.
25 O Divino Hermafrodita é aquele grande Ser, planetário ou solar, que manifesta em Si Mesmo o par de opostos.
26 "Uma alma grupal. É uma coleção de tríades permanentes num envoltório tríplice de essência monádica. As tríades permanentes são um reflexo nos planos inferiores das Tríades espirituais superiores. Esta descrição aplica-se a todos os grupos de almas funcionando no plano físico, mas não dá ideia da extrema complexidade do assunto”. Extraído de Um Estudo sobre a Consciência de Annie Besant.
27 D. S. I, 119,493; II, 111, 112.

Início