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CEOMT - Centro de Estudo da Obra do Mestre Tibetano


Um Tratado sobre o Fogo Cósmico
Estudos 351 a 375


Estudo 351

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - Observações de Introdução - Considerações sobre o conteúdo das páginas 550, 551 e 552.

Considerações.

Até agora o Mestre Djwal Khul deu alguns esclarecimentos sobre os devas que estão na linha evolutiva, agrupando-os de uma forma um tanto rudimentar. Discorreu também sobre os Pitris lunares, os Agnichaitas (da matéria física) e os Agnisuryas (da matéria astral).

Os Pitris lunares dividem-se em 4 grupos: os Agnichaitas da matéria física nos estados sólido, líquido e gasoso, os Agnichaitas da matéria etérica, os Agnisuryas da matéria astral e os Agnishvattas da matéria mental inferior. Eles constroem os corpos inferiores do homem: físico denso, físico etérico, astral e mental inferior. A energia dos Pitris lunares flui para esses corpos inferiores através dos componentes da Tríade inferior, ou seja, pela unidade mental permanente para o corpo mental inferior, pelo átomo astral permanente para o corpo astral e pelo átomo físico permanente para os corpos físicos etérico e denso.

Como o corpo físico denso não constitui princípio, para efeito de estudo da natureza subjetiva do homem, os grupos dévicos a serem estudados são 3: os Agnichaitas que trabalham com o corpo etérico, os Agnisuryas que trabalham com o corpo astral e os Agnishvattas que trabalham com o corpo mental inferior.
Os Agnishvattas que trabalham com a matéria mental superior (também chamada causal e mental abstrata) e são denominados Pitris ou Anjos solares, conferem ao homem a auto-consciência e são os construtores do corpo egoico (o Loto Egoico), com a matéria mental superior.

A sua função é unir os 3 princípios superiores do homem: atma, budi e manas, com os 3 princípios inferiores do homem: kama, prana e o corpo etérico. Na realidade manas como princípio superior é manas superior, ou seja, a mente abstrata. Manas ou mente inferior (o corpo mental inferior), por estar fortemente presa a kama (o corpo astral ou corpo de desejos), formando o conjunto kama-manásico, é um princípio inferior.

No decorrer do processo evolutivo o homem tem de separar manas inferior (o corpo mental inferior) de kama (o corpo astral), dominando este último por meio do primeiro (o corpo mental inferior).

Assim os Anjos solares, ao construir o Loto Egoico do homem, constituem o princípio médio do homem, ligando os 3 superiores com os 3 inferiores. Portanto, o Ego ou Alma (cujo corpo é o Loto Egoico) é o princípio médio do homem.

Os Anjos solares construtores do Loto Egoico do homem têm sua origem no princípio médio logoico, o Ego logoico, no mundo mental superior cósmico.
Dessa forma o Sete esotérico é completado. Esse Sete esotérico é constituído pelos 3 princípios superiores (atma, budi e manas), os 3 inferiores (kama-manas, prana e corpo etérico) e o médio (o Ego).

Os Agnishvattas que trabalham com o corpo mental inferior do homem (são Pitris lunares) estão divididos em 4 grupos, pois a matéria mental inferior tem 4 divisões, de acordo com a densidade, sendo o 4o. subplano mental o menos denso do mental inferior e o 7o. o mais denso.

Recordamos que os subplanos primeiro, segundo e terceiro do mental constituem o mental superior ou abstrato (também chamado plano causal).

Na realidade o corpo mental inferior do homem é a primeira condensação que ocorre no tríplice corpo inferior do homem.

Esses Agnishvattas do corpo mental inferior do homem estão diretamente ligados aos Anjos solares, que trabalham no Loto Egoico do homem, os quais estão ligados às essências espirituais mais elevadas, os Devas que trabalham no Loto Egoico solar.

Assim, esses Agnishvattas do corpo mental inferior do homem são a manifestação mais baixa de força emanada do plano mental cósmico e conectam-se com a Hierarquia humana por meio das unidades mentais permanentes.

Eles são os devas gasosos do corpo físico do Logos solar.

No prosseguimento do estudo, o Mestre irá detalhar os seguintes assuntos:

1. o estado de consciência do homem no mundo mental.
2. A matéria do mundo mental, em suas 2 divisões: arupa (sem forma), o mental superior e rupa (com forma), o mental inferior.
3. Os Agnishvattas que animam a matéria mental, especialmente em sua relação com o homem.
4. Os Egos humanos, em seu ponto médio de manifestação.
5. O processo de construção do Loto Egoico do homem, a abertura e dinamização dos vórtices ou pétalas do Loto Egoico e a formação dos grupos egoicos.
6. A individualidade dos Anjos ou Pitris solares, que possuem diversas denominações nos livros ocultistas.

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Estudo 352

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - Observações de Introdução - Considerações sobre o conteúdo da página 552.

Considerações.

O Mestre Djwal Khul chama a atenção para a diferença existente entre os Anjos solares que construiram o Loto egoico do homem, que o Mestre cita como os Agnishvattas que encarnam no homem, e os Senhores da Chama, provenientes do esquema de Vênus, com SANAT KUMARA, que o Mestre cita como aqueles que simplesmente foram responsáveis pela implantação da chispa manásica ou mental no homem animal. Isto é a individualização.

A explicação para todo este mistério está no fato de que as Mônadas humanas formam centros de força no corpo físico do Logos planetário, fluindo por esses centros as energias do Ego logoico para vitalizar a parte densa de Seu corpo físico, os planos mental, astral e físico.

Ora, os centros do corpo físico cósmico do Logos planetário são feitos de matéria búdica e as Mônadas humanas iniciam sua fase de autoconsciência no plano mental, onde se manifesta o 1o. aspecto (Vontade) logoico em Seu corpo físico denso. Assim, alguém tem de fazer o trabalho concernente aos centros logoicos na matéria búdica, quanto à parte que cabe às Mônadas humanas, uma vez que elas só mais tarde adquirem plena consciência da matéria búdica, iniciando essa consciência a partir da 2a. iniciação planetária.

Esse trabalho é executado pelos Anjos solares. Na 4a. iniciação planetária, a 2a. solar, os Anjos solares são liberados, ficando o trabalho totalmente entregue à Mônada humana.

O Mestre recomenda que usemos inteligentemente o famoso princípio de Hermes Trimegisto (uma encarnação do Senhor Buda): "Assim como é em cima, é em baixo."

Isto significa que estudando profundamente a nossa constituição, chegaremos a entender a constituição do Logos planetário e do Logos solar, considerando as devidas diferenças funcionais e materiais.

Estudando profunda e detalhadamente a constituição e o funcionamento dos centros de força (chacras) do corpo etérico do homem, será possível fazer inferências a respeito dos centros logoicos, que são feitos de matéria búdica.

Sabemos que as chamadas pétalas dos chacras são na realidade vórtices, ou seja, partículas etéricas em movimento de rotação mais ou menos elíptica, partindo de um centro chamado pedúnculo. Esse pedúnculo fica localizado nos 3 nadis principais, sushuma, ida e pingala. Partindo do pedúnculo saem condutores chamados nadis, que distribuem as energias do chacra para vitalizar as diversas partes do corpo denso, assim como o aparelho circulatório leva oxigênio e nutrientes para as células do corpo denso. Este aparelho circulatório leva também energia de vida a todo o corpo denso.

As pétalas dos chacras são positivas e negativas entre si, sendo por isso que o número de pétalas dos chacras sempre é par.

Entendendo claramente como funciona essa polaridade das pétalas e como as energias são geradas e transportadas através dos nadis para as células do corpo denso, podemos levar esse entendimento para os chacras logoicos e tirar conclusões a respeito do que ocorre no planeta, em termos de natureza.

Além das funções referentes à vitalização do corpo denso, os chacras têm funções transcendentes, que consistem em manifestar qualidades que o Ego ou Alma quer desenvolver através do corpo, dentro do aspecto consciência. Os chacras têm também a função de transferir para a consciência cerebral o que o corpo astral capta diretamente do ambiente astral, quando estão devidamente preparados.

Essas funções transcendentes dos chacras logoicos atuam sobre todos os reinos em evolução no planeta, dentro do aspecto consciência. A humanidade é fortemente afetada por elas.

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Estudo 353

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - Observações de Introdução - Considerações sobre o conteúdo das páginas 552 e 553.

Considerações.

Neste último parágrafo da página 552 o Mestre Djwal Khul faz uma comparação muito esclarecedora e útil entre o plano mental (onde se refletem os estados terceiro e quinto do Pleroma, ou seja, a Alma logoica) e a matéria gasosa do corpo físico humano.

Ele diz que a vitalidade física logoica (o prana logoico) da matéria búdica constituinte do 4o. éter do corpo físico logoico manifesta-se intensamente na matéria mental constituinte da parte gasosa do corpo físico logoico. Igualmente, no corpo físico humano a vitalidade prânica do 4o. éter manifesta-se fortemente na matéria gasosa do corpo físico humano.

Esta informação é de grande utilidade para todos nós, uma vez que sabemos claramente qual é a matéria gasosa do nosso corpo. Ela é o ar que respiramos e com o qual enchemos nossos pulmões. Nos pulmões a vitalidade prânica existente na matéria do 4o. éter do corpo etérico é transferida intensamente para esse ar e distribuída pelo coração por meio do sangue a todas as células do corpo denso.

Daí a grande importância da respiração correta e do imenso valor que a ciência da ioga dá à respiração.

Por isso os Agnishvattas constituem "o Coração do corpo Dhyan chohánico", procedendo sua energia do sol espiritual, através da matéria búdica.

É perfeitamente compreensível que os Egos humanos (os Filhos da Sabedoria) personifiquem o princípio búdico na matéria mental, sendo por isso conhecidos como princípios auto-conscientes, o que significa que budi emprega manas como veículo.

A explicação para a conexão kama-manas (desejo-mente) é que somente quando o centro cardíaco de um Logos planetário (Homem celestial) está devidamente vitalizado e alcançou certa capacidade vibratória, é possível a individualização das Mônadas humanas. Sabemos que o centro cardíaco está ligado ao centro plexo solar ou umbilical, o qual é a principal sede das emoções.

Isto implica para o Homem celestial a repetição do desenvolvimento do sistema solar anterior, o que provoca a vitalização do Coração logoico, o qual por sua vez vitaliza a parte densa do corpo físico logoico, em particular a matéria gasosa (a mental), impelindo as Mônadas humanas à objetividade, uma vez que elas são energizadas pela vitalidade do Coração logoico.

Esta analogia repete-se no ser humano, quando no período pré-natal, entre os 3o. e 4o. meses, o coração da criança vibra com força.

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Estudo 354

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - Observações de Introdução - Continuação - Páginas 553, 554 e 555.

"Esta vibração de vida emana da alma da mãe (analogia do Pleroma ou alma universal) e coincide com o despertar da 3a. espira do átomo físico permanente da criança. Devemos ter presente que assim como em cada ronda as etapas precedentes são rapidamente recapituladas e, no período pré-natal, durante o processo formativo, o feto recapitula a história dos reinos precedentes, do mesmo modo podemos ver um procedimento similar no sistema solar. Quando certo ponto é alcançado e os 3 planos inferiores vibram ou são energizados, a encarnação cósmica converte-se numa possibilidade; o "Coração" desperta ocultamente e nasce o "Filho de Deus", a expressão do desejo e do amor do Logos. (20) (21) A encarnação cósmica de certos excelsos Seres chega à consumação e um de seus indícios é o aparecimento de grupos egoicos em níveis mentais e a individualização resultante. O método e o tempo podem variar de acordo com a natureza de qualquer Logos planetário particular, porém para todos e cada um o "Coração do Corpo" tem de vibrar com a vida que desperta, antes que a resposta venha desde o inferior. Os Pitris lunares também têm de levar a cabo seu trabalho em nosso esquema e sistema antes que os anjos solares, vibrando ante a expectativa, tomem posse das formas preparadas por seu esforço e as estimulem para adquirir vida autoconsciente e existência separada. Assim os 4 grandes esquemas no sistema solar, os veículos para 4 dos Logos planetários (que constituem o Quaternário logoico), têm de alcançar certa etapa de capacidade vibratória e consciência antes de que um acontecimento similar possa ocorrer em toda sua magnitude no sistema solar, sintetizando os 4 inferiores e os 3 superiores. O coração logoico vibra e a resposta chega de todos os esquemas, devido a que 3 espiras vibram em cada um deles, porém o Filho de Deus não é todavia plena e cosmicamente autoconsciente. Quando chega a resposta, os centros despertam. Um centro logoico responde plenamente ao estímulo do coração e e Vênus, que está passando pela última ronda.

