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MAGIA ORGANIZADA PLANETÁRIA


Capítulo VII

A INVERSÃO DAS LEIS DA POLARIDADE

Analisando profundamente os princípios da Magia, conseguimos descobrir que a alma espiritual tem um princípio numérico ou matemático em virtude da energia dos Raios, e os corpos materiais têm um princípio puramente geométrico de acordo com as influências astrológicas do Zodíaco. Na manifestação da alma através de qualquer tipo de forma, os aspectos matemático e geométrico complementam-se perfeitamente.

A Magia, como princípio de criação e como meio de estabelecer contato com a Divindade, tem sido praticada desde tempos imemoráveis. Os homens sábios de todos os tempos foram magos ou videntes capazes de invocar conscientemente as forças ocultas da Natureza e aproveitarem-se de seus dons. A Magia é tão velha quanto o homem, pois é com o homem e com o descobrimento de seu poder espiritual que surge a Magia, a possibilidade de se comunicar com Deus através das forças invisíveis da Natureza.

APOLÔNIO DE TYANA foi um dos maiores Magos da humanidade. Segundo a tradição oculta dos Mistérios, foi iniciado na Índia, sendo seu Mestre, Introdutor e Hierofante o Rei HIARCHAS, que está surpreendentemente relacionado - se não é a mesma Entidade - com o Santo patriarca HIRAN ABIF, tão conhecido nos mistérios ocultos da Maçonaria, o qual, diz-se ocultamente, recebeu do próprio Rei SALOMÃO o Cedro do Líbano (símbolo do conhecimento superior) e o Ouro de Ofir (que é símbolo da Intuição). São dados que há de se ter em conta no supremo estudo da Magia Organizada, utilizada como poder benfeitor para contrapor às atividades nefastas dos Magos negros planetários - que sempre existiram - e das pessoas egoístas, incultas e irreflexivas.

MOISÉS foi também um maravilhoso Mago que adquiriu seus conhecimentos através de BATRIA, a esposa do Faraó e mãe da princesa egípcia TERMUTIS, a qual, segundo o Antigo Testamento, o salvou das águas do Nilo convertendo-se no veículo kármico que permitiu que Moisés recebesse as iniciações necessárias que lhe converteram em um perfeito Mago. Disso temos que deduzir que todo verdadeiro Mago tem que ter sido previamente iniciado em alguma das Escolas de Mistérios da Grande Fraternidade Branca, sendo esses Mistérios os que realmente conferem o poder mágico.

Para os iniciados nessa Ciência, o próprio corpo humano é considerado como um expoente perfeito da Magia divina, pois cada um dos órgãos que o compõe são reflexos de mundos e de constelações siderais. Daí o motivo pelo qual nossos veneráveis antepassados adquiriram as primeiras noções de Medicina, Astronomia e Astrologia aprendendo a ler primeiro a mensagem dos órgãos do corpo, sabendo intuitivamente que eles eram projeções ou reflexos das imponentes massas dos corpos estelares do firmamento em perpétuo movimento de expansão cíclica.

Afortunadamente as autênticas verdades acerca da Magia e as regras exatas que regerão sua expressão no mundo fenomênico através dos seres humanos se perderam, ou foram talvez transitoriamente salvaguardadas nos recintos iniciáticos pelas inquebrantáveis leis herméticas do silêncio.

Do mesmo modo, perderam-se ou foram salvaguardadas há séculos as verdadeiras medidas áureas ou solares, aquelas regras matemáticas das divinas proporções que os artistas da antiguidade obtiveram dos grandes Devas, Senhores dos cânones secretos que regem a expressão dos soberbos arquétipos causais na vida da natureza. Só foram parcialmente reveladas a alguns dos grandes artistas, pintores e escultores na era inigualável do Renascimento...

A respeito das sagradas medidas áureas, da mais elevada proporcionalidade, basta dizer que os notáveis geômetras, por cujas ordens foram construídas as gigantescas pirâmides do Egito, utilizaram criadoramente os sagrados poderes da Magia. Há de se fazer menção, quanto a isso, ao que nos revela a tradição esotérica através do Livro dos Iniciados: "...Naqueles memoráveis tempos, as estátuas de pedra ou de mármore eram modeladas pelos espíritos do ar, de acordo com as sábias medidas matemáticas e proporções arquitetônicas que projetavam os arquétipos superiores da evolução planetária".

