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DOZE FESTIVAIS ESPIRITUAIS


LIBRA

Nota Chave para Libra:
"Eu escolho o caminho que segue entre as duas grandes linhas de força."

Libra é um signo de equilíbrio, de cuidadosa ponderação de valores, e de alcançar o equilíbrio certo entre os pares de opostos através da correta utilização do equilíbrio, a faculdade analítica da mente.

Libra rege a profissão do advogado e mantém o equilíbrio entre o que é chamado certo e o errado, entre o negativo e o positivo. Libra tem sido o "patrocinador da lei". A lei deve ser o guardião de uma honradez positiva e não simplesmente o instrumento de execução de uma ordem. Assim como estamos tentando eliminar a força de nossas relações nacionais, e como é hoje evidente que o processo de sanções drásticas não conseguiu evitar o crime ou dissuadir as pessoas do egoísmo violento (pois é o que todo crime é), e da mesma forma como a atitude sociável (em contraste com a posição antissocial de todos os transgressores da lei) está sendo considerada como desejável e ensinada em nossas escolas, por isso está começando a despontar na consciência pública que o ato de inculcar corretas relações e a propagação do autocontrole e o crescimento do altruísmo (e estes certamente são a meta, subjetiva e muitas vezes não realizada, de todo o procedimento legal) são a abordagem necessária para a juventude. A chave para o crescimento é o cultivo da inofensividade. Inofensividade não é a negatividade ou inação, é uma condição de "equilíbrio perfeito, de um completo ponto de vista e compreensão divina".

PALESTRA SOBRE O FESTIVAL DE LIBRA

O texto que segue foi uma palestra proferida por um membro da equipe da Sede de Lucis Trust em reuniões públicas. O objetivo destas breves conversas é preparar e semear a mente grupal para o verdadeiro trabalho a ser feito - meditação grupal. Essa conversa pode ser usada por indivíduos e grupos que desejam cooperar com este serviço.

A vida como um Jogo de Equilíbrio

Um dos slogans mais ressonantes que surgiu no longo progresso da humanidade no campo político é o famoso lema da Revolução Francesa: "Liberdade, igualdade, fraternidade". Podemos traduzir dois destes três termos para uma linguagem mais familiar das obras de Alice Bailey: "Liberdade" é "Freedom" (a condição de ser livre, o poder de agir ou falar ou pensar sem restrições impostas externamente; imunidade de uma obrigação ou dever - WordNet Princeton University, NT) e "fraternidade" é "corretas relações humanas", e em pouco mais de duas semanas vamos estar focando mais de perto sobre o significado destes termos no Seminário anual Boa Vontade Mundial.

Concentrando-se no termo "igualdade", uma tradução direta e óbvia para a língua de Alice Bailey não é tão simples assim. Há uma passagem em que o Tibetano deixa claro que não é bem o que se convencionou entender pelo termo. Ele diz: "Igualdade" é essa compreensão peculiar que Aquele Que Vem revelará e que se baseia no correto sentido de proporção, correto autorrespeito e compreensão das espirituais, embora naturais, leis do Renascimento, e de Causa e Efeito, e que no futuro estarão fundadas no reconhecimento da idade de experiência da alma e do desenvolvimento obtido e não sobre a afirmação enfática de que "todos os homens são iguais." (Ext. p.272) Em outras passagens, o Tibetano indica que a verdadeira igualdade é fundamentada no fato de que cada ser humano é igualmente uma expressão da Divindade, que a liga a uma das seis Leis e Princípios que são ditas para condicionar a Nova Era, ou seja, o Princípio da Divindade Essencial. Finalmente, poderíamos sugerir que a "igualdade", tal como referida nas políticas humanas pode ser conectada a uma ideia que o Tibetano menciona com bastante frequência, que é, o princípio da partilha - é apenas pelo correto compartilhamento de recursos que as nações e os povos do mundo irão chegar a uma distribuição equilibrada e justa.