O estudante comete um erro se dissocia nosso sistema solar do anterior e considera que o pralaya, ao finalizar este mahamanvantara, será a última e total consumação de todas as coisas. No sistema precedente, o plano físico cósmico alcançou certa capacidade vibratória e os devas das fogueiras internas chegaram (relativamente falando) a obter um alto grau de evolução; então resplandeceram os "fogos da matéria". Certas Existências alcançaram a autoconsciência no sistema anterior, são os "nirvanas" dos quais fala H. P. B. (23) Como é de ser esperado, estão caracterizados pela inteligência ativa, realizada e desenvolvida por meio da evolução materialista durante um mahamanvantara anterior. São os Manasadevas e, em sua totalidade, os veículos da Mente divina, as forças dhyan-chohánicas, o conjunto dos Ah-hi. Certas eventualidades são possíveis devido a que no atual sistema solar está predominando a vibração do plano astral cósmico, a qual chega por meio do 4o. éter cósmico (onde se encontram, como anteriormente foi indicado, os centros etéricos dos Logos planetários) e de nosso plano astral do sistema. Os "Filhos do desejo", logoicos ou humanos, podem aprender certas lições, passar certas experiências e agregar a faculdade de amor-sabedoria à inteligência previamente adquirida."

"(20) Compare-se D. S. I, 209; III, 110, 122, 260.
(21) Estes 3 planos são as analogias das 3 espiras inferiores no átomo físico permanente do Logos solar e do Logos planetário.
(22) D. S. III, 88-89,229."

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Estudo 355

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - Considerações sobre o conteúdo das páginas 553 e 554.

Considerações.

É muito interessante a informação do Mestre Djwal Khul de que a vibração de vida que estimula o coração do feto entre os 3o. e 4o. meses de gravidez e coincide com o despertar da 3a. espira do átomo físico permanente dele, é proveniente da alma da mãe. Isto comprova a forte relação existente entre as 2 almas: a da genitora e a que está encarnando.

No sistema solar, o corpo físico cósmico do nosso Logos solar, essa influência do coração também existe, de uma forma diferente da do ser humano, é lógico.

Sabemos que quando as partes etéricas cósmicas do sistema solar, as matérias adi, monádica, átmica e búdica, estão organizadas e ativas, é necessário que haja uma triangulação energética dinamizadora das matérias mental, astral e física, para que a parte densa do corpo do Logos solar se organize. Tal triangulação é proveniente de Sirius, 2 Plêiades (das quais uma é Alcione) e uma constelação pequena, que cremos ser Águia, cuja estrela alfa é Altair.
Mas é necessário que essa parte densa adquira um determinado grau de vibração. Isto implica na atividade do Quaternário logoico, o qual é constituído por 4 esquemas, 2 dos quais são o terrestre e o de Vênus.

Quando chega o momento exato, o Coração do Corpo logoico, constituído por um esquema sagrado, de Júpiter, é estimulado pela Alma logoica. Então a energia desse Coração logoico estimula o Quaternário logoico, que responde ao estímulo, juntamente com os demais esquemas planetários.

Com essa resposta dos esquemas ao estímulo do Coração logoico, os centros logoicos na matéria búdica despertam.

Surge então a oportunidade para a individualização das Mônadas humanas, que ocorre na matéria mental superior.

Quando isto se dá, o Filho de Deus (o sistema solar como um todo) encarna efetivamente, embora ainda não seja plena e cosmicamente autoconsciente, melhor dizendo, a Alma logoica não é plena e cosmicamente autoconsciente no mundo físico cósmico.

O esquema de Vênus, que é o centro frontal do Logos solar, responde plenamente ao estímulo do Coração logoico. É por este motivo que o esquema de Vênus já está expressando budi através de manas, porque, sendo o centro frontal (portanto 5o. Raio) do Logos solar, começou expressando e desenvolvendo manas, mas como respondeu fortemente ao estímulo do Coração logoico (budi na sua função transcendente), desenvolveu intensamente budi, conseguindo expressar budi através de manas aperfeiçoado, que é a meta do atual sistema solar.

Assim vemos que para haver individualização ou nascimento dos Egos, é necessário que a matéria mental vibre num determinado grau de intensidade.
Isto também ocorre com a entrada em atividade da 3a. espira dos átomos físicos permanentes dos Logos planetários.

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Estudo 356

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico – Seção D – II – Os Devas e Elementais da Mente – 3. OS ANJOS SOLARES – OS AGNISHVATTAS – Observações de Introdução – Considerações sobre o conteúdo das páginas 554 e 555.

Considerações.

Neste trecho, que abrange o parágrafo que se inicia no final da página 554 e termina no início da página 555, o Mestre Djwal Khul dá informações muito valiosas sobre a ligação do atual sistema solar com o anterior. É totalmente impossível entender o atual sistema solar sem saber como se desenvolveu o sistema solar anterior, como também sem ter alguma informação sobre como vai ser o próximo sistema.

Fazendo uma analogia com o ser humano, ao analisarmos a atual encarnação de um homem, se tivermos informações sobre a sua última encarnação e sobre o propósito de sua Alma para a próxima, a análise e compreensão da atual será bastante completa e profunda.

A meta do nosso Logos solar no sistema anterior (Sua encarnação anterior) foi desenvolver ao máximo o 3º aspecto, manas, que se manifesta preponderantemente através da matéria. O fogo por fricção foi o mais utilizado e aperfeiçoado. Os devas que trabalharam com esse fogo evoluíram muito. Assim muitos Seres conquistaram a autoconsciência naquele sistema, sendo os “nirvanas” citados por Helena Petrovna Blavatsky.

Logicamente sua característica é a inteligência ativa, porque naquele sistema desenvolveram e aperfeiçoaram manas ou mente.

Esses devas altamente evoluídos são os Manasadevas, nome explicitamente indicador da sua qualidade principal. São, por direito de conquista, os veículos da Mente divina, as forças chamadas dhyan- choânicas, os Ah-hi. As atividades e os fenômenos da matéria mental, em resposta às energias provenientes de mundos superiores, ocorrem pela ação deles.

Na Sua atual encarnação, o atual sistema solar, nosso Logos solar decidiu desenvolver e aperfeiçoar Seu 2º aspecto, budi ou amor-sabedoria-razão pura, utilizando a qualidade desenvolvida na encarnação anterior, o anterior sistema solar, ou seja, manas ou mente.

Por isto a vibração ou energia mais forte provém do Seu corpo astral cósmico, uma vez que o desejo tem forte ligação com o amor e é no corpo astral que o desejo se manifesta.

Assim, a energia do desejo cósmico do nosso Logos solar, manifestando-se em Seu corpo astral cósmico, atua fortemente na matéria búdica do nosso sistema solar, que é o 4º éter em Seu corpo físico cósmico e onde estão os centros ou chacras dos Logos planetários. Dali essa energia atua na matéria mental do sistema (a matéria gasosa do corpo físico cósmico logoico), levando esses Manasadevas a uma intensa atividade, sendo uma muito importante a individualização das Mônadas humanas.

A energia do desejo logoico também atua na nossa matéria astral, a matéria líquida do corpo físico cósmico do Logos solar. O desejo tem papel importante no desenvolvimento do amor superior, uma vez que o homem começa pelo desejo egoísta, o qual, com o processo evolutivo, conduz ao amor superior e desinteressado, e mais tarde à razão pura (budi), com a utilização de manas ou mente.

Dessa forma as Mônadas humanas acrescentam à mente desenvolvida a qualidade do amor desenvolvido.

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Estudo 357

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico – Seção D – II – Os Devas e Elementais da Mente – 3. OS ANJOS SOLARES – OS AGNISHVATTAS – Observações de Introdução – Considerações sobre o conteúdo da página 555.

Considerações.

Tanto o nosso Logos solar como os Logos planetários a Ele ligados, na atual etapa evolutiva, estão polarizados em Seus corpos astrais cósmicos, ou seja, são ainda emotivos e vivenciam grandes emoções em nível cósmico. Essas emoções cósmicas não são como nossas emoções, baseadas no desejo material físico. Elas baseiam-se no desejo pelas coisas físicas cósmicas e expressam-se como sensações nos Seus corpos físicos cósmicos, cuja parte densa é constituída pelas matérias física, astral e mental do sistema.

Portanto são emoções de natureza totalmente diferente. Somente os Iniciados que já estão vivendo e atuando na matéria astral cósmica (Aqueles que já passaram da 8ª iniciação, a 2ª cósmica) possuem uma ideia dessas cósmicas emoções.

Como há uma forte ligação entre a matéria astral cósmica e a astral do sistema, via matéria búdica, a energia emanante das emoções cósmicas, ao atingir a matéria astral do sistema, influencia intensamente a humanidade. Essa influência varia dela acordo com o nível evolutivo dos Logos planetários. No nosso caso, a humanidade do esquema terrestre vivendo atualmente no planeta Terra, o nível evolutivo do nosso Logos planetário leva a humanidade, em sua grande maioria, a vivenciar fortemente o aspecto sexual e as paixões. É lógico que a resposta à energia do astral cósmico depende do grau de evolução do ser humano. Os iniciados usam essa energia para desenvolver o aspecto búdico, despertando o átomo búdico permanente e coordenando o corpo búdico, uma vez que a energia astral cósmica passa pela matéria búdica. Neste caso, dos iniciados, o corpo astral só responde às vibrações elevadas do plano búdico, expressando-as em emoções elevadíssimas, nas quais predomina a qualidade búdica ou crística.

Quando o atual sistema solar de Amor chegar ao seu fim, o que significa a “morte” física do nosso Logos solar, os chamados nirvanas (os Anjos solares) estarão preparados, pela experiência vivenciada, para atuar e trabalhar no próximo sistema solar, o terceiro (a próxima encarnação física do nosso Logos solar) e serão essencialmente “amor inteligente ativo”, ou seja, terão acrescido à qualidade inteligência ativa a qualidade amor. Todavia só poderão iniciar seu trabalho depois que as matérias física, astral, mental, búdica e átmica do novo sistema tenham adquirido determinado de vibração, para que os Logos possam efetivamente se apossar de Seus corpos físicos cósmicos como unidades coesas, no que cabe à parte densa, uma vez que neste próximo sistema as matérias física, astral, mental, búdica e átmica não constituirão princípio.

No atual sistema solar, em nosso esquema terrestre, só ocorreu a chegada dos Egos na 3ª raça-raiz da 3ª ronda da 3ª cadeia, chamada cadeia lunar, porque só neste momento as matérias física, astral e mental constituintes da parte densa do corpo físico cósmico do nosso Logos planetário alcançaram a vibração necessária para que Ele pudesse efetivamente tomar posse de Seu corpo físico. Foi necessário que a vibração fosse tal (a do 3º estado do Pleroma), que o “Coração” entrasse em atividade potente para distribuir eficientemente a energia de vida.

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Estudo 358

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - Continuação - Páginas 555 e 556.

"Se considerarmos este tema de baixo para cima o animal do 3o. reino é que deveria individualizar-se. Vendo-o de cima para baixo é o 5o. reino, o espiritual, que anima o terceiro e produz o 4o. ou reino humano autoconsciente. Esta enumeração deveria ser estudada, porque encerra um mistério e embora o verdadeiro significado oculto não será revelado até a 3a. Iniciação maior, nem totalmente compreendido até a quinta, sem embargo, sempre pode afluir a luz sobre tema tão difícil. Do mesmo modo, no próximo sistema solar, a individualização (termo inadequado para ser aplicado a um estado de consciência inconcebível ainda para um iniciado de 3a. Iniciação) não será possível até a 2a. ou 6a. etapa do Pleroma. Então, a consciência resplandecerá no plano monádico, que constituirá o plano da individualização. Todos os estados de consciência inferiores a esse nível elevado serão para o Logos o que é para Ele agora a consciência dos 3 mundos. Assim como o corpo físico do homem não é um princípio na atualidade, todos os planos inferiores ao 4o. éter cósmico tão pouco são considerados um princípio para o Logos.

Nossos Anjos solares ou devas do fogo atuais, ocuparão então uma posição análoga à dos Pitris lunares na atualidade, pois todos formarão parte da consciência divina e, sem embargo, serão esotericamente considerados como que se encontram "por debaixo do umbral" da consciência. O homem tem que aprender a controlar , guiar e utilizar as substâncias dévicas das quais estão compostos seus corpos inferiores; esta meta implica o desenvolvimento da plena autoconsciência, lograda por intermédio dos anjos solares ou construtores e vitalizadores do corpo egoico; mediante estes a autoconsciência converte-se em uma realidade. No próximo sistema solar, tão pouco representarão o tipo de consciência a que aspira o homem, pois terá que aspirar a maiores realizações e, novamente em sentido oculto, "apoiando seus pés sobre elas" as logrará ainda maiores. No atual sistema solar, deve ascender apoiando seus pés sobre a serpente da matéria. Dominando a matéria se eleva e se converte em uma serpente de sabedoria. No próximo sistema solar, ascenderá por meio da "serpente de sabedoria", e dominando e controlando os Agnishvattas logrará algo que nem ainda a mente iluminada do mais elevado Dhyan Chohan pode conceber."

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Estudo 359

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - Considerações sobre o último parágrafo da página 555 e o primeiro da página 556.

Considerações.

Quando consideramos o processo de individualização a partir do mais baixo dos reinos, concluímos que a iniciativa partiu do 3° reino, o animal, para dar nascimento ao 4° reino, o humano. Todavia quando consideramos o processo com mais acuidade, buscando os fatores reais e efetivos, concluímos que foi a atuação do 5° reino, o espiritual ou dos homens libertos do jugo dos 3 mundos inferiores, sobre o 3°, o animal, que levou os membros já prontos deste último a se transformarem em homens com autoconsciência incipiente.

