Navegação

AS SEIS ETAPAS DO DISCIPULADO


Sexta Parte

Etapa III O Discipulado Aceito

Não é minha intenção neste pequeno conjunto de Instruções me ocupar com a Etapa do Discipulado Aceito. Muito tem sido escrito sobre esta etapa. Eu cobri todos os ângulos práticos em meus muitos livros e não há nada a ser ganho com repetição. Os livros sobre discipulado publicados pela Sociedade Teosófica tratam adequadamente do Caminho Probatório; Eu tratei em detalhe com o Caminho do Discipulado.

Os contatos que se tornam possíveis no Caminho do Discipulado Aceito são bem conhecidos, mas não podem ser descritos em muitos detalhes. Eles variam de acordo com a pessoa e o raio. Gostaria apenas de pedir-lhes para terem esses modos de abordagem em mente, lembrando que eles ocorrem em diversos graus de clareza e em vários estágios no Caminho. Eles são como você sabem:

1. Uma experiência vívida em sonho.
2. Um ensinamento simbólico.
3. A forma mental de um Mestre.
4. Um contato direto com o Mestre na meditação.
5. Uma entrevista no Ashram de um Mestre.

Os três primeiros são mais geralmente a experiência do discípulo em prova. Os dois últimos são experimentados pelo discípulo aceito. Têm suas contrapartes astrais ou psíquicas inferiores. Neste caso, nem tudo é miragem e ilusão e não é, basicamente, repreensível, pois é - na realidade - a semente ou a garantia de futuras experiências inevitáveis no Caminho. Há pessoas que veem formas mentais dos Mestres. Para elas formas-pensamento existem, elas recebem ensinamentos simbólicos no plano astral ou nos estados de sonho. Os iniciantes e os inexperientes são, então, aptos a fazer uma de duas coisas: sobre-estimar a experiência e acreditar que ela indica um alto desenvolvimento espiritual; eles começam a apoiar-se sobre a experiência e substituir este acontecimento astral pela realidade futura ou o descartam como psiquismo inferior indesejável, esquecendo-se que o assim chamado psiquismo inferior só é assim quando é errônea a interpretação e o uso da experiência. É tarefa do discípulo aceito ajudar na interpretação, indicar a direção e apontar o significado da experiência ao neófito. Trabalhadores no campo espiritual devem ter este cuidado em mente e lembrar-se que - como resultado da guerra, da tensão e da aspiração para a Nova Era - esses sonhos e visões, esses episódios de ensino simbólico, estes contatos com formas-pensamento vão aumentar constantemente e são indicativo de crescimento e de expansão. Sem direção, sem explicação e mal interpretado ou com zombaria e ridicularizados, eles podem dificultar muito e podem ser obrigados a descerem para a categoria do verdadeiro psiquismo inferior; corretamente interpretados e explicados, podem constituir uma série de revelações graduadas no Caminho para a luz; eles existem então, como garantia de futuros conhecimentos e como indicadores de uma realização relativa. Mas não são a realidade, quando astralmente focalizados.

Os discípulos precisam ter sempre em mente que eles crescem dando solução às suas próprias perguntas; a tarefa do Mestre não é responder a perguntas que, com um pouco de tempo ou reflexão, o discípulo pode responder a si mesmo, mas sugerir ou incutir na mente discípulo o tipo de questão que justifique sua reflexão e, em seguida, estimular sua mente abstrata de modo que ele possa com êxito encontrar a resposta.

Vocês podem ver, portanto, o quão importante todo este problema de perguntas pode ser e como, no Ashram do Mestre ou no grupo, a capacidade de resposta dos membros às perguntas, formuladas ou pelo discípulo individual ou pelo grupo como um todo, e as respostas a estas questões, tem um efeito condicionador sobre o grupo. É aqui que entra o trabalho particular do Mestre - estimular o Ashram a formular aquelas perguntas que levarão à revelação. Um Mestre tem sempre duas coisas em conta: primeiro, a condição do grupo, que é dependente da vibração conjunta ou nota de todos os membros do Ashram, na medida em que trabalham juntos e, segundo, o período em que o grupo está em atividade. Para isto deve ser adicionada a total capacidade de resposta de todo o Ashram. Uma das dificuldades enfrentadas por todos os ashrams (considerando-os como um todo) é absorver novos membros e discípulos, individualmente ou em grupos. Uma indagação que necessariamente se coloca é: Como pode um grupo dentro de um Ashram (constituído de discípulos relativamente novos e principiantes no Caminho do Discipulado Aceito) tornar-se progressivamente sensível à vibração do Ashram como um todo e ao Mestre do Ashram?