Diz a nobre tradição esotérica que as enormes pedras com que foram construídas as grandes massas cúbicas das pirâmides eram transportadas "pelo ar, e colocadas perfeitamente em suas bases de assentamento", de acordo com um procedimento mágico conhecido apenas pelos sacerdotes e geômetras, mediante o qual eram extraídas do ar (ou do éter que compõe o Espaço) as energias necessárias para poder levar a cabo aquelas obras prodigiosas, que são verdadeiras maravilhas do mundo. Esses conhecimentos iniciáticos, que permitiam inverter as leis da polaridade, são praticamente desconhecidos na era atual, e, apesar dos grandes avanços científicos e assombrosos meios técnicos alcançados, seria impossível mover qualquer daquelas enormes pedras sem recorrer à utilização de máquinas gigantescas e sofisticadas e a considerável número de operários. À Ciência atual falta a qualidade essencial da Magia que os antigos Iniciados possuíam: a da inversão das leis da polaridade, que exige um extraordinário conhecimento do éter e um controle inteligente das entidades dévicas moradoras do Espaço, sem cuja cooperação é impossível realizar qualquer obra mágica.

O processo de inversão das leis que regem a polaridade e as forças de gravitação, visto sob o ângulo oculto, aparece como consequência da aplicação de uma simples regra matemática baseada nas leis que regem a eletricidade comum, se bem que elevada a zonas de indescritível atividade mágica. Teoricamente falando, bastaria criar um "vazio", ou um espaço neutro dentro da pedra entre as duas forças que constituem a sua polaridade, a da própria massa gravitacional e a de sua irresistível tendência a expandir-se para o exterior, para conseguir que essa pedra, por enorme que fosse, perdesse totalmente o seu peso sem perder, por isso, a forma geométrica que adota no Espaço. Esse fenômeno de agravitação, produzido pelo Mago mediante o controle obtido sobre as forças dévicas que operam no interior da pedra, é idêntico ao que sofre qualquer corpo - seja qual for o seu peso - quando sai do campo gravitacional da Terra. O peso é ZERO, apesar de a forma geométrica não ter sofrido variação. Como podemos observar cientificamente, quando um corpo abandona as zonas gravitacionais do planeta e penetra em zonas neutras onde não existe gravidade, perde o peso, mas não o volume... Isso nos indica, dentro da mais pura lógica científica, que o poder de expansão para fora ou a força centrífuga do corpo é aparentemente superior à força centrípeta da gravidade terrestre, produzindo, por esse motivo, o fenômeno da levitação, ou perda de força gravitacional no Espaço. Esse fenômeno foi frequentemente observado nos grandes místicos do passado e pode ser observado também atualmente nos iogues e faquires dos povos orientais.

Em todos os casos, denota uma abstração completa da consciência nos mundos internos, a força em direção ao Espaço e uma liberação transitória do princípio da gravidade terrestre, que constitui a força material que domina e controla o karma humano... Pode se observar igual fenômeno de levitação ou de "gravitação" nas formas ou corpos chamados sutis, pois a lei da expansão cíclica e a da gravidade operam em todos os planos e níveis da Natureza. Assim, podemos considerar, sob o ponto de vista oculto, que para o homem sábio e para o Mago não há necessidade de abandonar o planeta para produzir o fenômeno da levitação ou perda total de peso dos corpos materiais, sempre e quando possuam as virtudes espirituais necessárias e os necessários conhecimentos mágicos que permitam criar zonas neutras ou vazias no interior dos corpos.

Para tanto, o Mago não faz senão adequar sua vontade às sábias leis da Natureza. Assim, de acordo com as ideias que foram expostas, os enormes volumes pétreos com que foram construídas as pirâmides do Egito "eram facilmente transportados pelo ar aos seus lugares de assentamento". Uma vez situada a pedra no lugar previamente marcado, o Mago ou grupo de Magos se limitava a retirar sua atenção da zona neutra produzida dentro da mesma e essa, automaticamente, recobrava sua gravidade natural, sua polaridade ou seu peso.

Esclarecendo ainda mais o significado do vazio ou espaço neutro dentro da pedra, há de se levar em conta a lei do equilíbrio que o alto Iniciado domina com perfeição, instruído sabiamente nas leis da polaridade elétrica, pois logicamente o vazio produzido será sempre o resultado de se haver produzido dentro da pedra um perfeito equilíbrio entre a eletricidade positiva que cria a gravidade, a força que predomina na pedra, e a eletricidade negativa atuando como irresistível tendência à expansão para o éter circundante. É em virtude desse equilíbrio que se produz o vazio ou um espaço totalmente neutro dentro de qualquer corpo, em razão do qual, e observando-se o processo clarividentemente, se observa a atividade unida dos devas que constituem ambas as forças, ou tipos de eletricidade, com a consequente liberação de uma terceira força, a força neutra do Espaço, que é o princípio e o fim de todas as coisas e não tem ainda registrado um nome científico, mas que os ocultistas de todos os tempos definem com o termo mágico ALKAHEST, a essência vital da Criação.

Derivada das ideias que estamos considerando acerca da “agravitação", surge em nossas investigações outra das grandes aplicações da Magia Organizada em nosso mundo: a que, em termos familiares, chamamos Magia de Cura. Essa Magia tem a ver também com o que poderíamos chamar "liberação do conflito da polaridade", e, no estado de equilíbrio produzido entre duas polaridades elétricas distintas dentro de qualquer corpo ou veículo de expressão humana, acha-se a base da harmonia integral, da saúde e do bem-estar que a humanidade busca tão ardentemente.

