Pensamentos Preparatórios para Reflexão – 2015

Nota Chave: Que o grupo siga adiante - para fora do fogo, para dentro do frio e em direção a uma nova tensão.

REGRA I.

Para Solicitantes:

Que o discípulo busque no mais profundo da caverna do coração. Se lá o fogo arder resplandecentemente, aquecendo o seu irmão ainda que não aqueça a si próprio, terá chegado a hora de fazer a solicitação e se apresentar diante do portal.

Para Discípulos e Iniciados:

No âmbito do fogo da mente, focalizado na clara luz da cabeça, que o grupo permaneça. O solo ardente fez seu trabalho. A clara luz fria brilha e fria ela é e contudo o calor - evocado pelo amor grupal - permite o aquecimento do energético movimento centrífugo. Por trás do Grupo lá está o Portal. Diante deles se descortina o Caminho. Juntos, que o grupo siga adiante - para fora do fogo, para dentro do frio e em direção a uma nova tensão.

a - Fora do Fogo. Essa é uma maneira simbólica de indicar que a vida de personalidade foi definitiva e finalmente deixada para trás. É essa expressão que dá o indício para a iniciação que é referida nessa Regra. Cada uma dessas regras contém em si própria a pista para a particular iniciação que estiver sendo considerada. As Regras não estão sendo colocadas em sua ordem correta, tendo uma referência sequencial às sete iniciações. A intuição do aspirante deve ser invocada se é para ele chegar ao conhecimento concreto. Em algumas vezes indicarei qual a iniciação envolvida, mas nem sempre, uma vez que isso de nada adiantaria. Uma pista para a sétima iniciação que está à frente para seres tão elevados como o Cristo não serviria de nada para vocês. A pista que conduz à iniciação da Transfiguração pode ser importante, uma vez que ela envolve a personalidade, e muitos de vocês, num futuro não muito distante (do ângulo do eônico ciclo de vida da alma) a encararão. O segredo da terceira iniciação é a demonstração da completa liberdade das reivindicações e exigências da personalidade. Não envolve a conquista de uma expressão absolutamente perfeita da vida espiritual, mas indica, isto sim, que o serviço do iniciado e sua demonstração da vida - considerando-a de uma maneira ampla e geral, do ângulo da tendência da vida e de uma inteira dedicação à humanidade - permanece intocada pelas limitações, ainda existentes, do ser pessoal inferior.

b. Para o frio. Isso significa que o foco da vida está agora no reino da clara verdade e da razão pura. A vida do iniciado está sendo rapidamente transferida do centro egoico, o veículo da alma, para o nível da vida ou estágio da vida búdica. Note, não digo “da consciência”. Esta é amorfa, mas preserva o fruto da experiência na forma. Ela está sendo orientada para uma unidade conscientizada e identificação com o aspecto vida da divindade, e contudo preserva sua própria identidade reconhecida e conquistada. Neste nível de pura impessoalidade e de correta orientação o grupo permanece, obediente à regra que governa este particular estágio de desenvolvimento.

c. Para uma tensão mais nova. A interpretação da frase oferece dificuldade. Ela é devida à falsa impressão que a palavra “tensão” produz atualmente. Ela está associada nas mentes do público leitor com o pensamento de nervos, com pontos de crise, com coragem e com fadiga. E não é assim? Mas na realidade, a tensão, entendida sob o ponto de vista ocultista, não está, em absoluto, associada com esses aspectos da reação da personalidade. O significado esotérico da tensão (tanto quanto a limitação das palavras me permite explica-lo) é “vontade imovelmente focalizada”. A correta tensão é a identificação do cérebro e da alma com o aspecto vontade, e a preservação daquela identificação - imóvel e inalterável - não obstante as circunstâncias e as dificuldades. (Os Raios e as Iniciações, pág. 44-45)

... Estas Regras são para serem lidas com a ajuda de um senso esotérico em desenvolvimento; elas estão relacionadas com a iniciação grupal embora tendo sua aplicação individual; não são o que aparentam ser, na superfície - banalidades e lugares comuns espirituais; mas elas são regras para iniciação, as quais, se seguidas, conduzirão o discípulo e o grupo através de uma capital experiência espiritual; elas corporificam as técnicas da Nova Era, que necessitam atividade grupal, procedimento grupal e ação unida. Anteriormente eu disse que essas regras eram o resultado de experiências já vividas, e meu uso de palavras “novo" nesta conotação está relacionado com o conhecimento humano mas não com o procedimento iniciatório. Esse existiu sempre e sempre, nas grandes crises da iniciação, os discípulos se agruparam, mesmo sem terem ganho consciência de estarem assim agindo. Agora os discípulos podem de tal maneira se tornar conscientes, e os vários ashrams do raio não somente apresentarão seus grupos (grandes ou pequenos) ao Iniciador, mas o pessoal desses grupos estará agora atento ao fato da apresentação grupal. Terão também que registrar o fato da extensão do seu conhecimento depender de sua descentralização. Gostaria que refletissem sobre esta última aplicação. (Os Raios e as Iniciações, pág. 26-27)