Uma das deduções que podemos tirar dessa atuação, olhando-a sob a visão numérica, é que sempre o que está mais evoluído ajuda o menos evoluído a dar um grande passo a frente na escalada evolutiva.

No próximo sistema solar, ou seja, na próxima encarnação física do nosso Logos solar, a individualização ocorrerá no plano monádico. Para tal será necessário que a matéria deste plano tenha adquirido o devido grau de vibração, como no atual sistema solar foi necessário que a matéria mental do sistema adquirisse o devido grau de vibração, estimulada pelas energias cósmicas oriundas do triângulo Sirius, 2 Plêiades (das quais uma é Alcione) e uma constelação, que achamos ser Águia, cuja estrela alfa é Altair, constelação essa que achamos ser o chacra sacro no corpo do Logos cósmico.
Para que a matéria monádica esteja com o devido grau de vibração, um outro triângulo cósmico ocorrerá. Sabemos que em tal ocasião o Pleroma (a manifestação do Ego logoico) terá atingido a segunda ou sexta etapa, ou seja, o princípio búdico esteja devidamente atuante.

De fato, como diz o Mestre Djwal Khul, é muito difícil explicar o estado de consciência adquirido nessa futura individualização. Na realidade a palavra individualização não consegue expressar esse estado de consciência.

Na atual individualização, que ocorre no plano ou matéria mental, o 5° princípio, manas, é ativado no homem, estabelecendo uma conexão maior com os mundos inferiores, para que a Mônada, através do Ego recém gerado, possa adquirir uma visão desses mundos inferiores.

Mas no próximo sistema solar, não será o 5° princípio que será ativado no homem que vai dar o grande salto, salto de um reino para outro superior. O princípio a ser ativado será o sexto, budi. Para tal, manas, o 5° princípio, deverá estar bem ativo, assim como no atual sistema solar, o instinto (semente de manas) do animal estava bem avançado, para permitir sua ligação e transformação em manas.

O ser a ser "individualizado" no próximo sistema solar deverá ter seus corpos físico, astral, mental, búdico e átmico com um bom grau de atividade, para permitir o salto para a consciência monádica. É muito importante esclarecer um fato. No próximo sistema solar a matéria monádica, como todas as outras, estará com a vibração básica do aspecto Atma, vontade, porque a meta do nosso Logos solar para Sua próxima encarnação é desenvolver Seu aspecto Atma, vontade. Isto dará a todas as matérias uma coloração ou vibração muito diferente da atual.

Podemos concluir que na chamada individualização do próximo sistema solar, a consciência adquirida terá forte conotação de budi, através de manas. Isto significa que o ser a ser "individualizado" deverá ter bem avançado algo da natureza de budi, análogo ao instinto atual do animal.

Para o homem desse futuro sistema solar os planos físico, astral e mental não constituirão princípio. Para o Logos os planos físico, astral, mental, búdico e átmico não constituirão princípio.

Em vista disto, os Anjos solares atuais exercerão as funções dos atuais Pitris lunares. Obviamente outra classe de Anjos solares, de posição bem mais elevada, ou seja, com grande capacidade, experiência, conhecimento e domínio da matéria monádica, exercerá as funções necessárias para a "individualização" nesse futuro sistema solar.

A meta atual do homem é desenvolver ao máximo a autoconsciência, o que ele consegue dominando, controlando, guiando e utilizando as substâncias dévicas constituintes de seus 3 corpos inferiores. Isto significa que o homem tem de dominar, controlar e utilizar conscientemente suas emoções e seus pensamentos, ou seja, seus corpos físico, astral e mental. O homem, no atual sistema solar, tem de se transformar numa serpente de Sabedoria, apoiando seus pés em manas, o que implica em adquirir o conhecimento, juntamente com o controle total da mente.

Para o próximo sistema solar a meta será outra. Apoiando-se em budi aperfeiçoado, juntamente com manas aperfeiçoado, o homem, servindo-se de Atma, vontade, deverá se tornar um gigante de Atma, o que conseguirá dominando, controlando e utilizando os Agnishvattas, que exercerão as funções dos atuais Pitris lunares. Todavia esses Agnishvattas estarão muito mais evoluídos e potentes que atualmente, pois Eles também evoluem.

O máximo que podemos conceber atualmente a respeito desse futuro estado de consciência do homem vencedor é uma Vontade dinâmica e poderosa, expressando simultaneamente o Poder, a Sabedoria e a Inteligência, em perfeita harmonia e fusão. Pela meditação sobre esse conceito, podemos conseguir mais inspirações, que nos estimularão para o esforço constante em direção à meta da nossa 4a. cadeia planetária, a 5a. Iniciação planetária, a 3a. solar, a do Adepto, e prosseguir para maiores conquistas, preparando-nos para as conquistas muitíssimo maiores do próximo sistema solar.

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Estudo 360

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - a. O Quinto Princípio - Páginas 556, 557 e 558.

"Os Anjos solares são os Pitris, os Agnishvattas, os grandes devas da Mente, os construtores do corpo do Ego e produtores da individualização ou logro da consciência.

Algumas afirmações amplas e gerais foram expostas a fim de assimilarmos esta matéria estupenda e prática, num esforço para vincular com o passado e o futuro o atual sistema solar em seu aspecto manásico fundamental.

A parte que agora abordaremos concerne ao desenvolvimento dos divinos Manasaputras, considerados como um todo coletivo contendo a Mente divina e também à Mônada individual que responde a Sua vida e forma parte do corpo destes Dhyan Budas:

a. Considerados cosmicamente. Aqui cabe uma frase oculta. Encerra a chave do mistério dos quíntuplos Dhyans:

"Os Três superiores ciclicamente ao uníssono trataram de conhecer e serem conhecidos. Os Três inferiores (sem contar o oitavo) nada sabiam nem viam, só ouviram e tocaram. O quarto não tinha lugar. O Quinto (que é também o quarto) formou no ponto médio uma TAU cósmica, que foi refletida sobre o Sétimo cósmico."

Helena Petrovna Blavatsky afirma (23 e 24) que quando a Mônada se individualiza tem mais consciência espiritual qua a mesma em seu próprio plano, o segundo. Deve ser recordado aqui que os Logos planetários encarnam só fisicamente em nosso sistema; seus corpos de individualização encontram-se no plano mental cósmico, por conseguinte, resulta-lhes impossível expressar-se plenamente durante a manifestação. Portanto, durante a manifestação, o homem é apenas capaz de expressar-se a si mesmo plenamente quando adquire a "consciência dos lugares elevados". Antes de estudar este quinto princípio devemos assinalar que os Manasaputras divinos, em seu próprio plano, devem ser considerados desde o ponto de vista da encarnação física, enquanto que o homem pode ser considerado desde o que para ele constitui um aspecto espiritual. (25)

A individualização humana ou a aparição dos entes autoconscientes no plano mental, envolve um desenvolvimento maior, porque se sincroniza com a apropriação, pelo Logos planetário, de um corpo físico denso; este corpo está composto de matéria de nossos três planos inferiores. Quando os centros etéricos dos Manasaputras no quarto plano etérico cósmico vitalizam-se, produzem uma acrescentada atividade no plano mental do sistema, o gasoso cósmico, e a consciência do Homem celestial e Sua energia vital começam a se fazer sentir. Simultaneamente, de acordo com a Lei, a força mental ou energia manásica aflui desde o quinto plano cósmico, o mental cósmico. Esta energia dual, ao entrar em contato com aquilo que é inerente ao corpo físico denso do Logos, produz analogias nos centros desse plano e aparecem os grupos egoicos. Contêm fundidos em potência os três tipos de eletricidade, constituindo eles mesmos fenômenos elétricos. Estão compostos desses átomos ou tipos de vidas que formam parte da quarta Hierarquia criadora, o conjunto de Mônadas puramente humanas. Similarmente, esta tríplice força, produzida pela apropriação consciente do Homem celestial, anima a substância dévica, e o corpo físico denso do Logos planetário manifesta-se objetivamente. Isto é o que quer significar na enunciação de que os devas encontram-se unicamente nos três mundos. Afirmação análoga àquela onde se expressa que a humanidade encontra-se só nos três mundos, sem embargo, as mônadas humanas, em seus sete tipos, encontram-se no plano do espírito - o plano da dualidade - assim como também as mônadas dévicas."

(23) D. S. I, 206-208.

(24) Ver D. S. I, 207-208; III, 237-238.

(25)

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Reino ---------------- Princípio
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"Isto tem dois significados, um cósmico e outro do sistema; para lançar luz sobre esse acontecimento que concerne a nosso próprio esquema, devem ser estudadas as estâncias que se referem à chegada dos Senhores da Chama."

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Estudo 361

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - a. O Quinto Princípio - Considerações sobre o parágrafo "a. O Quinto Princípio", na página 556, até "...para ele constitui um aspecto espiritual.", na página 557.

Considerações.

Dentro do assunto O Quinto Princípio, mente ou manas ou inteligência ativa, o Mestre Djwal Khul diz que Ele fez explanações amplas e gerais, com o objetivo de ligar o atual sistema solar (o atual corpo físico cósmico do nosso Logos solar) com os sistemas anterior e futuro, também corpos físicos cósmicos do nosso Logos solar, no aspecto mente ou manas.

Nessa linha de pensamento o Mestre dissertou sobre o trabalho dos Agnishvattas, os grandes devas da Mente, de grande e fundamental importância no processo de individualização e de aquisição de autoconsciência por parte das Mônadas humanas.

Agora o Mestre vai tratar do desenvolvimento evolutivo dos divinos Manasaputras, ou seja, os Logos planetários, também chamados Homens celestiais e Dhyan Budas. Para tal o Mestre considerá-Los-á de forma coletiva, contendo todos os Agnishvattas e as Mônadas humanas, alimentadas pela Vida dos Homens celestiais e fazendo parte de Seus corpos de manifestação.

Ao considerá-los sob o ponto de vista cósmico, o Mestre cita a frase oculta sobre esse mistério. Sabemos que existem 7 princípios cósmicos, como existem 7 princípios referentes às Mônadas humanas. Esses princípios ou qualidades, que devem ser desenvolvidas por meio de corpos ou veículos, são: corpo etérico, prana, kama ou desejo (astral), manas inferior ou kama, manas superior, budi e atma. Se considerarmos que o corpo físico é dividido em 2 partes: denso e etérico, sendo que o denso não é princípio, temos o denso como o oitavo citado na frase oculta.

Assim, os Três superiores são atma, budi e manas superior. Os Três inferiores são corpo etérico, prana e kama. O quarto que não tinha lugar, ou seja, não estava ativado, é manas inferior. O Quinto, que também é o quarto, é manas superior, uma vez que manas é dividido em manas superior, o Quinto, e manas inferior, o quarto, se contarmos a partir do corpo etérico.

O trecho: "Os Três inferiores (sem contar o oitavo) nada sabiam nem viam, só ouviram e tocaram." , refere-se aos devas construtores, que são classificados em 3 grandes grupos:

- devas que veem, mas não tocam nem manejam;
- devas que tocam, mas não veem;
- devas que ouvem, mas não tocam nem veem.

A Tau cósmica formada no ponto médio pelo Quinto, refletida sobre o Sétimo cósmico, significa a imersão do nosso Logos solar, como Alma cósmica atuando no mundo mental cósmico (o Quinto), em Seu corpo físico cósmico (representado pela expressão "Sétimo cósmico"), ou seja, a encarnação do nosso Logos solar.

O reflexo no Sétimo cósmico significa a efetivação da encarnação física cósmica do nosso Logos solar, pela apropriação da parte densa do Seu corpo físico cósmico (os mundos mental, astral e físico do nosso sistema), o que propiciou a individualização das Mônadas humanas.

É lógico que essa foi a primeira individualização ocorrida em nosso sistema solar.

O fato de a Mônada adquirir mais consciência espiritual, quando se individualiza, do que a que tem em seu próprio mundo, o monádico, significa que Ela só irá ter consciência plena do mundo monádico muito mais tarde, quando ela receber a 6a. Iniciação, a 4a. solar. Quando a Mônada se individualiza, pela aquisição da autoconsciência no mundo mental superior ou causal, Ela é estimulada para os assuntos espirituais, iniciando a longa jornada de retorno aos mundos superiores, por meio da conquista dos 5 mundos inferiores.

O Mestre Djwal Khul chama a atenção para um fato muito importante que todos devem considerar e aplicar. Os Logos planetários têm Seus corpos causais no mundo mental superior cósmico, sendo os nossos 7 mundos, desde o adi até o nosso físico, Seus corpos físicos cósmicos, onde estão encarnados. Assim, para Eles os nossos mundos superiores são mundos materiais, sendo impossível para Eles expressarem-se plenamente como Almas cósmicas nesses nossos mundos.