Em suas curas, os verdadeiros Mestres da Medicina sempre operaram sobre o corpo etérico de seus pacientes, determinando vazios ou espaços neutros onde existiam conflitos de polaridade suficientemente poderosos para produzir transtornos orgânicos, doenças ou enfermidades. A essa Ciência mágica do equilíbrio orgânico, que pode estender-se aos veículos emocional e mental, pode se definir ocultamente como taumaturgia no caso concreto de Cura, de restabelecimento da saúde - via o corpo etérico - de qualquer dos veículos de expressão humana aqui na Terra, a restituição da harmonia integral das funções operativas em cada um dos corpos. Para isso, há de se contar com a cooperação e ajuda de certas entidades dévicas que manejam incríveis forças magnéticas.

Na antiguidade, a Química, a Medicina e o magnetismo natural eram ciências mágicas inspiradas pelos Devas e ensinadas nas escolas iniciáticas. Foram aplicadas por HIPÓCRATES, Pai da Medicina, cujo juramento, do qual só se conhecem os significados objetivos, era uma verdadeira invocação mágica das potentíssimas forças invisíveis da Natureza, que se convertiam, assim, em atentos e solícitos colaboradores dos Magos de Cura. ESCULÁPIO e GALENO participaram também da obra mágica de cura, pois eles foram discípulos espirituais que receberam treinamento científico nas escolas ashrâmicas ou iniciáticas.

Os veículos físico, astral e mental dos seres humanos são considerados misticamente como Tabernáculos do Verbo, da Alma espiritual. PAULO DE TARSO os chamou Templos do Espírito Santo, e em ambas as definições se comprova a grande preocupação hierárquica por preservar esses corpos de elementos negativos e mantê-los convenientemente vitalizados para que possam cumprir sua função kármica de abrigar o Verbo, ou alma humana, no trajeto da evolução espiritual.

A Ciência da saúde, ou Ciência de Cura, baseia-se no equilíbrio entre duas forças opostas, e ocultamente sabemos que as vibrações magnéticas que surgem de qualquer zona neutra ou espaço vazio detêm um extraordinário poder, já que são a soma das duas forças da polaridade quando ambas chegam a uma zona de equilíbrio perfeito. O Mago utiliza inteligentemente esse poder para criar zonas neutras ou de harmonia naqueles setores orgânicos onde existem conflitos de polaridade, com a consequente falta de saúde e de vitalidade.

Há de se supor, de acordo com essa ideia, que o Mago, o Curador ou Taumaturgo, deverá ter estabelecido dentro de si zonas neutras suficientemente amplas para poder introduzir a energia que gera, através de sua mente organizada, naquelas partes dos veículos dos pacientes afetados pelo desequilíbrio produzido pelo "conflito de polaridade". Ele utiliza sábia e definidamente a energia neutra, soma das polaridades.

Assim, pode se aplicar o princípio da energia neutra tanto para curar doenças orgânicas quanto para aliviar tensões emocionais e dificuldades mentais. A única função do Mago é manter constantemente dentro de si zonas neutras suficientemente potentes que lhe permitam introduzir energia neutra no interior de duas zonas moleculares antagônicas em que uma polaridade prevalece à outra, criando um desequilíbrio natural, uma área de dificuldades e tensões que fatalmente criarão enfermidades físicas, complexos emocionais e falta de adaptação mental.

Uma das grandes virtudes do Mago será, sem dúvida, a de perceber clarividentemente essas zonas negativas de tensão físicas, astrais ou mentais para poder irradiar sobre elas o poder de sua aura elétrica, pura e sem tensões. IRRADIAÇÃO é a palavra que justifica em todos os momentos a atitude do Mago, já que seu potencial magnético surge criadoramente dos espaços neutros ou vazios de sua alma, livres de toda dificuldade humana, e se expande em ondas concêntricas ao seu redor, criando as zonas magnéticas que curam, estabilizam e harmonizam os veículos das almas com que se põe em contato.

O Taumaturgo, o Mago de Cura, tem que ser, portanto, uma pessoa pura e sensível, cheia de amor a Deus e plena de caridade para o próximo. Desses dois elementos mágicos, surge a mais potente das forças da natureza ao alcance do homem: o sentimento de COMPAIXÃO... O verdadeiro Taumaturgo cura pela infinita compaixão de sua alma. A Compaixão se oculta sempre no mistério dos espaços vazios, ainda que sempre cheios de plenitude, da vida do Mago. É o resultado da harmonia entre o amor a Deus e a caridade para com os demais seres da natureza, expressando-se como sensibilidade ao Bem. É um transbordamento constante das energias que fluem constantemente das zonas livres da alma do Mago, plena de amor imortal por toda criação. A cura se realiza por indução dessa tremenda força, desconhecida pela maioria, cujo poder é tão grande que pode inclusive alterar beneficamente as próprias leis do karma, reduzir por efusão de amor o volume do mesmo e produzir certos prodígios de ordem científica que o vulgo consideraria como milagres. Mas o verdadeiro milagre está na própria vida do Mago, que é Taumaturgo por condição e natureza próprias e não se preocupa sequer com o Bem que realiza, nem com os generosos impulsos que surgem de sua aura... Como a flor, o Mago se delata por seu perfume; não existe glorificação pessoal alguma em seu estado de harmonia.