Se você puder mudar a sua tensão para vir impelido pela vida do espírito, implicará um distúrbio energético em sua vida interior. Está pronto para isso? Em segundo lugar, o acima dito não produziria mudanças em seus relacionamentos externos. Refiro-me à orientação, às decisões dinâmicas e à organização interna para servir e se sacrificar. Você pode preferir o caminho lento e fácil. Se assim for, o assunto é seu, mas ainda assim seguiria no caminho. Todavia você é uma pessoa construtiva e útil. Simplesmente enfrenta uma crise emergente na vida de cada discípulo, onde há que tomar decisões determinantes que abranjam um ciclo, mas apenas um ciclo. Eminentemente é questão de aumentar a velocidade e se organizar para ir mais rápido. Isso significa eliminar o não essencial e se concentrar no essencial interior, pois diz respeito à alma e sua relação com a personalidade, e com o essencial externo com o qual você e seu ambiente estão em causa. (Discipulado na Nova Era I, pág. 538-539)

Tente alcançar um ponto de tensão a partir do qual será possível um novo esforço e uma nova empresa. Então dedique-se novamente a servir a Humanidade; consagre-se novamente colaborando com a Hierarquia e recupere o seu entusiasmo anterior para Conosco e Nosso trabalho. (Discipulado na Nova Era II, p. 524)

Lembre-se, meu irmão, que a iniciação sempre significa atividade, compreensão inteligente, atitude focada, movimento deliberado, novas harmonizações condicionantes e a obtenção de um novo e mais amplo círculo infranqueável da consciência. (Discipulado na Nova Era II, p. 419.)

Aqueles que tratam servir a humanidade e se juntar ao esforço hierárquico para curar um mundo dolorido devem aprender a penetrar por trás das aparências, dos métodos e esquemas, dos resultados e efeitos no plano físico, e tentar estabelecer contato com as forças de Shamballa ou da Hierarquia, bem como a necessidade humana que tem produzido essas expressões, e considerá-las pelo que são - não como sistemas ultrapassados e esforços infantis para melhorar, mas planos embrionários, pelos quais, oportunamente, pode chegar a libertação, a cultura e a civilização da nova era. Se tratarem de trazer luz aos lugares escuros da Terra (ou seja, à mente dos homens), então devem ver claramente e relacionar o abstrato e o concreto, de modo que possa ver em suas próprias vidas um idealismo atuante; só então poderão ver-se também um idealismo ativo de caráter nacional, racial e humano. Tanto a cabeça como o coração devem ser usados, e isso muitas pessoas sinceras tendem a esquecer. Ao realizar este esforço poderiam trabalhar a alta tensão - tensão produzida pela interação entre a cabeça e o coração, agindo criativamente através do centro da garganta - esotericamente compreendido? Nesta última frase expressei para os discípulos a índole do esforço que deve ser realizado. (A Exteriorização da Hierarquia, p. 73/4).

Em todo ensinamento dado ao aspirante e ao discípulo nos estágios preliminares de seu treinamento, a ênfase tem sido posta no “ponto de luz” que deve ser descoberto, trazido à plena iluminação, e então usado de tal modo que aquele em quem a luz brilha se torne um portador da luz num mundo em trevas. Isso, o aspirante é ensinado, se torna possível quando o contato com a alma foi feito e a luz achada. Esse é um ensinamento familiar para muitos e é a essência do progresso a ser feito por aspirantes e discípulos na primeira parte de seu preparo.

Entretanto, estamos agora passando para uma outra expressão e ao desenvolvimento seguinte na vida do iniciado, que está aprendendo a trabalhar a partir de “um ponto de tensão”. Aqui está a nova ênfase, e eu a estou trazendo à atenção da humanidade na medida em que ela se aproxima do próximo, terrível, mas “finale” libertador, deste grande teste nesse moderno solo ardente. Agora os homens podem passar para a clara luz fria, e dali começar a sustentar aquele ponto de tensão que será evocativo da necessária "compreensiva vontade-de-se-mover para adiante “segundo a linha da vontade-para-o-bem humano - a primeira fase do desenvolvimento do aspecto vontade. É a sublimação superior do estágio aspiracional que precede a conquista do “ponto de luz” através do contato com a alma.