Esta questão, na realidade, encarna o principal problema existente entre a personalidade e a alma, entre o Mestre e o discípulo e entre a humanidade e a Hierarquia. É basicamente uma questão de afirmação da unidade essencial e a cessação da separatividade. Os discípulos em sua consciência têm que aprender a evitar a diferenciação entre os aspectos do Ashram, interno e externo, e entre os poucos membros do Ashram que eles podem conhecer e reconhecer, e o grande número que permanece desconhecido para eles. Um Ashram é um grupo ou equipe de discípulos, iniciados de diversos graus, discípulos mundiais e neófitos no início do Caminho do discipulado. Os discípulos não devem pensar em termos de Ashrams diferentes, mas em termos de Ashram como um todo.

A chave para esta realização, embora não pareça, é Intensidade. A intensidade, ou trabalhar a partir de um ponto de tensão, produz a maré da revelação, e é então possível a um discípulo aprender em um só dia o que poderia levar meses e até anos para tanto. A tensão, quando corretamente centrada, é o grande Poder de liberação. Muitos discípulos enfocam a tensão erradamente e liberam energia na direção errada e (se posso expressá-lo de forma tão inadequada) de local errado. A correta tensão é produzida primeiro pela correta orientação, o que exige um verdadeiro sentido de valores e estar livre daquelas preocupações menores que produzem extensão em vez de tensão. Se vocês estão (para dar uma ilustração muito usual) preocupados com suas condições físicas, vocês não vão experimentar a tensão que vão fazer de vocês um centro magnético de poder e amor; se vocês estão preocupados com as falhas de outras pessoas ou com as ideias que elas têm sobre vocês, vocês vão, novamente, deixar de experimentar a tensão que libera. Será de grande importância para vocês descobrirem onde estão as suas "extensões" e, em seguida, retirarem-se internamente para o ponto de tensão a partir do qual vocês podem dirigir a energia da alma consciente e efetivamente.

Este é o verdadeiro trabalho esotérico. A maioria dos discípulos nem sequer são sessenta por cento eficaz, porque os seus pontos de tensão estão espalhados por toda a personalidade e não centrados onde o ponto de tensão individual deve estar. Cada um tem que descobrir esse ponto de tensão espiritual por si mesmo. A razão que os discípulos não são sensíveis ao Mestre, à vida do Ashram e a uns aos outros é que eles são estendidos e não tensos, pois estão trabalhando e vivendo na periferia da consciência, e não no centro. Seu serviço, portanto, é parcial; sua consagração é fraca e eles estão dominados pela inércia, pela falta de interesse pelos outros e por muitas preocupações pelo aspecto forma da vida.

Mais uma pergunta pode ser considerada aqui, tratando-se de uma frase que tenho deliberadamente utilizado várias vezes nessas conversações: Qual é a distinção entre amor e vontade de amar? É uma pergunta constantemente feita nos primeiros estágios do caminho do discipulado. É uma questão muito reveladora e é baseada num senso de necessidade individual e também sobre a necessidade do grupo. Indica também uma análise penetrante que levou quem pergunta ao ponto em que conhece a diferença entre a teoria e os esforços associados com uma manifestação espontânea daquilo que é.