A pureza da Intenção no Mago há de ser tal que o Bem estará presente em cada uma de suas obras, sejam essas do caráter que forem, curando, beneficiando ou instruindo, mas sem nunca preocupar-se com o fruto de suas ações, com o Bem que está espalhando por onde quer que seja. Vive em inefável e permanente contato com os grandes Devas Guardiães da humanidade, e Deles recebe os fluxos magnéticos que, ao passar por sua alma, se convertem em COMPAIXÃO, em Magia Organizada, magia de paz, magia de cura, magia de plenitude.

A energia contida nos espaços intermoleculares é força celeste manejada pelos Devas. Nas extraordinárias e indescritíveis, zonas neutras produzidas pelo equilíbrio estabelecido entre duas polaridades, sejam humanas, planetárias, solares ou cósmicas, acha-se o LAR dos Anjos Guardiães, daquelas silentes e invisíveis criaturas cuja missão é criar zonas de perfeito equilíbrio na vida de todas as humanidades que povoam o grande sistema cósmico. As relações humano-dévicas, às quais temos nos referido em outras partes deste livro, constituem a base mística da Magia Organizada em nosso mundo. Daí a importância que a Grande Fraternidade de SHAMBALLA dedica ao incremento dessas relações nestes difíceis momentos da história planetária, dado que as magníficas estruturas da verdadeira fraternidade na Terra erigir-se-ão sobre a fusão inteligente das duas grandes correntes de vida: a Angélica e a Humana.

A compreensão dessas asserções e o esforço redentor que elas possam suscitar na alma dos discípulos mundiais constituem parte dos grandes projetos de SHAMBALLA referentes à humanidade de nossa época. Os ASHRAMS dos Mestres, seja qual for seu tipo de Raio, estão trabalhando nesse sentido há mais de cinquenta anos, e os êxitos obtidos têm sido apreciáveis, pois foram muitos os discípulos das gerações passada e presente que, através dos treinamentos exigidos, conseguiram estabelecer contato consciente com Devas de desenvolvimento espiritual superior, e deles aprender praticamente os aspectos preliminares da verdadeira Ciência Mágica, a Ciência que confere poder sobre os elementos naturais e que abrirá as gloriosas perspectivas das Raças do futuro.

Prosseguindo com essa ideia, vamos analisar agora um dos pontos mais interessantes em nossa investigação sobre a Magia Organizada no nosso planeta. Dizíamos anteriormente que há na natureza uma incrível força de origem cósmica, cuja fonte se acha no interior de qualquer centro ou veículo de manifestação na ordem evolutiva da vida humana. À fonte produtora desse poder, designamos o nome de "zona neutra", mas, se a examinarmos profunda e cientificamente, veremos que se trata, na verdade, de um espaço realmente "compensado" onde qualquer tipo de reação ou de luta praticamente desapareceu, mas onde se criou uma unidade de força ou de poder que é a soma controlada das duas forças da polaridade.

Uma zona neutra é, na realidade, um "intervalo criador" na vida da natureza, seja onde for que esse aconteça. Se o aplicamos à vida do ser humano, deveremos logicamente observá-lo na atitude psicológica e nas atividades desenvolvidas através de seus veículos de manifestação, a mente, o veículo emocional e o corpo físico. Um intervalo entre dois pensamentos, se é suficientemente extenso ou dilatado, determina uma zona neutra ou vazia na mente que permite a afluência de ideias mais abstratas ou mais sutis. Esse é o princípio do que ocultamente chamamos inspiração. Contudo, e contra o parecer de alguns pensadores, na inspiração não há esforço. Se, para captar uma ideia superior, for necessário esforçar-se ou pôr em movimento a dualidade mental que cria o pensamento, a ideia alcançada não terá jamais a exímia qualidade e pureza da inspiração. Poderá ser genial, aguda ou profunda, mas carecerá do dinamismo vital dos espaços intermediários. Esse conceito pode ser aplicado à generalidade de expressão do pensamento, aonde muito rara e fugazmente aflui a luz da inspiração, porque a mente carece de zonas neutras ou vazias, sem intervalos entre a atividade desordenada dos diversos pensamentos.