O ponto de tensão se acha quando a vontade dedicada da personalidade é posta em contato com a vontade da Tríade Espiritual. Isso ocorre em três etapas claramente definidas:

1. Aquela etapa em que o aspecto inferior da vontade, focalizado no corpo mental - a vontade-para-atividade - estabelece contato com a mente abstrata superior. Esta é, por sua vez, o aspecto inferior da Tríade e o agente interpretador para a Mônada. Duas coisas podemos notar aqui:

a. Este contato torna-se possível a partir do momento em que o primeiro delgado fio do antahkarana, a ponte do arco-íris, é completada entre a unidade mental e o átomo manásico permanente.

b. Este fato demonstra-se em uma absorvente devoção ao Plano e no esforço para servir ao Plano, a qualquer custo, à medida que ele é progressivamente captado e entendido. Isto expressa-se pelo cultivo da boa vontade, como ela é entendida pelo ser humano comum inteligente e posta em ação como um modo de vida.

2. A etapa em que o aspecto amor da alma entra em contato com o aspecto correspondente da Tríade, ao qual, inadequadamente, damos o nome de intuição. Na realidade, esta etapa é de uma percepção interna e compreensão divinas, como as que se expressam através da formulação de ideias. Temos aqui um exemplo da impropriedade da língua moderna: ideias não têm forma - são pontos de energia movendo-se para o exterior, com o fim de eventualmente expressar alguma “intenção” do Logos criador divino. Quando o iniciado capta esta “intenção” e com ela se identifica, sua boa vontade se expande em vontade-para-o-bem. Plano e qualidade dão lugar a propósito e método. Planos são falíveis, experimentais, e servem a uma necessidade temporária. O propósito, tal como expresso pelo iniciado, é permanente, presciente, inalterável, e serve à Ideia Eterna.

3. A etapa em que - após a quarta iniciação - há uma relação, direta e contínua, entre a Mônada, por intermédio da Tríade, e a forma que o Mestre estiver usando para realizar seu trabalho entre os homens. Esta forma pode ser, ou Sua personalidade temporária, alcançada segundo as linhas normais de encarnação, ou a forma especialmente criada, a que os teosofistas dão o nome técnico, porém desajeitado, de “mayavirupa”: “a verdadeira máscara, ocultando a luz radiante e a dinâmica energia de um revelado Filho de Deus”. Esta é a definição esotérica que lhes ofereço. Esta etapa pode ser chamada a consecução da vontade-para-ser, não Ser como uma expressão individual, mas Ser como uma expressão do Todo-inclusivo, não separativo, motivado pelo bem, pela beleza e a verdade e inteligentemente expressado como amor puro.

Todas estas etapas são conquistadas quando se atinge um ponto de tensão após outro, e o trabalho levado desse modo para o reino da vontade dinâmica e firme. Esta vontade, ao ser assim progressivamente desenvolvida, trabalhando sempre a partir de um ponto constante de tensão. (Os Raios e as Iniciações, pág. 49-51)

Um novo tipo de místico está emergindo; difere dos místicos do passado porque está interessado, de forma prática, pelos acontecimentos atuais do mundo, não só por questões religiosas e das igrejas; caracteriza-se por sua abnegação, seu desenvolvimento pessoal, sua capacidade de ver Deus imanente em todas as crenças, não só em sua própria crença religiosa e também pela capacidade de viver a sua vida à luz da Presença Divina. Todos os místicos têm feito isto em maior ou menor grau, mas o místico moderno difere daqueles do passado, em que ele é capaz de indicar aos demais com toda clareza as técnicas a seguir no Caminho; combinar mente e coração, inteligência e sentimentos, além de uma percepção intuitiva de que até então não tinha. A luz clara da Hierarquia espiritual e não apenas a luz de sua própria alma, ilumina o caminho místico moderno de hoje, que aumenta cada vez mais. (Discipulado na Nova Era vol.II, p. 166/7)

Para a maior parte das pessoas o solo ardente é interpretado de uma entre duas maneiras:

a. Ou o fogo da mente, queimando sobre aquelas coisas da natureza inferior da qual ele se torna cada vez mais consciente.

b. Ou o solo ardente do sofrimento, da agonia, horror e dor que é a qualidade característica da vida nos três mundos, particularmente no tempo atual.

Mas o solo ardente aqui referido é algo muito diferente. Quando a ardente luz do sol é corretamente focalizada ou através de uma lente, ela pode causar ignição. Quando a ardente luz da Mônada é focalizada diretamente na personalidade, através do antahkarana e não especificamente através da alma, ele produz um fogo ardente que queima e consome todas as engendrações num processo firme, sequencial. Dizendo isso de outra maneira, quando o aspecto vontade flui da Mônada e se focaliza através da vontade pessoal (como a mente pode alcançá-lo e conscientizá-lo) ele destrói, como se fosse um fogo, todos os elementos da vontade pessoal. Quando a energia de Shamballa se espraia e faz um contato direto com a humanidade (omitindo a transmissão através da Hierarquia, como até então tem sido habitual) vocês têm o que tem sido visto no mundo de hoje, uma conflagração mundial ou um solo ardente mundial. Quando o antahkarana de um grupo é corretamente construído, então a vontade-grupal individualizada desaparecerá na consciência plena do propósito monádico ou da clara vontade dirigida. Esses são pontos que o discípulo se preparando para a iniciação tem que considerar ao se preparar para as iniciações superiores, e esses são os pontos que qualquer grupo ou ashram também tem que considerar, ao se preparar para a iniciação.