A vontade de amar envolve o reconhecimento da limitação, do desejo, da exigência de resultado e da aspiração intensa de realmente amar. Não indica o fluxo de energia de Shamballa por meio da alma, cuja natureza intrínseca é o amor espontâneo. Onde há uma determinação de ser amoroso, surgem certas atitudes - sejam naturais e pertencentes a uma personalidade bem desenvolvida ou forçadas através da atenção ao mandato da alma. O discípulo sabe que é desprovido de amor porque está constantemente isolado e não identificado com os outros; irrita-se com seus irmãos: os critica, se sentindo superior a eles, ou os observando e dizendo: "Eles estão errados, mas eu estou certo; eles não entendem, mas eu sim; eu os conheço, mas eles não me conhecem; devo ser paciente com eles", etc, etc. Durante esta fase, a atitude é definitivamente a da vontade de amar, unida a uma profunda compreensão daquilo que dificulta a expressão do amor apresentada pelos outros, como também por nossos próprios hábitos de pensamento. Isso tudo é uma forma de egocentrismo. O verdadeiro jeito de amar é refletir e meditar profundamente e constantemente sobre a importância e o significado do amor, da sua origem, sua expressão através da alma, as suas qualidades, metas e objetivos. A maioria da reflexão realizada pelo aspirante é baseada em sua compreensão inata de que ele realmente não ama na forma livre e espontânea do espírito. O discípulo é, portanto, forçado a depender de uma posição egocêntrica em que ele se sente: "Agora eu estou amando; agora eu não estou amando; agora eu preciso tentar e amar". No entanto, nenhuma dessas atitudes é realmente verdadeiro amor nem o seu resultado é uma expressão de amor, porque o discípulo se identifica com ele mesmo e centrado na personalidade. O amor nunca é produzido, se posso expressá-lo assim, na natureza inferior, é um livre e desimpedido fluxo da natureza superior.

O amor é espontâneo e contém sempre o espírito livre de Cristo. Eu lembraria que nunca houve uma melhor descrição da natureza do amor do que aquele dado pelo iniciado Paulo, embora a tradução de suas palavras esteja defeituosa, por vezes. Estudem essas passagens no Novo Testamento em que ele define o amor. Desistam de enfatizar a vontade de amar e enfatizem em suas próprias consciências a necessidade que outros têm por compreensão, compaixão, interesse e ajuda. A costumeira solidão de todos os discípulos é frequentemente incidental ao fato do egocentrismo de todos aqueles com os quais entram em contato e também a preocupação intensa do neófito com o seu próprio crescimento. O clamor do neófito é: "Diga-me Diga-me. Então eu mudarei. Aceitarei qualquer coisa que me for dito, mas diga-me." O clamor do discípulo é: "Ajudem no trabalho. Esqueçam-se de vocês mesmos. O mundo precisa de vocês". Ainda assim, muitos discípulos estão fechados dentro de si, escondidos por trás da parede do eu pessoal e pouco fluxo de amor verdadeiro está presente. Até abrirem caminho para fora desse obstáculo e amarem verdadeiramente, sua utilidade está prejudicada.

Temos considerado brevemente o estágio do Discipulado Primário e do Discípulo que está na Luz. Estes estágios, na atualidade, ficaram para trás para um grande número de seres humanos. É necessário, no entanto, reviver o efeito destas duas experiências e a necessidade de fazê-lo está por trás de grande parte do trabalho que está sendo feito por discípulos e instrutores neste momento. Muitas outras pessoas estão hoje passando pelo estágio do Discipulado Aceito. A tônica desta fase é, como bem sabem, o estabelecimento de contato com o Mestre; e a tarefa do Mestre, em primeiro lugar e tecnicamente, é evocar a resposta direta e a reação consciente do discípulo. Junto com essas reações, o Mestre espera por um esforço por parte do discípulo para ser impessoal em suas relações, tanto com Ele e com seus condiscípulos; impessoalidade é o primeiro passo na estrada para o amor e entendimento espiritual. O esforço da maioria dos discípulos sinceros geralmente se concentra em amar uns aos outros e nisto (para usar uma antiga metáfora) colocam o "carro diante dos bois." Seu esforço deve ser o de alcançar, antes de tudo, a impessoalidade nas suas relações para, quando esta tiver sido alcançada, a crítica desaparecer e o amor poder fluir.