Mas para o homem, esses mundos, do causal até o adi, são considerados espirituais, embora esse conceito de espiritual expanda-se continuamente.
Só quando o homem adquire "consciência dos lugares elevados" é que ele pode expressar a si mesmo plenamente como Alma. Mas para tal, o homem tem de conquistar o conhecimento desses lugares elevados e é justamente este conhecimento que o Mestre Djwal Khul procura passar para todos nos, desde que façamos o devido esforço para entender e aplicar Seus elevadíssimos ensinamentos.

Diante de tudo isso, fica bem claro, evidente e lógico, que aquilo que para nos é para ser conquistado, para os excelsos Seres cósmicos é para dele se libertarem.

Num futuro muito distante estaremos nesta mesma situação, ou seja, esforçando-nos para nos libertarmos do que conquistamos. O tempo necessário para alcançarmos esta situação depende exclusivamente da Vontade de cada um, em outras palavras, a velocidade de evolução depende somente da Vontade de cada um.

Portanto, podemos concluir racionalmente e reconhecendo a verdadeira realidade, que a meta de todos, homens e Seres cósmicos, é conquistar continuamente estados de consciência mais elevados.

Fica evidente que só podemos ter apego a estados de consciência mais elevados, servindo-nos dos atuais estados de consciência provenientes dos jnanaindryias e carmaindryias referentes aos mundos nos quais estamos situados momentaneamente.

Consequentemente é irracional e ilógico ter apego a qualquer mundo.

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Estudo 362

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - a. O Quinto Princípio - Considerações sobre o parágrafo "A individualização humana ou o aparecimento dos entes autoconscientes...", na página 557, até "... - assim como também as mônadas dévicas.", na página 558.

Considerações.

O Mestre Djwal Khul enfatiza a dependência do processo de individualização das Mônadas humanas da apropriação pelo Logos planetário da parte densa do Seu corpo físico cósmico, ou seja, quando Ele adquire consciência dessa parte densa, nossos mundos mental, astral e físico.

Dando mais detalhes, o Mestre explica que a vitalização dos centros de força ou chacras etéricos, de matéria búdica (o 4o. éter cósmico), energiza de tal forma a parte densa do corpo físico cósmico do Logos planetário, em particular o mental (o gasoso cósmico), que Ele toma consciência dessa parte densa e Sua vitalidade física começa a se fazer sentir. Em outras palavras, o Logos planetário começa a ter sensações físicas densas.

Da mesma forma a parte densa (as matérias gasosa, líquida e sólida) do corpo físico do homem é energizada pelos chacras do corpo etérico, permitindo ao homem ter sensações físicas. Se o corpo etérico for afastado do corpo denso, o homem morre.

Temos aí em ação a Lei de Analogia: "Assim como é em cima, é em baixo."

Simultaneamente com a ativação dos chacras etéricos do Logos planetário, flui uma energia do Seu corpo mental cósmico para a parte gasosa do Seu corpo físico cósmico, a nossa matéria mental, e isto provoca nesta matéria analogias dos chacras ou centros de força, que no caso são os grupos egoicos.

Estes grupos egoicos são na realidade fenômenos elétricos, com 3 tipos de eletricidade, os fogos elétrico, solar e por fricção, juntos.

Estes grupos são constituídos pelos átomos ou vidas utilizadas pela 4a. Hierarquia criadora, de Mônadas humanas, em sua manifestação.

Ora, estes átomos ou vidas são substância dévica, vitalizada pela energia do Logos planetário, os quais, com o restante da substância dévica constituinte da matéria mental, ficam energizados pela tríplice força: a energia emanada pelos chacras logoicos no Seu corpo etérico (o 4o. éter cósmico, a matéria búdica), a energia emanada pelo Seu corpo mental cósmico e a energia da 4a. Hierarquia criadora, de Mônadas humanas, através dos grupos egoicos. Em consequência o Logos planetário manifesta-se objetivamente por meio do Seu corpo físico denso.

É por isso que se diz que os devas encontram-se somente nos 3 mundos: mental, astral e físico. O mesmo é dito sobre a humanidade. Todavia, tanto as Mônadas humanas como as Mônadas dévicas, encontram-se no mundo monádico. O que acontece é que as Mônadas, embora residentes no mundo monádico, mas que ainda estão nas etapas preliminares do processo evolutivo, só conseguem ter consciência objetiva nos 3 mundos inferiores: mental, astral e físico. Com o decorrer da evolução, elas vão adquirindo consciência dos mundos superiores, até chegar ao monádico e prosseguem para mundos mais elevados.

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Estudo 363

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS AGNISHVATTAS - OS ANJOS SOLARES - a. O Quinto Princípio - Continuação - Do parágrafo "Os estudantes deveriam recordar que ..." , na página 558, até "...para que entrasse em atividade autoconsciente.", na página 559.

"Os estudantes deveriam recordar que estes temas esotéricos podem ser expressados de dupla maneira:

Em termos dos 3 mundos, ou desde o ponto de vista do corpo físico denso logoico.
Em termos de força ou energia, ou desde o ponto de vista do corpo logoico prânico ou de vitalidade, os 4 éteres cósmicos.

O que compreendemos por quinto princípio só é a expressão no plano causal dessa força ou energia que emana do corpo causal logoico no quinto plano cósmico, por intermédio da analogia logoica da unidade mental. (Ditas analogias implicam um conceito muito mais avançado que o que pode ter um iniciado na atualidade.) Na quinta ronda, o significado interno será mais evidente para o discípulo. A medida que a vontade logoica se transmuta gradualmente em desejo, produzindo-se assim a encarnação física, tem lugar uma enorme descida de força vitalizadora desde o quinto plano cósmico até chegar a nosso quinto plano, o mental. Esta força é a que, no exato momento cíclico, em tempo e espaço e nos três mundos, produz certos acontecimentos, Seu corpo físico denso. O primeiro é a apropriação, pelo Logos, desse veículo físico denso e o surgimento à manifestação do Sol físico e dos planetas físicos. Embora desde nosso ângulo isto abarca um período de tempo inconcebivelmente vasto, para o Logos é só o breve período de gestação que sofrem todos os corpos. Outro acontecimento importante constitui a apropriação, pelos distintos Prajapatis (26) ou Homens celestiais, de seus corpos físicos - também em distintas épocas de acordo com a sua etapa evolutiva. Isto pelo geral sucede primeiro aos três, logo aos sete. Uma ideia do significado desta diferença poderá ser vislumbrada quando seja estudado o processo da encarnação do ego.

Portanto, que encontramos ? Ante todo, o impulso ou a vontade de ser que emana do plano mental; logo, desejo que emana do plano astral, produzindo a manifestação no físico denso.

Esta ideia deve estender-se aos três Logos ou Aspectos logoicos, então temos a chave do mistério dos nove Sephiroth, a Tríplice Trimurti.

Pode ademais ser observado o outro acontecimento - a apropriação, pelas Mônadas individuais, de seus corpos de manifestação, num período ainda posterior em tempo e espaço.

A afluência desta força de energia, que emana do quinto Princípio logoico, dá lugar a duas coisas:

A apropriação, pelo sétuplo Logos, de Seu corpo físico denso.
A aparição dos corpos causais das Mônadas humanas, no quinto plano do sistema.

Ou a:

A encarnação para a Vida maior.
A individualização para as vidas menores.

Devemos refletir sobre isto.

Será evidente para todos os pensadores porque o quinto princípio fez vibrar o terceiro aspecto para que entrasse em atividade autoconsciente."
(26) "Prajapatis. Os Progenitores, os que dão vida a tudo o que existe na terra. São os sete e os dez que correspondem aos sete e aos dez Sephiroth. No cosmos são os sete Rishis da Ursa Maior, no sistema são os sete Logos planetários e, desde o ponto de vista de nosso planeta, são os sete Kumaras. D. S. I, 130, 141; II, 130, 298-299; III, 44, 48, 86 (chamada 10)."

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Estudo 364

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - a. O Quinto Princípio - Considerações sobre o parágrafo "Os estudantes deveriam recordar ...", na página 558, até "...para que entrasse em atividade autoconsciente.", na página 559.

Considerações.

Nesta parte o Mestre Djwal Khul expõe o tema da individualização das Mônadas humanas ou a aquisição da autoconsciência dentro do processo de encarnação do Logos planetário, a qual envolve Seu corpo etérico cósmico, o qual é composto pelas matérias búdica, átmica, monádica e adi e a parte densa, composta pelas matérias mental, astral e física. Essas matérias em conjunto constituem o corpo físico cósmico do Logos planetário, quanto aos esquemas planetários e, na sua totalidade no sistema solar, o corpo físico cósmico do nosso Logos solar.

Portanto, temos 2 enfoques, sob os quais podemos estudar, analisar e entender o processo de encarnação do Logos e, como consequência dessa encarnação, na parte densa, a individualização das Mônadas humanas.

No homem o corpo físico denso é energizado e vitalizado pelas energias que fluem pelo seu corpo etérico, por isso chamado corpo prânico ou de vitalidade. Da mesma forma a parte densa do corpo físico logoico é vitalizada pela parte etérica, ou seja, pelo prana cósmico que flui por ela e penetra em todas as partes do corpo denso logoico.

Aqui uma reflexão importante e útil pode ser feita. A matéria búdica é o 4º éter cósmico, embora para nos, de baixo para cima, seja o 4º plano. O prana cósmico, ao fluir do 4º éter cósmico, faz seu primeiro impacto na matéria gasosa cósmica, nosso plano ou mundo mental, sendo muito potente sua ação aí, o que explica em parte o fenômeno da individualização. Dissemos em parte, porque outros conceitos devem ser considerados.

Sob o ponto de vista do Logos, o processo de encarnação tem início quando Ele, como Ego cósmico (a Mônada logoica, o homem solar verdadeiro, manifestando-se como Ego) sente a Vontade de Ser e decide encarnar para vivenciar experiências e aprender nos mundos inferiores cósmicos. Ora essa Vontade de Ser manifesta-se em Seu corpo mental superior ou causal cósmico, onde está o 5º Princípio, manas superior, em nível cósmico.

Na sequencia normal de atuação das energias, o 5º Princípio, na Vontade de Ser, atua através da Unidade mental logoica. Em seguida essa energia, Vontade de Ser, atua no corpo astral cósmico logoico, através do átomo astral permanente logoico, onde a Vontade de Ser gradualmente transforma-se em desejo de manifestação física. Daí vem a organização da parte etérica logoica, constituída pelas matérias adi, monádica, átmica e búdica, por meio do átomo físico permanente logoico.

Uma vez organizado o corpo etérico logoico, fica faltando a organização da parte densa (os nossos mundos mental, astral e físico). Esta última parte tem de aguardar determinadas condições cósmicas: o triângulo de forças cósmicas, formado por Sirius, 2 Plêiades (das quais uma é Alcione) e uma pequena constelação que achamos ser Águia.

Quando o triângulo está formado, temos a seguinte situação energética na matéria búdica do sistema (o 4º éter cósmico do corpo etérico logoico):
a energia do Triângulo cósmico, de natureza essencialmente mental (em nível cósmico, mas com a devida redução devido à menor capacidade vibratória da matéria búdica) e dentro do desejo de ser do Logos solar, o 5º Princípio pronto para se manifestar na matéria gasosa cósmica, o nosso mundo mental.

Quando chega o momento exato em que essa energia múltipla começa a atuar na matéria mental (a gasosa cósmica) e daí na matéria astral (a líquida cósmica) e na física (a sólida cósmica), o Logos solar apropria-se do Seu corpo denso.

É nessa ocasião que Aqueles Seres cósmicos que irão trabalhar e evoluir sob a orientação do nosso Logos solar, começam também a se apropriar de Seus corpos densos particulares.

Os 3 Seres maiores, que irão manifestar os 3 aspectos logoicos, chamados os 3 Logos, fazer surgir os 3 sois físicos. Em seguida os 7 Logos planetários sagrados e Seus Logos planetários associados também fazem surgir Seus planetas físicos. Isto ocorre em épocas diferentes, segundo a etapa evolutiva de cada um.

É então chegado o momento em que as Mônadas humanas podem se individualizar, dependendo, é claro, da apropriação do nosso Logos planetário de Seu corpo denso, o mesmo ocorrendo nos demais esquemas planetários.

Como os 3 Logos que expressam os 3 aspectos do Logos solar são tríplices, temos (3X3) 9 manifestações menores, que constituem os 9 Sephiroth (a tríplice Trimurti).

Portanto, a encarnação da Vida maior propicia a individualização das vidas menores (as Mônadas humanas), sendo resultado da manifestação na matéria mental do 5º Princípio logoico, o que explica a individualização como a implantação do 5º princípio no homem, de forma autoconsciente.

Como o 5º Princípio necessita da matéria para ser expressado e aperfeiçoado, fica evidente que é ele que leva o 3º aspecto, Atividade Inteligente, aentrar em atividade autoconsciente e formar a matéria.

Com referência à observação (26) sobre os chamados Prajapatis, os Progenitores, por Blavatzky, Eles são os 7 Logos planetários e os 9 Sephiroth, que com o conjunto formam os Dez. Isto dentro do sistema solar. Sob o ponto de vista cósmico, do Logos cósmico, os Prajapatis são os 7 Rishis da Ursa Maior, cujas estrelas são as 7 que formam a cauda da ursa: Dubhe, Merak, Phekda, Megres, Alioth, Mizar e Benethnash.