A inspiração espiritual é a obra máxima na vida dos seres humanos. Não é fácil encontrar no mundo "seres humanos inspirados". Os ambientes sociais da humanidade estão repletos de tensões, de lutas e dificuldades e não resta lugar para o intervalo criador... Contudo, a Nova Era assistirá ao nascimento de momentos estelares de paz e de harmonia no coração de muitos seres humanos, razão pela qual, no final deste século XX e no início do seguinte, surgirão no mundo, como resultado de prévios intentos hierárquicos, discípulos iniciados treinados na Ciência dos Intervalos, discípulos que passarão a maior parte de suas vidas disciplinando-se ocultamente, como base de um programa cósmico, para produzir em seus veículos de manifestação "zonas neutras" suficientemente profundas e dilatadas para se converterem em agentes mágicos daquele processo cósmico na Terra em benefício da humanidade. A existência desses discípulos, cujo número é crescente, é uma garantia da paz no mundo e um testemunho vivo do Bem imortal que triunfará definitivamente sobre a paixão e o egoísmo acumulados nas almas dos homens através dos tempos.

O Mago saberá controlar e utilizar eficazmente a energia que surge das zonas neutras de sua própria vida espiritual transbordantes de intenção dinâmica, preenchendo progressivamente de energia igualmente neutra - se podemos assim dizer - cada um dos compostos moleculares de seus veículos expressivos, produzindo neles inspiração mental regeneração astral e redenção física, três formas distintas de aplicação, em cada corpo, as silentes e misteriosas energias que surgem dos espaços vazios, puros e não contaminados da vida espiritual e controlada do Mago.

Essa ideia pode aplicar-se ao átomo, ao homem, ao planeta ou ao sistema solar, pois a Ciência dos Intervalos é absoluta e existem "zonas neutras" em todos os lugares. O descobrimento desses espaços vazios ou zonas neutras e seu aproveitamento inteligente é parte integrante e iniludível da vida do Mago, assim como dos discípulos dos Ashrams da Hierarquia, cujo treinamento espiritual se baseia, fundamentalmente, na Ciência dos Intervalos. O Intervalo - a pausa criadora, como disse nosso grande Mestre KUT HUMI - é o resultado do vazio provocado em qualquer veículo de manifestação por efeito da projeção de energias espirituais sobre o mesmo, mas é um vazio em que não há intervenção de esforço pessoal, mas sim a intensidade mística do propósito. Isso será, talvez, difícil de compreender pelo aspirante espiritual, e quase impossível de ser assimilado por muitas das mentes cientistas dos nossos dias, pois séculos e séculos de esforços, de regras e de disciplinas têm sobrecarregado a alma e os veículos de manifestação de tal maneira, que resulta fatigante e complicado ver claramente a simplicidade do procedimento... Mas a experiência de um espaço vazio ou de uma zona neutra dentro de nossa consciência ou em algum de nossos corpos, mesmo que efêmera ou extraordinariamente veloz, é um fenômeno do qual talvez todos tenhamos participado e que deixa nossa alma transitoriamente invadida por uma desconhecida e inexplicável paz interna.

O que o Mago realmente faz - como dizíamos a princípio - é estender a insuspeitos extremos aquelas zonas de excelsa quietude e bem-estar de onde a alma extrai a paz, o mais formidável poder existente na vida da natureza e do ser humano.

Um espaço vazio dilatado o suficiente na mente do sábio produz a inspiração ou a iluminação. Um apreciável intervalo entre o campo de atividade dos desejos produz a regeneração do corpo emocional, pois introduz em seus compostos moleculares o sentimento de paz, de integridade e de beleza que surge do plano búdico planetário; e um espaço ou um intervalo entre duas respirações produz, com o tempo, a redenção dos compostos moleculares do corpo físico. Investigar a Ciência dos Intervalos, seja qual for o seu campo de aplicação, na vida expressiva da alma, é descobrir a pureza e a beleza da Criação, e a maneira inteligente de aplicá-la caracteriza a obra e a missão do Mago branco.

Quanto ao intervalo físico entre duas respirações, é necessário, logicamente, mencionar a Ciência do Pranayama, cujas disciplinas constituem um dos aspectos característicos sobre os quais se fundamenta a atividade do Hatha Yoga. Decorrente disso, respirar faz parte desses ensinamentos ou disciplinas. Tem que ser considerado, no entanto, que o ser humano é muito complexo em si mesmo e muito diferente dos demais em muitos aspectos; consequentemente, indicar sistemas respiratórios de tipo padronizado ou de ordem geral resulta não somente inadequado, mas também perigoso por suas repercussões físicas.