O Mestre também espera por um esforço por parte dos seus discípulos para trabalhar numa escala maior e mais generosa em relação à sua obra no mundo dos homens, deixando-os livres para trabalhar como podem escolher, mas Ele certamente espera que o esforço se faça ao longo das linhas das atividades específicas que constituem a Sua intenção. Para realizar este esforço vital e estrênuo, deve haver a capacidade de se concentrar no trabalho e suas necessidades e desenvolver o poder de cooperar com aqueles que também engajaram em trabalhos similares. Isso, novamente, envolve impessoalidade e enfoque correto. O Mestre está hoje à procura de dedicação às necessidades da humanidade nestes dias de agonia humana, o que implica sensibilidade à dor do mundo como é demonstrada a cada dia nos assuntos mundiais, que exige também uma "divina indiferença" aos acontecimentos externos na vida do pequeno eu e um senso de proporção que capacita o discípulo a ver os seus pequenos assuntos pessoais - físicos, emocionais e mentais - em termos do todo. Assim, novamente chegamos à impessoalidade - desta vez impessoalidade às reações próprias do homem.

O Mestre tem, portanto, necessariamente que perguntar a Si mesmo se o dispêndio de tempo e energia que Ele dá aos membros de Seu grupo ou Ashram é corretamente justificado, e se, como resultado, o grupo tem "vivificado" a incrementar o serviço, e está mais estreitamente unido pelos laços da comunhão ashrâmica e mais descentralizado, e menos um grupo de personalidades dedicadas e mais um grupo de almas viventes.

A impessoalidade tem também de ser desenvolvida em conexão com o Próprio Mestre. Ele não está ocupado em fazer Seu grupo de discípulos satisfeitos com eles mesmos, o seu estatuto ou serviço. Ele frequentemente coloca a ênfase (em Seus poucos e raros contatos com seus discípulos) sobre suas falhas e limitações. Ele não apenas dá-lhes um fluxo constante de ensinamento e aumento da oportunidade de servir. Sua obra é principalmente ajudá-los a retirarem-se do aspecto forma da vida e adaptá-los a passar por certas grandes expansões de consciência. Ele dá por certo a real natureza da dedicação e do desejo deles para servir. Isso ele tem demonstrado ao recebê-los em Seu grupo de discípulos. Quando faz isso, Ele assume também a responsabilidade de prepará-los para a iniciação. Não faz parte dos deveres do Mestre dar tapinhas nas costas dos discípulos ou felicitá-los pelo trabalho realizado e os progressos alcançados. Ao contrário, Ele tem a tarefa de assistir estreitamente a nota ou vibração deles e de indicar onde alterações devem ser feitas na atitude e expressão, onde é adequado a intensificação da vida espiritual e onde os ajustes da personalidade poderiam conduzir a uma maior liberdade e, portanto, a serviço mais eficaz. Se este processo, quando aplicado por Ele evoca ressentimento e decepção neles, então a indicação é que eles ainda estão mergulhados em reações pessoais.

Outra coisa que os discípulos são propensos a esquecer é que o Mestre tem que proteger o Ashram como um todo das reações daqueles que estão aprendendo a trabalhar em pequenos grupos supervisionados e em cooperação com seus irmãos mais experientes. Às vezes discípulos tornam-se desanimados - a partir de uma natural morbidez, egocentrismo, letargia e, às vezes, boas intenções - e se esforçam para demitir-se do Ashram ou grupo. Isso eles só podem fazer exotericamente, pois o vínculo esotérico sempre persiste, embora possa ser temporariamente neutralizado pela necessidade de o grupo maior se proteger de algum componente em seu meio. Os membros de um Ashram e discípulos aceitos estão sempre engajados no trabalho mundial e de forma eficaz. Os recém-chegados e principiantes têm de ser treinados para participar nesse trabalho e amplo limite de operações é sempre providenciado para esse fim.