A questão de uma distribuição mais justa dos recursos na sociedade tem se destacado recentemente pelos epidemiologistas Richard Wilkinson e Kate Pickett em seu trabalho The Spirit Level, onde demonstram como um maior grau de desigualdade de renda está intimamente relacionado com o aumento numa ampla gama de problemas de saúde e sociais. Outro ângulo na correta partilha/distribuição é que diversos economistas da Economia Ambiental têm sugerido que temos de apontar para uma economia relativamente estável, ou seja, que não cresce ou encolhe, mas está em equilíbrio dinâmico com sistemas ecológicos do planeta. É interessante notar a maneira em que a falta de crescimento de uma economia é considerada pela economia convencional como um grande problema - como todos sabem a partir dos relatos da atual crise financeira. Mas talvez estejamos vendo mais um exemplo da humanidade ter que aprender por meio do mal que o bem é o melhor.

Antes de continuar, podemos tomar alguns momentos de silêncio, e então entoar juntos a Afirmação do Discípulo:

Sou um ponto de luz dentro de uma Luz maior.
Sou um fio de energia amorosa na corrente do Amor divino.
Sou um ponto de Fogo sacrifical focalizado na ardente Vontade de Deus.

E assim permaneço.

Sou um caminho pelo qual os homens podem alcançar a realização.
Sou uma fonte de força que lhes permite permanecer.
Sou um feixe de luz que ilumina seu caminho.

E assim permaneço.

E permanecendo assim, revolvo.
E trilho desse modo os caminhos dos homens.
E conheço os caminhos de Deus.

E assim permaneço.

Como sabemos, Libra diz respeito a equilíbrio, e assim, por insinuação, a perturbador do equilíbrio. Um dos raios principais que regem a Humanidade agora é o quarto raio de harmonia através do conflito, o que pode também ser visto como equilíbrio através de desequilíbrio. Curiosamente, no corpo físico, o movimento é geralmente conseguido através de dois conjuntos de músculos, um dos quais se contrai quando o outro se expande. Um conjunto é o agonista, o outro o antagonista. Então, mais um nome para quarto raio pode ser o raio de cooperação antagônica. No livro, Através dos Olhos dos Mestres, um exemplo interessante deste processo no contexto do Plano Hierárquico é dado: "O ideal de Unidade na Diversidade... é tão completamente realizado pelos Mestres que, embora na superfície Eles podem às vezes parecer estar trabalhando na oposição, na realidade, Eles estão trabalhando em perfeita sintonia, os seus múltiplos ramos de atividade misturam um com o outro, assim como as cores do espectro.

Assim (no Século XIX), quando o fanatismo religioso Vitoriano e estreiteza de espírito haviam chegado a um clímax, um dos Mestres, a fim de contrabalançar isto, inspirou o Movimento Agnóstico. Este, por sua vez, mostrou sinais de exagero; então, para ajustar o balanço outro dos Mestres inspirou o Movimento Espírita. Um pouco mais tarde o Mestre Koot Hoomi e o Mestre Morya patrocinaram a Sociedade Teosófica através de sua discípula muito criticada, Madame Blavatsky. Em seguida, mais um Mestre inspirou a Ciência Cristã. Todos estes movimentos operavam simultaneamente, cada um em oposição ao outro. Haeckel pôs de lado a crença na alma como pura superstição, Madame Blavatsky informou aos espíritas que seus espíritos eram apenas cascas vazias, enquanto a Sra. Eddy declarou ser a Teosofia um "erro da mente mortal", e os fanáticos Vitorianos condenaram todos e cada um desses movimentos como maquinações anticristãs do diabo. Enquanto isso, os Mestres, embora deplorassem estas denúncias intolerantes, pacientemente observavam cada Movimento para medir seu efeito no grande Esquema Evolutivo, para a realização dos quais Eles trabalham de forma tão harmoniosa juntos." (Pp.12-13)