No nosso planeta são os 7 Kumaras.

No homem o processo de encarnação se dá de forma análoga ao do Logos. Inicialmente a Mônada emite a palavra de poder, que é transformada pelo Anjo solar em frase mântrica no Loto egoico. Em seguida essa frase mântrica é transformada em fórmula matemática e gravada na unidade mental. A partir daí vem o trabalho dos construtores na construção dos corpos inferiores do homem, atuando na unidade mental e nos átomos permanentes astral e físico.

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Estudo 365

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - b. Considerados hilozoisticamente - Páginas 559, 560 e 561.

"b. Considerados hilozoisticamente. (27) Continuando nossa consideração do quinto Princípio logoico, analisá-lo-emos em seu aspecto hilozoísta. Temos visto que pode ser, considerado como a força, a energia ou a qualidade que emana da unidade mental logoica no plano mental cósmico; necessariamente isto tem um efeito definido no quinto plano do sistema e no quinto subplano do plano físico, o gasoso. Antes de tratar em detalhe o tema dos Agnishvattas, três pontos devem ser tidos em conta.

Primeiro, deve ser recordado que todos os planos de nosso sistema, considerados como substância dévica, formam as espiras no átomo físico permanente do Logos solar. Isto tem sido assinalado antes, porém é necessário que voltemos a insistir sobre este ponto. Toda consciência, toda memória e toda faculdade estão depositadas nos átomos permanentes. Aqui estamos tratando dessa consciência; sem embargo, o estudante deve ter em conta que nos subplanos atômicos centraliza-se a consciência logoica (por muito distante que esteja da Realidade). Este átomo permanente do sistema solar, que tem a mesma relação com o corpo físico logoico que o átomo permanente humano com o do homem, é um receptor de força e, portanto, recebe emanações de força de outra fonte exterior ao sistema. Uma ideia da natureza ilusória da manifestação, tanto humana como logoica, pode ser extraída da relação que existe entre os átomos permanentes e o resto da estrutura. O corpo físico humano não pode existir separado do átomo permanente.

Igualmente as formas e os reinos diferem de acordo com a natureza da força que flui através deles. No reino animal o que corresponde ao átomo permanente, responde à força de caráter involutivo que emana de um grupo determinado. O átomo permanente humano responde à força que emana de um grupo no arco evolutivo e do Raio de um Logos planetário particular, em Cujo corpo a Mônada humana tem um lugar definido.

Segundo, pelo que antecede, será evidente que neste período de afluência e desenvolvimento manásicos nos concerne a aquisição da plena vitalidade e a entrada em atividade da quinta espira logoica; esta vitalização manifesta-se na intensa atividade do plano mental e na tríplice natureza dos fenômenos elétricos que nele se observa.

a. O subplano atômico...átomos manásicos permanentes...Positivo.
b. O quarto subplano...unidades mentais...Negativo.
c. Os grupos egoicos...corpos causais...Neutro ou equilíbrio.

Isto encontra-se em processo de manifestação durante o transcurso da evolução. Tratamos aqui do aspecto substância e consideramos a energia em suas diversas manifestações. A resposta da substância dévica à afluência de força no plano mental tem um tríplice efeito em conexão com o Logos ou o Septenário:

1. Produz uma atividade muito acrescentada, nos centros logoicos, no quarto éter cósmico, devido à ação reflexa que se sente acima ou abaixo do plano de atividade.

2. Estimula os esforços das espécies mais desenvolvidas do terceiro reino, produzindo-se com isto um efeito dual, pois aparece o quarto reino da natureza no plano físico e as Tríades refletem-se nos corpos causais que se encontram no plano mental.

3. Como já foi dito, o físico denso está ligado e coordenado com os corpos etéricos dos Logos solar e planetário. Em consequência os três planos inferiores sintetizam-se com os quatro superiores, e os devas de um mahamanvantara anterior ou ciclo solar, entram em conjunção com aqueles que pertencem a uma nova ordem e esperavam as condições adequadas. A encarnação física do Logos se completa. Os três reinos inferiores, que são negativos à força superior, a atração mútua de ambos e sua interação, trazem à existência o quarto reino ou humano. Os três fogos: da mente, do Espírito e da matéria unem-se, iniciando-se o trabalho da plena autoconsciência."

(27) Hilozoísmo: Do grego "ule", matéria; "zoon", animal e "ismo". Ismo é um sufixo que representa a doutrina ou ideia abstrata do substantivo ao qual se adere. Hilozoísmo é a doutrina que sustenta que toda matéria está dotada de vida.

"Quando tenha sido compreendido o conceito hilozoísta de um universo material vivente, será solucionado o mistério da natureza." Dicionário Standard.

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Estudo 366

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - Considerações sobre o parágrafo "b. Considerados hilozoisticamente...", na página 559, até "3. Como já foi dito...iniciando-se o trabalho da plena autoconsciência.", na página 561.

Considerações.

Nesta parte o Mestre Djwal Khul analisa o quinto Princípio logoico, considerando o sistema solar e os esquemas planetários, em seu aspecto objetivo ou material, como seres vivos, ou seja, a natureza, como um todo, é um ser vivo.

Dentro dessa visão, o quinto Princípio logoico é uma energia que expressa e transmite uma qualidade logoica (manas), partindo da unidade mental logoica, que é o núcleo em torno do qual o corpo mental inferior logoico está construído, com matéria mental cósmica das 4 divisões mais densas (os 4º, 5º, 6º e 7º subplanos) do plano ou mundo mental cósmico.

Em virtude da relações entre as divisões e subdivisões (os planos e subplanos) da matéria, o 5º plano do sistema (o mental ou gasoso cósmico) e o 5º subplano do plano ou mundo físico (o gasoso) são influenciados por essa energia do quinto Princípio logoico

As 7 espiras do átomo físico permanente do Logos solar são formadas por matéria ou substância dévica dos 7 planos ou mundos do nosso sistema solar, do adi ao físico.

A consciência, a memória e as faculdades são possíveis por meio dos átomos permanentes, uma vez que eles são os núcleos em torno dos quais os corpos são construídos e são arquivos para as experiências vivenciadas. A consciência logoica está centralizada na matéria atômica das espiras do Seu átomo permanente.

A relação existente entre o átomo físico permanente do homem e seu corpo físico (etérico e denso) é a mesma existente entre o átomo físico permanente do Logos solar e Seu corpo físico cósmico, o sistema solar. Assim, o átomo físico permanente logoico recebe energias de fonte exterior ao sistema.

Assim como o corpo físico humano não pode existir sem o átomo físico permanente, igualmente o sistema solar não pode existir sem o átomo físico permanente logoico, o que mostra a natureza ilusória da manifestação.

A força que flui através dos reinos e suas formas é a causadora das diferenças entre essas formas e esses reinos.

No reino animal a força que atua no que corresponde ao átomo físico permanente é de caráter involutivo (que está na direção do mais denso) e provém de um grupo determinado. Já o átomo permanente humano é atuado pela força emanada de um grupo no arco evolutivo e do Raio do Logos planetário em Cujo corpo a Mônada humana se encontra.

Em vista do que acima foi dito, fica evidente que no atual período de afluência e desenvolvimento manásicos, são muito importantes para nos a aquisição de plena vitalidade e a entrada em atividade da quinta espira logoica.

Esta vitalização se expressa na intensa atividade do mundo ou plano mental e na tríplice natureza dos fenômenos elétricos observados nele.

Na subdivisão atômica mental estão os átomos mentais permanentes, constituindo o pólo positivo. Na 4ª subdivisão mental (ou o 4º subplano mental) estão as unidades mentais, o pólo negativo. Como o neutro ou o equilíbrio, estão os corpos causais.

Tudo isto está em manifestação atualmente. Estamos tratando de matéria como substância dévica ou corpos de devas. Esta substância dévica, ao responder à força que chega à matéria mental, produz um tríplice efeito no corpo do Logos:

1. Aumenta muito a atividade dos centros logoicos na matéria búdica, porque a atividade de um plano ou mundo influencia tanto o mundo imediatamente mais denso, como o imediatamente menos denso.

2. As espécies mais desenvolvidas do reino animal são estimuladas, o que conduz ao aparecimento do 4º reino, o humano, no mundo físico e a reflexo das Tríades superiores nos corpos causais, no mundo mental superior ou causal, dando-se assim um efeito duplo.

3. Sabemos que os 3 mundos inferiores (físico, astral e mental), que constituem a parte física densa dos corpos físicos cósmicos dos Logos solar e planetários, estão conectados e coordenados com os 4 mundos superiores (búdico, átmico, monádico e adi), que constituem os corpos etéricos dos Logos. Devido a esta conexão, os devas do sistema solar anterior (o de manas) entram em contato com os devas de uma nova ordem, os ANJOS SOLARES, que aguardavam a oportunidade.

Pela coordenação entre os corpos etéricos e densos logoicos, o corpo físico cósmico logoico efetiva-se como uma unidade funcionante e a encarnação logoica torna-se uma realidade. Essa interação e a receptividade (negatividade) da parte densa à parte etérica (uma atração mútua) gera o 4º reino, o humano, pelo processo de individualização.

Dessa forma os 3 fogos, o elétrico, do Espírito ou Mônada, o solar, da mente, e o por fricção, da matéria, unem-se, propiciando o trabalho de desenvolvimento da autoconsciência e da aquisição de sua plenitude.

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Estudo 367

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - b. Considerados hilosoisticamente - Continuação - Páginas 561, 562 e 563.

"Por último, o estudante deveria refletir muito cuidadosamente sobre o significado dos números três, quatro e cinco na evolução da consciência. Até agora, a numerologia tem sido estudada principal e corretamente desde o aspecto substância, porém não desde do ponto de vista da energia consciente. Os estudantes, por exemplo, consideram geralmente a Tríade como o triângulo formado pelos átomos permanentes manásico, búdico e átmico; o cubo representa o homem material inferior e a estrela de cinco pontas frequentemente se interpreta em forma materialista. Todos estes pontos de vistas são necessários e devem preceder o estudo do aspecto subjetivo, porém a ênfase se põe mais bem sobre o material; sem embargo, o tema deve ser estudado psicologicamente. Os números citados neste sistema solar são os mais importantes desde o ponto de vista da evolução da consciência. No sistema anterior, os números seis e sete encerravam o mistério. No próximo sistema, serão o dois e o um. Isto se refere ao desenvolvimento psíquico. Que me seja permitido ilustrar: A estrela de cinco pontas no plano mental significa (entre outras coisas) a evolução por meio dos cinco sentidos, nos três mundos - factíveis também de uma quíntupla diferenciação - do quinto princípio, a aquisição da autoconsciência e o desenvolvimento da quinta espira.

No plano búdico,quando este número resplandece na iniciação, significa o pleno desenvolvimento do quinto princípio ou qualidade - o ciclo completo do Ego nos cinco Raios regidos pelo Mahachohan - a assimilação de tudo o que há de ser aprendido com respeito a eles e a obtenção não só da plena autoconsciência, mas também da consciência do grupo ao qual pertence o indivíduo. Implica também o pleno desenvolvimento de cinco pétalas egoicas, restando duas, as quais abrir-se-ão antes da iniciação final.

Durante as iniciações que se levam a cabo no plano mental a estrela de cinco pontas aparece resplandecente sobre a cabeça do iniciado. Significa que as três primeiras iniciações são recebidas por intermédio do veículo causal. Tem sido dito que as duas primeiras são levadas a cabo no plano astral, o que é correto, porém tem dado lugar a uma má interpretação. São sentidas grandemente nos corpos físico, astral e mental inferior, controlando-os. Devido a que se sente o efeito principal nesses corpos, o iniciado pode interpretá-lo como que teve lugar nos planos correspondentes, pois o efeito é muito vívido e estimula amplamente o corpo astral. Deve ser recordado sempre que as iniciações principais são recebidas no corpo causal ou - quando estão desvinculadas desse corpo - no plano búdico. Nas duas iniciações finais, que liberam o homem dos três mundos e o capacitam para atuar no corpo vital logoico e a manejar a força que anima esse veículo, o iniciado converte-se na estrela de cinco pontas, que desce sobre ele, funde-se com ele e ele é visto no centro da mesma. Esta descida é produzida pela atividade do Iniciador, que maneja o Cetro de Poder, pondo o homem em contato com esse centro no Corpo do Logos planetário do qual é uma parte, isto se efetua conscientemente. As duas iniciações chamadas sexta e sétima têm lugar no plano átmico; a estrela de cinco pontas "resplandece desde dentro de si mesma", segundo uma expressão esotérica, e se converte na estrela de sete pontas, a qual desce sobre o homem, então ele penetra na Chama.