Esotericamente, e de acordo com a lei do desenvolvimento rítmico que preside a evolução da vida na natureza, foram estabelecidos certos fundamentos de treinamento espiritual em todos os Ashrams da Hierarquia. Seguindo o princípio oculto de que a redenção humana, em todas as suas fases, vai do universal para o individual ou particular, e de que é preciso "olhar primeiro acima antes de operar abaixo", ensina-se aos discípulos sujeitos a esses treinamentos ashrâmicos que a respiração, em todas as suas etapas, tem que realizar-se primeiro na mente, através dos intervalos produzidos entre a atividade de dois pensamentos os quais, uma vez convenientemente estabelecidos, determinarão zonas neutras ou espaços vazios no corpo emocional, até que, finalmente, quando a extensão do intervalo chega a contatar o corpo físico, o discípulo observa que “já não respira como costumava fazê-lo antes", mas que, entre as fases de inalação e exalação, espontaneamente se produzem intervalos cada vez mais prolongados, compreendendo então o discípulo, por experiência pessoal e não por seguir alguma regra respiratória, que, ao deixar de se preocupar com as regras respiratórias, a sábia Natureza, de acima, lhe introduziu na verdadeira Ciência da Respiração, cujos maravilhosos intervalos lhe deram a chave da redenção física e o descobrimento do verdadeiro "Elixir da Vida", tão ardentemente buscado pelos filósofos e alquimistas de todos os tempos.

A Natureza, inteiramente imersa nos planos e projetos de Deus, se ajusta perfeitamente à Ciência dos Intervalos. O dia e a noite no planeta vêm harmoniosamente compensados pelas auroras e crepúsculos, sendo a função desses espaços intermediários o estabelecimento do ritmo necessário entre a luz e a obscuridade. A Natureza é sábia em todos os seus procedimentos; somente o ser humano escapa à lei da harmonia que rege o Cosmos absoluto, daí seus problemas, suas tensões, seus conflitos. Sendo assim, o único remédio para tal situação é investigar a maneira de produzir, consciente e deliberadamente, esses espaços vazios ou zonas neutras entre compostos moleculares dos corpos físico, astral e mental. Só o descobrimento dos espaços intermoleculares na mente, coração e alma poderá deparar ao homem a paz, a plenitude e a harmonia que ele busca tão ardentemente desde o princípio dos tempos.

Temos que nos interrogar, pois, muito seriamente sobre a forma de produzir esses espaços neutros dentro de nós mesmos, partindo do princípio de que nossos veículos de manifestação não são simplesmente corpos ou organismos, mas que são realmente entidades espirituais às quais foi confiada a missão de servirem de intermediárias entre nós e o complexo mundo social que nos rodeia. Não há que "interferir", portanto, no trabalho que estão realizando, assim como o fazemos atualmente buscando, às vezes através da Ioga ou de outros procedimentos ditos como de treinamento espiritual, um substitutivo para as funções naturais que essas entidades dévicas realizam no dilatado campo de sua própria evolução como grupo ou como reino. Pelo contrário, a verdadeira Ioga consiste em secundar inteligentemente seu trabalho projetando sobre essas maravilhosas entidades a energia do nosso propósito espiritual. Nossa atitude não tem que ser a do guerreiro que quer ganhar uma batalha considerando os corpos como inimigos a serem vencidos, ou como "sedes do diabo", como os têm apresentado erroneamente muitas das igrejas chamadas cristãs, mas como generosos aliados com os quais temos que estabelecer uma fraternidade sincera e uma relação harmoniosa.

Cada um dos corpos se alimenta de essência elemental em diferentes graus de sutileza, mas o que mais favorece sua evolução e sua redenção final é o sustento espiritual que podemos lhe fornecer dos níveis superiores, das zonas realmente livres de nossa existência causal, pois a fonte produtora dos espaços neutros ou intervalos criadores - no que concerne aos nossos veículos de manifestação - é o EU superior ou ANJO SOLAR, recipiente da energia búdica e manancial eterno de paz, serenidade e harmonia. Assim, nossa obra mágica mais importante, do ponto de vista da evolução, é estender uma ponte de harmonia entre nossa personalidade humana e o divino ser causal, extraindo, de suas inefáveis e radiantes regiões, compostos moleculares carregados de essência búdica para logo projetá-los sobre nossos veículos temporais. Isso produzirá nos mesmos um considerável estímulo de luz, o qual se mesclará com os compostos atômicos constituintes dos corpos, determinando o fenômeno magnético de RADIAÇÃO solar. Esse fenômeno de Radiação solar - que misticamente toma o nome de REDENÇÃO -, assim como a respiração correta, realizar-se-á espontaneamente, sem que a vontade pessoal intervenha no processo... Mas, em todo caso, no fundo místico desse processo de redenção, observaremos sempre a atividade das energias puras e não contamináveis que surgem profusamente dos espaços vazios, das zonas neutras e do seio profundo dos intervalos criadores que, como almas espirituais, como Magos em potencial ou como discípulos de um Ashram, sejamos capazes de descobrir e de atuar.