Uma expressão familiar é, "Todo trabalho sem diversão faz de Jack um menino chato". Isto leva a uma reflexão sobre o equilíbrio entre trabalho e diversão ou lazer, o chamado equilíbrio "trabalho-vida", que está se tornando um assunto político cada vez mais importante, pelo menos nos países ricos (naturalmente, o próprio fato de que podemos falar sobre países ricos e pobres aponta para outro grande desequilíbrio que deve ser corrigido através do princípio do compartilhamento). O Tibetano prevê que o entrante sétimo raio, que está energizando o plano etérico e, portanto, os corpos etéricos da Humanidade, "produzirá grandes mudanças no modo de trabalhar e labutar e acima de tudo nas atividades de lazer da raça." (Destino pp.133-4)

O Tibetano também previu que o uso da energia atômica poderia nos levar nesta direção. Ele diz: "O uso construtivo da energia nuclear e seu aproveitamento para o aperfeiçoamento da humanidade é o seu verdadeiro propósito; esta energia viva da própria substância, até então encerrada no interior do átomo e aprisionada nessas formas fundamentais de vida, pode ser transformada totalmente no que é bom e pode trazer tal revolução nos modos na experiência humana que (a partir de um só ângulo) será necessário viabilizar uma estrutura econômica mundial inteiramente nova.

Está nas mãos das Nações Unidas protegerem esta energia liberada do uso indevido e que o seu poder não seja prostituído para fins egoístas e propósitos puramente materiais. É uma "força salvadora" e tem em si a potência de reconstrução, de reabilitação e de restauração. Seu uso correto pode abolir a miséria, trazer conforto civilizado (e não luxo inútil) a todos sobre o nosso planeta; sua expressão em formas do correto viver, se motivado por corretas relações humanas, produzirá beleza, calor, cor, a abolição das presentes formas de doença, a retirada da humanidade de todas as atividades que envolvem viver ou trabalhar no subsolo, e trará fim a toda escravidão humana, a toda necessidade de trabalhar ou lutar por bens e coisas, e tornará possível um estado de vida que deixará o homem livre para perseguir os objetivos superiores do Espírito. Chegará ao fim a prostituição da vida para a tarefa de fornecer as necessidades básicas ou torná-las possível para algumas pessoas ricas e privilegiadas por ter muito quando os outros têm muito pouco, os homens em todos os lugares podem agora ser liberados para um estado de vida que lhes dará o lazer e tempo para seguir objetivos espirituais, realizar uma vida cultural mais significativa, e alcançar uma perspectiva mental mais ampla." (Ext. pp.498-9)

Por que esta visão não ocorreu? O Tibetano nos faz uma dura advertência, que, infelizmente, parece ter sido justificada: "Mas, meus irmãos, os homens lutarão para impedir isto, os grupos reacionários de todos os países tampouco reconhecerão a necessidade disto, nem desejarão esta nova ordem mundial que a liberação da energia cósmica (mesmo nesta escala inicial minúscula) pode tornar possível; os interesses investidos, os grandes cartéis, trustes e monopólios que controlaram as últimas décadas, anterior a esta guerra mundial, mobilizarão os seus recursos e lutarão até a morte para evitar a extinção de suas fontes de renda; não permitirão, se puderem, a passagem do controle deste poder ilimitado para as mãos das massas, a quem de direito pertence". (Ibidem)

Como adultos, a maioria de nós tende a considerar "brincar" como fazem as crianças - encontramos outras palavras para descrever o que fazemos quando não estamos trabalhando - divertimento, entretenimento, esporte etc. No entanto, elas cumprem o mesmo papel, que contrastam com o conceito de trabalho, como o que tem que ser feito para "ganhar a vida". Na verdade, há talvez uma tendência de inveja entre os trabalhadores comuns fazendo especialmente trabalhos chatos, voltados para aqueles cujo 'trabalho' mostra aparentemente estarem fazendo o tipo de coisas que a maioria das pessoas fazem como divertimentos - artistas, atletas, comediantes, etc. No entanto, num exame mais detalhado, provavelmente descobriremos que a maioria dos envolvidos nesses campos tem que trabalhar duro para construir e manter uma carreira, e não são de forma alguma livres da restrição para ganhar a vida. É apenas uns poucos afortunados que, através do talento inato, ou sorte, ou de uma combinação, são capazes de ser exigentes na escolha de sua carreira; e pela natureza de sua ocupação, é daqueles poucos que recebem a maior parte da atenção do mundo.