A iniciação e o mistério dos números concernem principalmente à consciência, porém não fundamentalmente à "capacidade de atuar no plano" nem tão pouco à energia da matéria, como poderia deduzir-se do que expressam tantos livros ocultistas. Ocupam-se da vida subjetiva, a vida como parte da consciência e autorrealização de um Logos planetário ou Senhor de um Raio, e não da vida na matéria tal como a compreendemos. O Homem celestial funciona em Seu veículo prânico, encontrando-se ali Sua consciência no que a nos corresponde neste sistema; trabalha conscientemente por intermédio de Seus centros.

Resumindo:

Há uma etapa na evolução da consciência em que o três, o quatro e o cinco se mesclam e fundem-se perfeitamente. Disto surge uma confusão devido a duas causas, sendo ambas o ponto de realização individual do estudante. Interpretamos e matizamos as afirmações de acordo com o estado de nossa consciência interna. H. P. Blavatsky menciona isto (28) quando trata dos princípios; também a interpretação destes números varia de acordo com a chave empregada. A entrada no reino espiritual ou quinto ocorre quando as unidades do quarto reino tenham conseguido vitalizar a quinta espira em todos os átomos do tríplice homem inferior; quando tenham desenvolvido três das pétalas egoicas e estão em processo de desenvolver a quarta e a quinta e quando vão adquirindo consciência da força prânica do Homem celestial."

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Estudo 368

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - b. Considerado hilozoisticamente - Considerações sobre o parágrafo "Por último, o estudante deveria...", página 561, até "...as quais abrir-se-ão antes da iniciação final.", na página 562.

Considerações.

Nesse trecho o Mestre Djwal Khul recomenda reflexão muito cuidadosa sobre o significado dos números três, quatro e cinco na evolução da consciência. A numerologia (o estudo dos números) tem tido realmente um enfoque materialista, não cuidando sob a ótica de energia consciente.
No atual sistema solar os números mais importantes para a consciência são o três, o quatro e o cinco. Estes 3 números significam o pleno desenvolvimento e o máximo aperfeiçoamento das qualidades dos Raios terceiro, quarto e quinto, que são raios da esfera do Mahachohan, sendo os quarto e quinto atributos de manas, o terceiro. De fato no atual sistema solar a meta é aperfeiçoar ao máximo manas, para ser instrumento perfeito, por meio do qual Budi possa se desenvolver e alcançar o máximo de perfeição.

No próximo sistema solar os números mais importantes serão o um e o dois, porque, após o aperfeiçoamento de Budi, Amor-Sabedoria (número dois), Atma, Vontade-Poder (número um), deverá se desenvolver e alcançar a máxima perfeição, servindo-se de Budi.

Um outro significado do número cinco, na estrela de 5 pontas, é o desenvolvimento e a expansão da consciência por meio dos 5 sentidos (jnanaindriyas), os mecanismos de captação de conhecimentos, alimentadores da mente, por isso chamada o grande sentido, uma vez que tudo o que é captado pelos sentidos é levado a ela. Todos os corpos possuem 5 sentidos, exceto o mental que tem sete.

Quando o número cinco resplandece na matéria búdica, na 4ª Iniciação, a da liberação dos 3 mundos inferiores e quando o Loto Egoico é desintegrado e o Ego desaparece, esse número significa que o Ego completou seu ciclo de assimilação de tudo o que tinha de aprender com respeito aos 5 Raios regidos pelo Mahachohan, e a obtenção da plena autoconsciência e da consciência do grupo ao qual pertence o indivíduo.

O número cinco também significa o pleno desenvolvimento de 5 pétalas do Loto Egoico, restando 4 (embora no livro conste a expressão "restando duas", no início da página 562, achamos que foi um erro de datilografia), que abrir-se-ão na 4ª Iniciação, totalizando as nove, e como as três centrais que cobrem a Joia no Loto abrem-se concomitantemente com os 3 círculos de pétalas, as 12 pétalas se abrem antes da desintegração final do Loto Egoico.

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Estudo 369

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - b. Considerados hilozoisticamente - Considerações sobre o parágrafo "Durante as iniciações que se levam a cabo...", na página562, até "...da força prânica do Homem celestial.", na página563.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul dá valiosas explicações sobre o processo iniciático. A estrela de 5 pontas que surge sobre a cabeça do iniciado no momento da iniciação (as 3 primeiras) significa, pelo número cinco, que o iniciado recebe a iniciação em seu corpo causal, melhor dizendo, em seu Loto Egoico. Quanto à impressão pelo iniciado de que ela é conferida ao seu corpo astral, é porque o estímulo maior decorrente da iniciação é no corpo astral, embora cada uma tenha em vista um corpo: na primeira o alvo é o corpo físico, na segunda é o corpo astral e na terceira é o corpo mental.
Nas 2 iniciações que o Mestre chama de finais, a quarta e a quinta, elas são recebidas no corpo búdico. São finais, porque na quarta o homem é liberado dos 3 mundos inferiores, quando o Loto Egoico é desintegrado e o Ego desaparece, por não serem mais necessários, na quinta o homem alcança a meta da atual cadeia e se libera dos 5 mundos inferiores. Por isto o iniciado, no momento da iniciação, é visto no centro da estrela de 5 pontas, que se funde com ele. Então ele passa a atuar com a força vital do corpo etérico do Logos planetário e é colocado em contato com o centro logoico planetário do qual é uma parte.

As sexta e sétima iniciações são recebidas pelo iniciado em seu corpo átmico. A estrela de 5 pontas resplandece desde o centro de si mesma e se converte numa estrela de 7 pontas, descendo sobre o iniciado. A transformação de estrela de 5 pontas em estrela de 7 pontas significa que o iniciado, tendo aperfeiçoado 5 princípios, conseguiu aperfeiçoar os sexto e sétimo princípios (BUDI E ATMA), por meio do quinto princípio, MANAS. Penetrar na chama significa que na sétima iniciação o iniciado adquire plena autoconsciência monádica e penetra na consciência do Logos planetário.
O Mestre deixa bem claro que a iniciação e o mistério dos números têm a ver com a consciência e não fundamentalmente com a "capacidade de atuar num plano", nem com a energia da matéria. Isto significa que a iniciação estimula a consciência do iniciado para um plano, mas não lhe dá o poder de atuar no plano. Exemplificando, na terceira iniciação, após o iniciado ter dominado seu corpo mental, sua consciência é estimulada para o plano ou mundo búdico, e então ele inicia a conquista desse mundo, pelo aperfeiçoamento do seu corpo búdico, no qual receberá a quarta iniciação, quando tiver dominado e aperfeiçoado esse corpo, quando dispensa os 3 corpos inferiores, o Loto Egoico e a Alma ou Ego, sendo sua consciência estimulada para o mundo átmico, que ele deverá conquistar pelo próprio esforço, aplicando sua consciência a esse mundo.

A mistura e a fusão dos números três, quatro e cinco, têm significados conforme o nível evolutivo do interpretador e a chave empregada. Podem significar que os membros do quarto reino, o humano, ingressam no quinto reino, o espiritual, o dos iniciados, quando conseguem vitalizar plenamente a quinta espira dos 3 componentes da Tríade inferior.

Também significam que vão adquirindo consciência da força prânica do Logos planetário, ou seja, do Seu corpo etérico, quando conseguem desenvolver 3 pétalas do Loto Egoico e estão em vias de desenvolver as quarta e quinta pétalas, ingressando assim no reino espiritual.
Vemos portanto que a interpretação dos números significa formas de conquistas no processo evolutivo.

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Estudo 370

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. Os Anjos solares e o quinto princípio - Páginas 563, 564 e 565.

"c. Os Anjos solares e o quinto princípio. Podemos estudar agora as Entidades relacionadas com esse quinto princípio e o efeito que produz sobre a evolução da consciência.

No que ao homem se refere, os Anjos solares ou Agnishvattas, produzem a união da Tríade espiritual ou Eu divino, com o quaternário ou eu inferior. No que se refere ao Logos solar ou planetário, produzem condições pelas quais o etérico e o físico denso se convertem em uma unidade.

Representam um tipo peculiar de força elétrica; seu trabalho consiste em mesclar e fundir e, sobretudo, são os "fogos transmutadores" do sistema e esses agentes através de cujos corpos flamígeros passa a vida de Deus quando desce do superior ao inferior e quando sobe do inferior ao superior. Os grupos mais avançados estão relacionados com essa parte do centro logoico que corresponde ao coração, e aqui reside a chave do mistério de kama-manas. Os anjos kámicos são vitalizados desde o centro "cardíaco" e os anjos manásicos desde o centro logoico coronário, por intermédio do ponto, dentro desse centro, conectado com o coração. Estes dois grupos predominantes são a soma total de kama-manas em todas suas manifestações. Os anjos solares formam três grupos que se relacionam com o aspecto autoconsciência e estão energizados e relacionados com a quinta espira do átomo permanente logoico, funcionando como uma unidade.

Um grupo, o mais elevado, está vinculado com o centro logoico coronário seja solar ou planetário. Atua com os átomos permanentes manásicos e representa a vontade de ser na encarnação física densa. Seu poder se sente no sub-plano atômico, e no segundo subplano constitui a vida e substância de dito subplano. Outro grupo está definidamente relacionado com os corpos causais de todos os egos e é de principal importância neste sistema solar. Vem desde o centro do coração e expressa essa força. O terceiro grupo, que corresponde ao centro laríngeo, demonstra seu poder no quarto subplano por intermédio das unidades mentais. É a soma total do poder do Ego para ver, ouvir e falar (ou emitir som) em sentido estritamente esotérico.

Aqui se dará uma indicação para aqueles que têm o poder de ver. Estas constelações se relacionam com o quinto princípio logoico em sua tríplice manifestação: Sirius, duas das Plêiades e uma pequena constelação que deve ser reconhecida pela intuição do estudante. As três regem a apropriação pelo Logos de Seu corpo denso. Quando o último pralaya finalizou e o corpo etérico se tinha coordenado, formou-se nos céus, de acordo com a lei, um triângulo que permitiu a afluência de força produzindo vibração no quinto plano do sistema. Esse triângulo persiste ainda e é a causa da contínua afluência de força manásica; está vinculado com as espiras da unidade mental logoica, e enquanto persista a vontade de ser, a energia continuará afluindo. Na quinta ronda se fará sentir sua máxima potencialidade.

Considerando as Entidades (29) que deram o princípio manásico ao homem, devemos recordar que são os seres que em manvantaras anteriores lograram a realização e - nesta ronda - esperaram o momento exato para entrar, a fim de continuar seu trabalho. Um caso similar pode ver-se na entrada - durante a época atlante - de Egos provenientes da cadeia lunar. A similitude não é exata, já que uma condição particular prevalecia na lua, e um propósito particular os trouxe todos nessa época.

Há de ser recordado aqui que na Lua, o quinto princípio de manas incubou normalmente e se desenvolveu gradualmente o instinto até fundir-se imperceptivelmente com manas, que é de natureza similar; na ronda atual devido a uma condição peculiar foi necessário um estímulo forâneo ao planeta e este grupo especial de Pitris efetuou uma transição do inferior ao superior mediante uma descida de energia, por conduto do Primário da Terra, proveniente de um centro fora do sistema.

As três rondas centrais, tanto nos planos como nos princípios, são as mais importantes para e evolução dos entes autoconscientes deste sistema, e este afã por lograr a perfeição do três, do quatro e do cinco, assinala, tanto para o Logos planetário como para o homem, o ciclo de madureza. Os ciclos anterior e posterior indicam o progresso para a madureza e a coleta dos frutos de anteriores experiências. As três Aulas poderiam ser consideradas desde este ângulo e localizar o período central na Aula do Aprendizado.

Em todos os planetas ditos manasadevas trabalham sempre em três grupos, porém variando os métodos empregados de acordo com a etapa de evolução do planeta em questão e o karma de seu Senhor planetário. Seu método de trabalho na Terra pode ser estudado na Doutrina Secreta e tem um interesse muito significativo para os homens na atualidade. (30) Os três grupos devem ser cuidadosamente considerados desde o ponto de vista de seu trabalho oculto, e são insinuados nas frases seguintes:

a. Aqueles que recusaram encarnar.
b. Aqueles que implantaram a chispa de manas.
c. Aqueles que tomaram corpo e modelaram o tipo.
O segundo grupo, o intermédio, pode subdividir-se em dois grupos menores:
a. Aqueles que implantam a chispa de manas,
b. Aqueles que avivam e nutrem a chama latente nos melhores tipos do homem animal,

formando assim novamente cinco. Estas afirmações têm sido aceitas em seu valor intrínseco, porém se presta pouca atenção a seu verdadeiro significado. Muito se aproveitaria se o leitor estudasse o tema desde o ponto de vista da energia e da interação magnética. Os que recusaram encarnar ou energizar com sua vida as formas já preparadas, atuavam de acordo com a Lei e sua oposição a encarnar nestas formas se fundava na repulsão magnética. Não podiam energizar as formas proporcionadas porque implicava opor-se àquilo que esotericamente é similar. A vida menor não era negativa à Vida maior. Ali onde foi implantada a Chispa temos a receptividade do aspecto negativo à força positiva e portanto o progresso do trabalho. Em todos os casos, temos substância dévica de uma polaridade energizada por outra polaridade com o objeto de produzir - por mútua interação um equilíbrio de forças e obter um terceiro tipo de fenômeno elétrico."