Chegam determinados períodos quando os discípulos têm de ser confrontados com perguntas claras e definidas, e na resposta descobrem a si mesmos e a extensão da capacidade produtiva da demanda do seu serviço. Algumas dessas questões podem ser expressas da seguinte forma:

Quão eficaz é o meu trabalho em relação à minha esfera de atividade?

Quão eficaz é o meu pensamento e planejamento em relação ao que pode estar à frente no futuro imediato? Temos um exemplo disto hoje, em conexão com os planos para um mundo pós-guerra e a necessidade de inteligente atividade de reabilitação espiritual.

Que resultados posso reconhecer como o fruto do meu trabalho?

Sinto que meu trabalho tem sido satisfatório do ponto de vista da minha alma e, incidentalmente, do meu Mestre?

Tenho trabalhado com impessoalidade em relação aos meus condiscípulos e colegas de trabalho, não importando a sua condição?

Tenho preservado o necessário espírito de amorosa cooperação?

Reconheço sinceramente as minhas próprias limitações e dos meus condiscípulos e sigo em frente com aqueles que estão servindo ao meu lado, sem críticas e em silêncio?

Percebo exatamente onde estou? A quem posso ajudar? E a quem devo procurar, por exemplo, ajuda e compreensão?

Uma das primeiras lições que um discípulo deve aprender é reconhecer o que é ocultamente chamado de "progressão hierárquica." Isso permite que o discípulo se coloque conscientemente no ponto em que a evolução e o desenvolvimento espiritual o trouxe e, portanto, reconhecer aqueles a quem ele pode ajudar do ponto de vista de sua maior experiência e aqueles a quem ele deve procurar por semelhante ajuda.

Esta é a dura primeira lição. O neófito é sempre mais conscientemente convencido que é o discípulo experiente. Foi a necessidade da compreensão deste fato da progressão hierárquica que me levou a escolher os seis estágios do discipulado como o nosso tema de estudo. Ser um discípulo não significa que todos dentro do Ashram estão no mesmo patamar da escada da evolução. Não é assim. Um Ashram é composto de todos os graus, desde um discípulo que está dando seus primeiros passos no caminho árduo de treinamento, até o discípulo que é um Mestre de Sabedoria. Esta progressão hierárquica é algo que justifica uma análise cuidadosa. Gostaria de lembrar-lhes da Lei que afirma que "nós crescemos por meio de nossos reconhecimentos." Um reconhecimento, quando é visto como um aspecto ou parte fracionária de um todo maior, é a semente de uma maior expansão de consciência. Uma expansão estabilizada de consciência conota iniciação. Esta é uma declaração oculta de grande importância.

É essencial que os discípulos cultivem a atitude de reconhecimento espiritual, e assim fazendo vão perceber suas vidas grandemente enriquecidas. O contato com discípulos, iniciados e Mestres é sempre evocador no resultado. O poder que eles exercem normalmente, e inconscientemente, tem um efeito duplo. Tira o melhor e evoca o pior enquanto apresenta situações com as quais o discípulo deve lidar. Todo discípulo é um ponto focal de poder em algum grau. Quanto mais avançado o discípulo, maior a força ou energia que irá irradiar a partir dele; isto necessariamente apresenta situações com as quais o discípulo menos avançado tem que lidar. O verdadeiro discípulo nunca faz isso com intenção. A teoria (tão prevalente entre os grupos ocultistas) que o líder ou algum discípulo avançado deve encenar situações a fim de desenvolver o aluno é contrário à lei oculta. No momento, porém em que vocês estiverem inseridos na faixa da radiação de um Mestre ou de qualquer discípulo avançado, então com certeza coisas vão acontecer em suas vidas. A radiação é eficaz quando corretamente recebida, registrada e conscientemente usada para produzir as mudanças sentidas e necessárias. Eventualmente, quando a vibração do discípulo é constante e responsiva à mais elevada, ambas podem então ser sincronizadas. É essa sincronização que caracteriza todos os graus de iniciados e que indica a um iniciado de um grau mais elevado que um iniciado ou discípulo de um grau inferior pode ser admitido nos postos mais altos. A sincronização é a chave para a iniciação.

Início