Então, "brincar", como algo ou infantil, ou invejável e fora do alcance dos ricos e famosos, não parece ser um conceito particularmente positivo. No entanto, talvez devêssemos reconsiderar a oposição entre trabalho e lazer, vendo-a como oposição entre o trabalho como atividade que é compelida por circunstâncias além do nosso controle, e divertir como atividade que é intrinsecamente livre e, portanto, uma expressão do nosso verdadeiro eu. Esta conexão com a liberdade e a perfeição do eu é encontrada em vários lugares nos livros de Alice Bailey, em frases como: "o jogo livre da luz da alma", "o livre jogo da intuição", "o livre jogo de sua natureza amor", "jogo livre do Espírito divino", e talvez de maneira mais conclusiva na seguinte frase: "O objetivo da meditação é viabilizar o livre jogo de todas as forças entrantes, de modo que não haja impedimento em qualquer ponto de entrada para a energia da alma". Em seu livro, Magic Dance, o budista tibetano Thinley Norbu introduz a ideia de "playmind", sugerindo que, "Quando trabalhamos, se temos playmind aberta, não teremos medo de perder alguma coisa, portanto podemos trabalhar de forma contínua até atingir nosso objetivo. Com a confiança que vem de playmind, nunca hesitamos e não cometemos erros. Dúvidas e hesitações vêm de uma mente que é rigidamente séria." Talvez, no espírito da natureza de equilíbrio de Libra, podemos ver a necessidade de encontrar o equilíbrio entre os dois polos - jogar como a livre exploração de possibilidade, a fase de procura de inspiração, e trabalho como o processo deliberado de limitar e dar forma àquilo que tem sido contratado no jogo.

Quando pensamos em jogar, outra associação muito estreita é jogos; e do significado da raiz de "jogo" a julgar pela aparência é bem simples: "diversão, alegria". No entanto, a investigação mais profunda o liga a um velho significado de "participação, comunhão". Na verdade, um dos exemplos globais mais significativos de participação são os Jogos Olímpicos... Mais corretamente, deve-se referir a eles como os Jogos Olímpicos de Verão, como é claro que há também os Jogos de Inverno. Você pode não saber que há também os Jogos Olímpicos da Juventude, que se realizaram pela primeira vez em Cingapura. Os Jogos Olímpicos são administrados pelo Comitê Olímpico Internacional, que opera de acordo com a Carta Olímpica. A Carta contém uma série de disposições fundamentais, entre as quais, talvez, a mais alta é a quarta - "Cooperar com as organizações públicas ou privadas e autoridades no esforço para colocar o esporte a serviço da humanidade e, assim, promover a paz". A inspiração original para os Jogos vem da Grécia antiga, onde as cidades-estados da Grécia competiam a cada 4 anos, durante um período de mais de 1000 anos. Foi principalmente um festival religioso, dedicado a Zeus, e que também atraiu artistas. O Reino Unido parece ter tentado revitalizar esta dimensão cultural com a Olimpíada Cultural, uma celebração de 4 anos da cultura que culmina com o Festival de Londres 2012, de 21 junho a 9 setembro. Entre as outras tradições que os Jogos modernos herdaram de seus precursores antigos são a chama sagrada - agora aplicada à ideia do transporte da tocha flamejante do Olimpo para o local atual da Olimpíada - e da Trégua Olímpica. Vale a pena notar as observações do Tibetano que, "Presentemente dois símbolos estão adquirindo forma, como base da civilização vindoura - o lótus e a tocha flamejante." (Es.Psych. Vol.II, p.506)