(29) Uma pergunta muito lógica poderia formular-se aqui. Porque consideramos a matéria dos devas do sistema intermédio (como poderiam denominar-se os que estão vinculados a nosso sistema e com budi e kama-manas) quando elucidamos as formas mentais ? Por duas razões: Uma, que tudo o que está no sistema solar não é mais que substância energizada desde os planos mental e astral cósmicos, com ela se constrói a forma pelo poder da Lei elétrica; tudo o que é possível conhecer são formas animadas por ideias. A outra, que pelo conhecimento dos processos criadores do sistema, o homem aprende com o tempo por si mesmo a converter-se em um criador. Poderíamos ilustrá-lo dizendo que uma das principais funções do movimento teosófico em todos os seus ramos consiste em construir uma forma que possa ser animada, a seu devido tempo, pela ideia da Fraternidade.

(30) Veja-se a primeira parte do T. III da Doutrina Secreta.

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Estudo 371

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. Os Anjos solares e o quinto princípio - Considerações sobre o parágrafo "c. Os Anjos solares e o quinto princípio...", na página 563, até "...na quinta ronda se fará sentir sua máxima potencialidade.", na página 564.

Considerações.

O Mestre Djwal Khul agora dará explicações sobre as Entidades que trabalham com o quinto princípio, Manas, e o efeito produzido na evolução da consciência.

No homem os Anjos solares efetuam a união da Tríade espiritual (composta dos átomos permanentes átmico, búdico e mental) ou Eu divino com o quaternário ou eu inferior (os corpos mental inferior, astral e físico, e a personalidade). No que se refere aos Logos solar e planetários os Anjos solares geram condições que permitem que as partes etérica (matérias adi, monádica, átmica e búdica) e densa (matérias mental, astral e física) do corpo físico cósmico logoico funcionem como uma unidade.

Os Anjos solares constituem um tipo especial de força elétrica. Sua atividade consiste em misturar e fundir matérias e propriedades diferentes (superiores e inferiores), permitindo que qualidades do Espírito, que se manifestam nas matérias superiores, possam se expressar por meio das matérias inferiores, e assim essas qualidades se desenvolvam e se aperfeiçoem, com a consequente expansão da consciência e do Espírito ou Mônada, com o incremento do seu poder. Por isso são fogos transformadores. A energia da vida logoica (derivada do aspecto Manas) energiza seus corpos ígneos, transformando-os num tipo especial de eletricidade, fogo solar ou da mente, que adapta a energia da vida logoica nas matérias superiores para que se manifeste e se expresse nas matérias inferiores, criando assim condições para que as Mônadas humanas e dévicas possam evoluir por meio de experiências nos mundos inferiores.

Os Anjos solares são organizados em 3 grupos. Um grupo, o mais elevado, chamado manásico, é energizado pela região central (chamada cardíaco do coronário, por estar conectada diretamente ao centro cardíaco) do coronário logoico solar e planetário. Atua nos átomos permanentes mentais ou manásicos e é a fonte da vontade de ser em encarnação física densa. Seu poder é sentido na matéria atômica mental e é a fonte de energia para a matéria mental subatômica.

Outro grupo, chamado kâmico, é energizado pelo centro cardíaco logoico solar ou planetário. Atua definidamente nos corpos causais de todos os Egos e é de principal importância no atual sistema solar.

Esses 2 grupos são a explicação para a união kama-manas, ou seja, a interação entre o desejo e a mente, com predomínio do desejo nas etapas iniciais da evolução humana. Isto é decorrente da conexão entre o cardíaco do coronário e o cardíaco.

O terceiro grupo é energizado pelo centro laríngeo logoico solar ou planetário e manifesta sua energia na matéria do quarto subplano mental, atuando nas unidades mentais humanas. Confere ao Ego a capacidade de ver, ouvir e falar (emitir sons) em sentido estritamente esotérico.

Esses 3 grupos de Anjos solares relacionados com a autoconsciência são energizados pela quinta espira do átomo físico permanente logoico solar ou planetário e funcionam como uma unidade em perfeitas sintonia e coordenação.

O Mestre dá informações muito esclarecedoras a respeito da apropriação pelo Logos solar de Seu corpo denso, as matérias mental, astral e física. Estas informações, se meditadas profundamente, abrirão caminho para percepções avançadas sobre esses mundos nos quais realizamos a nossa evolução, percepções essas que certamente irão acelerá-la, adiantando o momento da liberação dos 3 mundos inferiores.

Existem 3 constelações (conjuntos de estrelas ou sóis) que emitem energias que, em conjunto e sintonizadas, dinamizam as matérias mental, astral e física do sistema solar, permitindo ao Logos solar tomar posse conscientemente da parte densa do Seu corpo físico cósmico. São elas:

1. Sirius (sistema estelar binário);
2. Duas Plêiades, sendo uma Alcione;
3. Uma pequena constelação, que achamos ser Águia, cuja estrela alfa é Altair.

Quando o nosso Logos solar encerrou o intervalo ou pralaya após Sua última encarnação (o sistema solar anterior) e decidiu encarnar novamente, levado pela Vontade de ser por meio de experiências, que se manifestou em Seu corpo causal, vontade essa que se manifestou em Seu corpo astral como desejo de experiências, Ele organizou e coordenou Seu corpo etérico, de matérias adi, monádica, átmica e búdica. Aguardou então que uma tríplice energia cósmica (o Triângulo de constelações acima mencionado) entrasse em atividade e estimulasse a matéria mental do Seu corpo denso, por meio das espiras da Sua unidade mental. Quando ocorreu este estímulo na matéria mental, esta atuou na matéria astral e esta na matéria física, permitindo ao Logos solar se apropriar conscientemente do Seu corpo denso. Este estímulo é que permitiu e permite até hoje o processo de individualização.

Enquanto o Logos solar mantiver a Vontade de ser, essa tríplice energia continuará fluindo pela matéria mental do sistema solar. Seu máximo poder será sentido na quinta ronda, a próxima, da nossa atual cadeia, a quarta, no que cabe ao nosso esquema. Será a ronda de Manas.

Sabemos que a individualização é a aquisição da autoconsciência, que se dá por meio da matéria mental. As constelações acima citadas estão relacionadas com Manas. Sirius é o centro frontal do Logos cósmico e Senhor do quinto Raio, em nível cósmico e fonte de Manas para o nosso sistema solar; as Plêiades são o centro laríngeo do Logos cósmico e Senhor do terceiro Raio, de Manas, em nível cósmico; Águia é o centro sacro do Logos cósmico e Senhor do sétimo Raio, em nível cósmico, sendo este raio um atributo de Manas. As 3 constelações estão portanto ligadas ao processo criador mental.

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Estudo 372

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. Os Anjos solares e o quinto princípio - Considerações sobre o parágrafo "Considerando as Entidades 29...", na página 564, até "...e obter um terceiro tipo de fenômeno elétrico.", na página 565.

Considerações.

Neste trecho, o Mestre Djwal Khul explica que os Anjos solares, os quais deram o princípio manásico ao homem, conseguiram a realização no sistema solar anterior ao atual, ou seja, são Mônadas que naquele sistema passaram pela etapa humana, foram seres humanos, alcançaram a meta estabelecida para o reino humano e foram mais além. Cabe lembrar que no sistema solar anterior a meta do Logos solar foi desenvolver ao máximo Manas, sendo esta também a meta das Mônadas. Portanto, os Anjos solares são conhecedores profundos, por experiência própria, do processo mental e da autoconsciência, em relação ao ser humano. Por isto decidiram entrar na evolução dévica e se ofereceram para trabalhar no Plano divino com as Mônadas humanas na aquisição da autoconsciência. Podemos dizer que eles são especialistas (experts) na manipulação da matéria mental.

Devido ao seu adiantamento, eles tiveram de esperar o momento certo nesta quarta ronda para prosseguirem seu trabalho de suma importância. Os Egos provenientes da cadeia lunar semelhantemente tiveram de aguardar o momento propício para encarnarem, o que se deu na quarta raça-raiz, a atlante. Há apenas uma semelhança, pois a espera dos Egos lunares foi motivada por causas kármicas, devidas a condições particulares prevalecentes na cadeia lunar, que levaram à destruição dessa cadeia antes da época prevista. Enquanto os Anjos solares tiveram de aguardar por causa do seu grande adiantamento.

Na cadeia lunar a individualização ou a aquisição da autoconsciência se processou normalmente. O princípio Manas ficou incubado, sendo desenvolvido o instinto animal até transformar-se imperceptivelmente em Manas, que é de natureza similar à do instinto.

Na atual cadeia, considerando o que houve na cadeia lunar, foi necessário um apressamento do processo de individualização, que resultou no trabalho dos Anjos solares, manipulando a energia proveniente do Triângulo formado por Sirius, duas Plêiades (sendo uma Alcione) e a constelação de Águia, passando essa energia por Vênus, o primário da Terra.

As 3 rondas centrais, as terceira, quarta e quinta, são as mais importantes para a evolução dos entes autoconscientes do atual sistema, tanto no que cabe aos planos, quanto aos princípios. Assim, o afã por conseguir a perfeição do três, do quatro e do cinco, indica o ciclo de maturidade tanto para o Logos planetário, como para o homem.

As rondas primeira e segunda indicam quanto foi o progresso em ciclos anteriores e a colheita dos frutos adquiridos. As 3 aulas, Ignorância, Aprendizado e Sabedoria, podem ser consideradas desde este ângulo, sendo localizada a Aula do Aprendizado no período central.
Em todos os esquemas os Anjos solares trabalham sempre em 3 grupos, variando os métodos empregados, de acordo com a etapa de evolução do esquema em questão e do karma do Logos planetário do esquema.

A classificação dos 3 grupos, a, b e c, deve ser vista sob o ponto de vista de energia e interação magnética. Assim, aqueles que recusaram encarnar ou energizar com sua vida as formas já preparadas, agiram de acordo com a Lei. Sua recusa foi baseada na repulsão magnética, porque as formas eram esotericamente similares, em outras palavras, não eram receptivas, porque não estavam prontas para receber a chispa de Manas.

A classificação estabelecida pelo Mestre nos permite perceber que o processo de individualização foi variado, de acordo com o nível de evolução do individualizado. No próximo estudo faremos considerações sobre este assunto.

Em todos os casos, a substância dévica positiva (fogo elétrico) em contato com a substância dévica negativa (fogo por fricção), produziu o fogo solar (o terceiro tipo de fenômeno elétrico). Em outras palavras, o fogo elétrico da Mônada, em contato com o fogo por fricção do quaternário inferior, gerou o fogo solar, do Ego.

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Estudo 373

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. Os Anjos solares e o quinto princípio - Continuação - Páginas 566 e 567.

"O tema da chegada dos Senhores da Chama será elucidado de agora em diante com o título de "Individualização". Aqui tratamos unicamente do trabalho que realizam estas forças chohânicas desde o ângulo do sistema e do cosmos. Estas entidades solares, sendo Essências inteligentes liberadas, estiveram num pralaya de natureza secundária quando chegou seu momento de reaparecer na manifestação. Quando foi emitida a PALAVRA que produziu na Tríade o desejo por auto-expressar-se e quando o som da manifestação inferior tinha se mesclado com ela e elevado aos Céus, como o expressam os livros esotéricos, produziu-se um efeito que evocou uma resposta de certas constelações afins; estas liberaram energia que se introduziu no sistema solar, trazendo consigo aqueles anjos solares que "descansavam no Coração de Deus até que o momento fosse chegado". Sua aparição no plano mental causou a união do Espírito com a matéria e desta união nasceu uma Entidade autoconsciente, o Ego. Em níveis cósmicos tem lugar um processo análogo em relação com estas maravilhosas Entidades, como sejam o Logos solar e as Vidas septenárias.

Quando a energia de um ser humano que trata de encarnar desce desde o plano de intenso propósito, o plano mental, ao veículo físico no quinto subplano ou gasoso, um estímulo algo análogo tem lugar no corpo logoico. Um processo parecido também se efetua em relação com esta energia do corpo humano ao estimular a vida de uma célula individual; isto provoca a relativa colaboração inteligente no trabalho grupal e a capacidade de ocupar seu lugar no corpo coletivo. O mesmo acontece com as mônadas humanas, as células do corpo logoico. Quando a ciência reconhecer este fato (o que demorará todavia algum tempo), porá sua atenção sobre as essências voláteis do corpo, principalmente no centro cardíaco e sua relação com estes elementos gasosos. Descobrir-se-á que o coração não só é a máquina que faz circular os fluidos da vida, mas que também gera certo tipo de essência inteligente, fator positivo na vida da célula.

Disto pode obter-se alguma ideia com respeito ao processo microcósmico, porque a individualização dos entes se realiza por um acontecimento macrocósmico que produz efeitos no microcosmos.

É necessário insistir aqui sobre um último ponto. Esotericamente compreendido, os cinco Kumaras ou cinco Filhos de Brahma, nascidos da Mente, são os que personificam esta força manásica no nosso planeta; porém só refletem (na Hierarquia de nosso planeta) a função dos cinco Kumaras ou Rishis, Senhores dos cinco Raios que se manifestam por intermédio dos quatro planetas menores e o planeta sintetizador.