Todos os verdadeiros Magos utilizam em suas operações essa essência natural de toda substância que ocultamente chamamos ALKAHEST. Mas o que é, realmente, ALKAHEST? É o Espaço puro, se nos é possível dar uma definição sintética dessa ideia. Fala-se dessa essência como de "um solvente universal" incrivelmente mágico, que contém em si o germe de todas as substâncias conhecidas e é o princípio natural de todos os elementos atômicos que realizam sua evolução no dilatado seio da Natureza. Trata-se de "éter primordial", puro e não contaminado, tal como existe no Espaço virgem e, de acordo com o ensinamento oculto, essa essência é o único elemento, substância ou essência dentro de qualquer zona espacial ou intermolecular que está realmente livre de Karma.

O ALKAHEST acha-se "suavemente recolhido" - segundo O LIVRO DOS INICIADOS - nesses espaços puros, sendo, na realidade, a essência de Vida que surge da substância em todas as suas modificações possíveis e na extensíssima gama de suas infinitas qualidades. Quando, no suceder da Criação, seja qual for sua natureza, tipo ou grau, se produz uma modificação sensível ou se revela alguma qualidade logoica, o ALKAHEST insere sua essência inclusiva e, de acordo com a evolução espiritual do Logos que atua como centro de consciência invocativa, assim será a cadeia de elementos químicos e compostos moleculares que originarão a expressão daquelas qualidades logoicas sob forma de planos, esferas e dimensões. Esses planos e essas esferas de manifestação que surgem do Centro Criador são, na realidade, modificações do éter primordial ou ALKAHEST. A única coisa que diferencia os compostos atômicos, ou as formas geométricas componentes dos planos de expressão, do ALKAHEST é que aqueles desaparecerão uma vez finalizada a experiência desse Logos após a consumação de Seu Mahamanvántara, ou ciclo universal de manifestação, enquanto que o ALKAHEST permanecerá eternamente imutável, invariável em seu fluir, sem sofrer alteração nem mudança alguma no seio de si mesmo, tão puro e imaculado quanto quando surgiu das profundidades do Espaço pela potência invocativa do Centro Criador.

No transcurso da evolução de um sistema, seja cósmico, solar ou planetário, o ALKAHEST APARECERÁ COMO IMERSO NO ESPAÇO, completamente invisível à vista dos investigadores esotéricos, mas a aguda e penetrante visão dos altos Iniciados, que atravessa todos os véus da forma, percebe no seio profundo de todo tipo de substância um ponto de luz imutável, constante e inclusivo, a partir do qual surge a infinita cadeia de todos os elementos básicos da Criação. É por isso que os grandes investigadores esotéricos chegaram à conclusão de que esse ponto de luz que delata o ALKAHEST é, na verdade, a própria chispa monádica introduzida dentro da forma, obrigando essa a sujeitar-se às leis soberanas da evolução que, no que se refere ao aspecto Matéria, deve culminar naquela transmutação dentro da mesma que, em termos de Magia Organizada, definimos sob o nome de Redenção. Essa é uma ideia que certamente nos levará a considerar muito seriamente aquela afirmação destacada do LIVRO DOS INICIADOS que, com respeito às leis incompreensíveis e misteriosas que regulam a relação homem-Espaço, diz: "A Mônada espiritual do homem surge esplendente do Espaço puro, sendo, assim como o Espaço, pura e incorruptível".

Atuando sobre o ALKAHEST, sobre esse imaculado ponto de luz em qualquer tipo de substância, ou por meio da chispa monádica, o Mago pode operar sobre a substância e produzir qualquer tipo de Criação, e vencer à vontade a inércia da Matéria, modificar seus elementos constituintes e transmutar os metais. A Magia e a Alquimia são ciências consubstanciais, já que atuam sobre o mesmo princípio criador da Matéria. O verdadeiro alquimista pode transmutar o chumbo em ouro ou efetuar qualquer outro prodígio no seio dos elementos químicos da Natureza com apenas o isolamento de uma partícula infinitesimal de ALKAHEST ou essência monádica.

Dada a infinita pureza do ALKAHEST, é de supor que o verdadeiro Mago tenha que ser também uma pessoa muito pura, já que a pureza é o vínculo de comunicação entre o Mago e o ALKAHEST. “...Isolada essa partícula e depositada, como um ovo místico da Criação, em um determinado espaço neutro no coração do sábio, pode ser utilizada magicamente para produzir, como um verdadeiro Talismã solar, qualquer obra benéfica que o Mago considere necessária para o bem da humanidade" (O LIVRO DOS INICIADOS).

Dentro do coração, atua, também, como "Elixir da Vida" e é a verdadeira "pedra filosofal" buscada com tanto afã pelos sábios e alquimistas de todas as épocas. Suas radiações ativam a luz de vida das células, cooperando na evolução espiritual do Mago, cujas fontes de energia principais são o plano búdico e os níveis mentais superiores.