Uma das qualidades mais importantes de qualquer jogo é o seu grau de imparcialidade, que é outra maneira de falar de equilíbrio. Para uma disputa desigual não é normalmente divertido participar ou, a menos que um observador seja irremediavelmente partidário, para assistir. É interessante notar que há dois jogos da mente que têm resistido por muitos séculos, um é o Xadrez, principalmente jogado no Ocidente (embora tenha originado na Índia), o outro, o Go, principalmente jogado no Oriente (embora a sua popularidade esteja crescendo no Ocidente). Por causa de sua longevidade, as regras tiveram o tempo para estabilizarem-se tão justo quanto possível da lealdade, embora em ambos os jogos se reconheça que a pessoa se movendo primeiro tenha uma vantagem. Tem havido um debate considerável nos círculos de xadrez se esta vantagem é suficiente para forçar uma vitória, com o consenso geral de que provavelmente não seja (apesar de que isto só importa realmente entre dois jogadores cujas habilidades são exatamente iguais). Devido à forma como uma vitória em Go é calculada, aqueles que fazem as regras criaram uma maneira engenhosa de fazer o jogo o mais uniforme possível, a atribuição de um pequeno número de pontos para o jogador se movendo em segundo lugar.

Na verdade, ao contrário do xadrez, que está preocupado principalmente com a finalidade de remover peças destrutivas, com o Rei do oponente como alvo final, Go é por natureza em grande parte construtiva. Tem sido descrito como um jogo de partilha, com o objetivo de encontrar uma maneira de coexistir pacificamente, embora sendo um jogo, há um conjunto de critérios para ganhar. Algumas pessoas traçaram paralelos com o Zen: por exemplo, como a vida, a sua incrível complexidade não se presta facilmente às diretrizes rígidas sobre a maneira correta de agir, em seu lugar existem regras gerais, ou até mais sugestivamente, provérbios sobre boas maneiras de jogar, alguns são declarações aparentemente paradoxais como koans do Zen - por exemplo: "Não siga provérbios cegamente". Alguns têm sugerido que o Go deixa mais espaço que o xadrez para a intuição como a imediata compreensão do todo, especialmente quando, ao contrário do xadrez, as peças do Go que são quase totalmente cercadas para serem efetivamente capturadas, normalmente não são removidas do tabuleiro até o fim, e por isso estas peças podem continuar produzindo efeitos no jogo, às vezes tão surpreendentes que não podiam ter sido calculados a partir da sua posição inicial. Além da imparcialidade inerente de minimizar a vantagem do jogador que começa, como mencionado anteriormente, Go também tem um sistema muito bem desenvolvido de vantagem e desvantagem, que se presta a jogadores mais fracos e mais fortes ambos capazes de desfrutar de um jogo em condições relativamente iguais. Outro aspecto psicológico notável que poderia estar ligado a tradições espirituais do Oriente é que há um forte etos mestre/aluno no Go, e também uma maior expectativa de que os jogadores mais fortes vão ajudar os mais fracos a melhorar. O sacrifício é também um tema muito significativo em Go, mais provavelmente do que no xadrez. Cada movimento no Go ou perturba o equilíbrio local ou tenta restaurá-lo, como parte do objetivo final de alcançar um equilíbrio global no final do jogo.

Ambos Go e Xadrez ajudam a ensinar a habilidade de visualização, e o estilo do jogo pode ser revelador do caráter. Em certo sentido, um bom jogo de Go ou de Xadrez pode ser mais como um argumento intrigante, com seus pontos de acordo e desacordo sobre os valores relativos. Como em um argumento, o grau de identificação com o resultado é constantemente testado; isto requer maior atenção pelo fato de que, como no xadrez, Go tem um sistema de classificação bem desenvolvido. Isso ajuda a testar os motivos para se envolver no jogo - é para melhorar a sua classificação? Simplesmente para passar o tempo? Para engajar na constante luta pela excelência? Ou, para promover a comunhão mais profunda?

Dando uma proporção equilibrada de vida aos jogos e jogar pode ajudar-nos a ver o nosso trabalho em uma perspectiva mais equilibrada, e avaliar o verdadeiro valor de nossa contribuição. Ao reconhecer que a contribuição de cada pessoa é, a um só e mesmo tempo, substituíveis, e ainda, em certo sentido, única, podemos chegar a uma avaliação mais humilde, bem-humorada e realista de nosso próprio lugar no grande projeto. Portanto, vamos agora entrar em nosso trabalho de meditação com o livre jogo da nossa imaginação.

Festival da Lua Cheira de Libra
Londres, outubro de 2011
Dominic Dibble

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