Estes cinco Kumaras constituem os canais para esta força, e um dEles, o Senhor do planeta Vênus, personifica em Si Mesmo a função da quinta Hierarquia. Isto explica a atividade de Vênus no momento da individualização nesta ronda. Na próxima ronda, esta quinta Hierarquia utilizará do mesmo modo o nosso esquema terrestre, então veremos manas, em plena frutificação, atuando sobre a família humana. Esta quinta Hierarquia de Agnishvattas, em seus muitos graus, personifica o "princípio Eu", produz a autoconsciência e constrói o corpo de realização do homem. Em tempo e espaço e, no plano mental, constitui o Homem em sua fundamental essência, capacitando-o para construir seu próprio corpo de causas, desenvolver seu próprio loto egoico e liberar-se gradualmente das limitações da forma que construiu, e assim entrar - a seu devido tempo - na linha búdica de energia. Em outras palavras, por meio de seu trabalho o homem pode chegar a ser consciente sem necessidade de utilizar o veículo manásico, pois manas só é a forma pela qual se dá a conhecer um princípio superior. A vida de Deus é influenciada ciclicamente por diferentes Hierarquias ou forças, as quais constroem temporariamente seu veículo, passam-na através de sua substância, dão-lhe desta maneira certa qualidade ou coloração e, por este meio, acrescentam sua capacidade vibratória, até que, oportunamente, a vida se libera das limitações hierárquicas. Então regressa novamente a sua Fonte eterna com o que adquiriu durante suas experiências, mais a energia acrescentada, resultado de suas diversas transições.

Tenhamos cuidadosamente presente que os Raios são o aspecto positivo em manifestação e descem à matéria negativa, a substância dévica ou hierárquica, causando assim certos indícios de atividade. As Hierarquias constituem o aspecto negativo com respeito aos Raios e respondem ao impulso dos mesmos. Porém, dentro de cada Raio e de cada Hierarquia, no atual sistema, existe também uma força dual. Os Filhos de Deus são bissexuais. A substância dévica, por exemplo, também é dual, pois os devas evolutivos são a energia positiva do átomo, da célula ou da forma sub-humana, enquanto que os elétrons ou vidas menores dentro da forma são negativos.

Nisto e na função da quinta Hierarquia acha-se oculto o enigma dos Manasaputras: nada mais pode revelar-se acerca disto. O segredo de budi, o sexto princípio ou crístico, que concerne a estes Filhos de Deus, e o segredo da quinta Hierarquia, veículo receptor de budi, não podem ser mencionados fora dos círculos iniciáticos. Um oculta a possibilidade de desenvolvimento do Ego e o outro o karma dos Homens celestiais, os cinco Kumaras."

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Estudo 374

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. Os Anjos solares e o quinto princípio - Considerações sobre o parágrafo "O tema da chegada dos Senhores da Chama...", na página 566, até "...que se manifesta por intermédio dos quatro planetas menores e o planeta sintetizador.", no final da página 566.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul informa que o assunto a respeito da chegada dos Senhores da Chama (como são chamados os Kumaras que, com SANAT KUMARA, vieram do esquema de Vênus para cuidar da individualização dos lemurianos aqui na Terra, há 18 milhões de anos) será tratado sob o título "Individualização".

No momento o Mestre tratará apenas das Entidades maiores, os Anjos solares e mais elevadas, no processo de individualização, sob o ponto de vista do sistema e do cosmos.

Quando foi emitida a vibração (a PALAVRA) pela Mônada logoica solar, ela provocou no Ego logoico solar a vontade de se manifestar, vontade essa que produziu no corpo astral logoico solar o desejo de manifestação. Este desejo provocou na matéria gasosa cósmica (mental) do corpo físico logoico solar uma vibração, ocorrendo uma mistura das 2 vibrações, do desejo e da matéria mental (gasosa cósmica), que repercutiu nas matérias superiores (os Céus) e se irradiou para fora do corpo logoico solar, atingindo outros Seres cósmicos ligados ao nosso Logos solar.

Esses Seres cósmicos se expressam por meio de constelações e responderam a essa vibração, que continha um desejo. Assim, emitiram uma tríplice energia, porque eram 3 Seres: Sirius, 2 Plêiades (sendo uma Alcione) e Águia (obviamente os Logos que se expressam por essas estrelas). Essa tríplice energia, em perfeita sintonia, atuando como uma unidade, dirigiu-se para a matéria mental (gasosa cósmica) do sistema solar, agindo sobre ela e impondo uma nova vibração.

Essa nova vibração atuou sobre os Anjos solares, que estavam aguardando esse momento cósmico, numa espera chamada pralaya de natureza secundária. Eles tiveram que esperar, porque eram Essências inteligentes, liberadas e portanto muito adiantadas e por isto não podiam trabalhar, enquanto as condições do sistema não alcançassem o ponto ideal para o início do seu altamente especializado trabalho.

Quando Eles começaram a atuar na matéria mental (gasosa cósmica), a Mônada foi induzida a se unir à matéria, o que resultou no surgimento da Entidade autoconsciente, o Ego.

Quando o Mestre diz que em níveis cósmicos tem lugar um processo análogo em relação com estas maravilhosas Entidades, como sejam, o Logos solar e as Vidas septenárias (os Logos planetários), Ele está se referindo à individualização dessas excelsas Entidades, ou seja, o nascimento do Ego logoico. Mas isto ocorreu num tempo tão passado, que é praticamente impossível definir este tempo. Atualmente o que ocorre, como já sabemos, é a apropriação consciente do corpo denso por parte do Logos. No homem a analogia desse processo ocorre quando a energia do Ego, ao querer encarnar, atua na matéria física gasosa (o quinto subplano físico, analogia do plano mental, o quinto).

O Mestre deixa bem claros os efeitos e dá valiosa informação a ser utilizada por aqueles que têm olhos de ver, com respeito à saúde do corpo físico. É essa energia do Ego que, ao chegar na matéria gasosa, é transferida para as células do corpo denso, conferindo-lhes a capacidade de trabalhar e colaborar inteligentemente como o todo orgânico, ou seja, estimula o trabalho grupal, assim como as Mônadas são estimuladas a trabalhar e colaborar inteligentemente com o todo orgânico logoico, quando o Logos se apropria de Seu corpo denso.

Se esse processo for pesquisado pela ciência e bem entendido, excelentes resultados serão obtidos em benefício da saúde.

Mas aqueles que já conhecem isso, sabem utilizar corretamente o chacra cardíaco e seu órgão físico subordinado, o coração, estimulando a energia egoica no ar respirado (elemento gasoso) e fazendo-a chegar ao sangue e ao sistema linfático (elementos líquidos).

Os 5 Kumaras, citados pelo Mestre como personificadores da força manásica na Terra, são aqueles oriundos do esquema de Vênus e que permanecem em Shamballa, juntamente com SANAT KUMARA. Eles recebem as energias dos Senhores dos 5 Raios, os 5 Logos planetários, e as distribuem para a Hierarquia. Os 5 Logos planetários, por sua vez, recebem essas energias dos Seus protótipos, os 5 Logos que se expressam por 5 Plêiades. Estas, por sua vez, recebem as 5 energias de 5 Rishis ligados a 5 estrelas da Ursa Maior, que são centros da cabeça no corpo do Logos cósmico.

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Estudo 375

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. Os Anjos solares e o quinto princípio - Considerações sobre o parágrafo "Estes cinco Kumaras constituem...", no início da página 567, até "...dos Homens celestiais, os cinco Kumaras.", no final da página 567.

Neste trecho os cinco Kumaras são os Logos planetários regentes dos 5 Raios de Manas, os 3º, 4º, 5º, 6º e 7º Raios, os quais são canais dessas energias. Um deles, o Logos do esquema de Vênus, do 5º Raio, executa a função da quinta Hierarquia criadora (chamada Makara e os Crocodilos, no livro Astrologia Esotérica, do Mestre Djwal Khul, pela senhora Alice Ann Bailey), que trabalha no plano mental. Por isto Vênus foi fortemente ativo no processo de individualização nesta quarta ronda da cadeia terrestre.

Na próxima ronda, a quinta, esta quinta Hierarquia criadora estará intensamente ativa sobre a humanidade, no seu auge, o que resultará na plena frutificação de manas ou mente. São esses Agnishvattas ou Anjos solares em seus diversos graus, que, por conhecerem profundamente e por experiência própria o princípio "Eu", conferem ao homem a autoconsciência e constroem seu corpo de realização, o Loto Egoico.

Em tempo, ou seja, ao longo da evolução nas sucessivas encarnações e em espaço, ou seja, nas diversas regiões do planeta nas quais o homem encarna, e considerando ainda as passagens pelos 7 globos do esquema, Eles constituem o homem em sua fundamental essência; em outras palavras, Eles são o veículo pelo qual a Mônada humana consegue viver experiências e aprender nos 3 mundos inferiores (mental, astral e físico), e assim o homem se capacita para desenvolver e aperfeiçoar seu próprio Loto Egoico, seu corpo causal.

Gradualmente o homem liberta-se das limitações das formas e das matérias inferiores e passa a viver no campo da energia búdica, o que ocorre na 4ª Iniciação, da Renúncia, na qual o Loto Egoico, o Ego e o corpo mental são desintegrados. Isto significa que o homem passa a ser autoconsciente sem necessidade de manas, pois manas é apenas o instrumento pelo qual ele pode conhecer um princípio superior, budi.

A vida de Deus, e a Mônada humana é uma vida de Deus, é influenciada ciclicamente por diferentes hierarquias dévicas, que podemos chamar de energias. Estas hierarquias dévicas constroem seus veículos com as matérias, vivificam-nos, dando-lhes determinadas qualidades ou cores, aumentando sua capacidade vibratória. Esses veículos dévicos são utilizados pelas Mônadas humanas em seu processo evolutivo.

Com o tempo, pelo autoesforço, as Mônadas humanas libertam-se das limitações das hierarquias dévicas, sendo essa a meta humana. Retornam então a sua Fonte eterna, o Logos, com o que conquistaram através das experiências, acrescido da energia resultante das diversas transições, entre as quais os reinos.

Deve ser enfatizado que os Raios são o aspecto positivo da manifestação e atuam na matéria negativa, a substância dévica ou hierárquica, provocando nela determinadas linhas de atividade.

As hierarquias dévicas vitalizam a matéria, dando-lhe determinadas características necessárias para que se desenvolva o processo evolutivo das Mônadas, quer solar, quer planetárias, quer humanas. Na realidade os Devas expressam o Espírito Santo que fecunda a matéria, a Mãe, a Virgem.
Os Raios expressam a vontade de Mônadas cósmicas, sendo o fator positivo, que atua nas hierarquias dévicas, fator negativo ou receptor, sendo obrigadas a executar a vontade ou os Raios.

Nos Raios existe a dualidade, pois há Senhores de Raio que atuam positivamente em relação a outros Senhores de Raio, como por exemplo, os 7 Rishis da Ursa Maior são Senhores de Raio positivos em relação às 7 Plêiades, que são negativas ou receptivas para com os Rishis da Ursa Maior.
Por sua vez, as 7 Plêiades são positivas em relação aos 7 Logos planetários Senhores de Raio dentro do sistema solar.

Nas hierarquias dévicas também existe a dualidade, pois há hierarquias dévicas positivas ou emissoras e hierarquias dévicas negativas ou receptoras em relação às positivas.

Essa dualidade na substância dévica ocorre em todos os níveis, até nos menores, como no átomo químico, no qual o núcleo ou vida positiva atua nos elétrons em órbita em torno do núcleo e a ele presos, constituindo as vidas negativas ou receptoras.

O segredo dos 5 Kumaras, os divinos Manasaputras, os 5 Logos planetários regentes dos 5 Raios de Manas (3º, 4º, 5º, 6º e 7º ), encontra-se no entendimento verdadeiro de budi, o 6º princípio, o princípio crístico, no que concerne ao karma desses 5 Kumaras, como também na função e modo de operar da 5ª Hierarquia dévica criadora, que trabalha com a matéria mental.

O karma dos Logos planetários está relacionado com budi, porque Eles são energizados a partir do corpo búdico cósmico do Logos solar, estando em budi a função dEles. Em outras palavras, Eles expressam o segundo aspecto do Logos solar neste atual sistema solar, com as diferenciações dos 7 Raios. Isto significa que na realidade Eles expressam os sete sub-raios do segundo Raio, budi.

Nessa 5ª Hierarquia criadora está toda possibilidade de desenvolvimento dos Egos, sendo Ela mesma veículo para a recepção e expressão de budi.


Que a Paz do Senhor Cristo fique com todos. Que todos vejam a Máxima Luz da Razão Pura.

GN

Fonte: Tratado sobre Fuego Cósmico, do Mestre Djwal Khul, pela Sra. Alice A. Bailey, em espanhol, da Fundação Lucis e distribuído por editorial Kier, Buenos Aires, Argentina.

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