A energia que irradia do ALKAHEST é não contaminável e, segundo nos é dito ocultamente, é mais pura do que a luz do Sol, assegurando, além disso, que a luz do Sol é apenas uma simples modificação do ALKAHEST. Dessa energia suprema, deriva a força da substância, formada por uma incrível quantidade de elementos químicos. Não é de estranhar, portanto, o virtuosismo do Mago perfeito, capaz de realizar qualquer tipo de prodígios e de maravilhosas combinações no seio da substância material que constitui qualquer classe de corpo organizado na vida da Natureza.

Poderíamos dizer, quase que de forma concludente, que o ALKAHEST, a essência primordial da Criação, pode ser localizado somente nos espaços neutros que surgem da harmonia produzida no centro de qualquer possível polaridade. Daí a importância que a Magia atribui aos espaços neutros e à potentíssima força que se libera através dos mesmos.

Assim, utilizando, como sempre, o princípio da analogia, poderíamos deduzir que qualquer elemento químico, ou qualquer átomo de substância, poderia ser integrado ou desintegrado utilizando a incrível potência mágica do ALKAHEST, a pureza infinita do Espaço. Disso surge também, por pouco que o observemos, a chave mística da transmutação, tendo presente que o Mago há de ter transmutado previamente sua natureza material antes de poder penetrar no infinito segredo da transmutação consciente dos elementos químicos, transmutando o chumbo de suas vibrações inferiores no ouro da realização espiritual. Depois aplicará a lei a tudo que o rodeia, afetando particularmente seu círculo social em virtude do princípio mágico de irradiação. Assim curavam BUDA, CRISTO e APOLÔNIO DE TYANA, por irradiação.

Dos indescritíveis espaços puros, absolutamente neutros de Suas vidas, surgia a luz imaculada do ALKAHEST, que operava os surpreendentes prodígios da cura física, do convencimento espiritual e do espírito de redenção da alma humana. O ALKAHEST é um mistério de luz, de amor e de poder, e revela-se por graus de suficiência nas vidas dos Magos, quer dizer, através de Suas sucessivas Iniciações. Quando, ao longo de nossos estudos esotéricos, falarmos da "imaculada pureza dos Anjos", recordemos do quanto até aqui tenhamos explicado acerca do ALKAHEST. Talvez encontremos, ao fim, o elo de união que existe entre o princípio infinito da Vida e as vertentes imaculadas da Forma através das quais surgem os férteis elementos de toda criação possível.

Não pretendemos ser redundantes ou reiterativos em nosso estudo sobre a Magia Organizada, mas deveremos dar uma profunda ênfase ao fato de que existe uma grande afinidade, de acordo com o princípio de analogia, entre a vontade espiritual do Mago e o ALKAHEST. O Mago espiritual, diferenciando-se intencionalmente de outros tipos de Mago, opera inteligentemente sobre a Matéria para dignificá-la, redimi-la e "torná-la espiritual". Não passará nunca por sua mente a ideia de transmutar o chumbo em ouro, como era o afã primordial de muitos dos chamados alquimistas do passado. Sua preocupação constante, antes de atrever-se a penetrar nos altos segredos da Alquimia, será descobrir a essência pura do ALKAHEST dentro de si, determinando, em cada um dos elementos constitutivos de seu triplo corpo de manifestação, o fenômeno de luz ou de radiação exigido a todo verdadeiro Mago, até chegar a descobrir, em certas e desconhecidas dobras de sua vida espiritual, o espaço neutro ou vazio criador de onde se distribui a energia pura do ALKAHEST, chegando, assim, ao convencimento de que esse é da mesma essência da Mônada espiritual, raiz de sua própria vida. Então aparecerão claras, ante suas percepções, as realidades implícitas nas declarações da grande Maga que foi Mme. BLAVATSKY em A DOUTRINA SECRETA: "Espírito e Matéria são da mesma substância. Espírito é Matéria em seu mais elevado grau de pureza. Matéria é Espírito descendido a seu mais denso grau de vibração." Assim, tudo é puro em sua essência, e tudo está incluído no infinito seio da incompreensível e misteriosa Entidade que chamamos Espaço. O Espaço é a puríssima Matriz de todas as criações, onde o Espírito criador e o ALKAHEST vivem em um perpétuo estado de reconciliação e equilíbrio.

Farão bem os estudantes em meditar sobre essas últimas palavras, pois encerram a explicação lógica do que, em termos místicos, chamamos "pureza virginal da Criação" e, por derivação, uma perfeita compreensão do termo VIRGEM aplicado a qualquer expressão divina na vida da Natureza. A Natureza será sempre essa "Virgem Maria", pura e imaculada antes e depois do nascimento do Cristo místico... Tudo é Espaço, tudo é Espírito, tudo é ALKAHEST. Eis a grande verdade que os verdadeiros investigadores da Magia Organizada em nosso mundo deverão descobrir.

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