O segredo das iniciações superiores jaz no uso treinado da vontade superior. Não está na purificação nem na autodisciplina nem em qualquer dos expedientes que atuaram no passado como interceptores da verdade. Todo esse problema da vontade Shambállica está em processo de revelação, e finalmente irá alterar toda abordagem do discípulo à iniciação na Nova Era. O tema do “Caminho para Shamballa” requer um estudo reflexivo e uma compreensão esotérica. Neste conceito da nova e futura seção (se posso chamá-la assim) do Caminho ou Trilha com que o discípulo moderno se depara, está o segredo da revelação vindoura e da dispensação espiritual que emergirão à medida que a humanidade construa a nova civilização mundial e comece a formular a nova cultura. Os efeitos consumidores da vontade monádica sobre seu reflexo distorcido, a vontade individual, merecem profunda consideração. (Os Raios e as Iniciações, p 29-30)

Gostaria de observar aqui que se entra em contato apenas com o aspecto vontade do plano mental e, portanto, aqueles que trabalham com a mente e, através dela, podem começar a se apropriar desta energia. Aqueles que procuram evocar a força de Shamballa estão se aproximando de energia do fogo. O fogo é o símbolo e a qualidade do plano mental e também um aspecto da natureza divina, aspecto fundamental da Guerra. O fogo produzido por meios físicos e ajuda do reino mineral, foi o escolhido e ameaçador grande meio de destruição nesta guerra, e realizou a antiga profecia de que a tentativa de destruir a raça Ariana seria pelo fogo, assim como a antiga Atlântida foi destruída pela água, mas a ardente boa vontade e o uso focado e consciente da força de Shamballa podem combater o fogo com fogo, e isso deve ser feito. (Astrologia Esotérica, p. 586/7)

A evocação da vontade. Isto é, particularmente para os discípulos, um desenvolvimento muito necessário e novo. Como eu já disse muitas vezes, o aspirante médio confunde vontade com determinação, intenção fixa, vontade própria e atenção centralizada. Ele não consegue entender que a vontade é o aspecto divino do homem que o coloca em harmonia com o propósito divino e passa a ser controlado por ele, inteligentemente entendido em tempo e espaço, e pela alma como a expressão da aplicação amorosa de vontade. O método por excelência pelo qual a vontade pode ser desenvolvida é o crescente reconhecimento do Plano Divino no curso dos séculos, que produz aquela sensação de síntese que por sua vez vincula o homem ao plano, porque reconhece:

a. Sua inevitabilidade, exigindo, portanto, a colaboração.
b. Seu sucesso, evocando, portanto, uma atividade inteligente.
c. Seu objetivo imediato, que todo o passado levou a ele.
d. Sua justiça, que a intuição testemunha.

Não é fácil para o discípulo em treinamento associar o sentido de síntese com o uso da vontade e compreender que cultivar esta percepção de primeiro raio é o poderoso meio pelo qual os aspectos mais elevados da vontade espiritual (que estão nele mesmo em embrião) podem ser desenvolvidos. Em outra parte vou lidar com mais pormenor, a sua natureza e o que é em si mesmo. (Discipulado na Nova Era II, pág. 298/9)

A vontade de amar significa o amor ao Todo maior e a capacidade de fazer aquilo que é necessário para o bem do grupo de maneira correta e com a habilidade necessária em ação. Envolve a capacidade de ação firme onde necessário, porque o discípulo tem uma visão de longo alcance e não é enganado pela perspectiva imediata. Ele trabalha e se prepara para o futuro. É, em outras palavras, a intenção amorosa de incendiar o mundo inteiro com a nova ideia do "espírito de relacionamento", começando com o próprio discípulo, sua família e grupo imediato. Esta é a vontade de incendiar. Seria bom refletir profundamente sobre essas ideias. Para produzir e tornar efetiva esta estimulação ígnea, o discípulo deve aplicar o fogo a si mesmo e na chama resultante ver como ele realmente é. O fogo do aspecto material (o fogo da personalidade) ainda é muito prevalente e muito poderoso na vida dos aspirantes, tornando-os prejudiciais. Gostaria de lembrar-lhes que o fogo do plano mental (isto é, da mente) é o reflexo (e reflexo distorcido) do fogo do espírito. Alguns discípulos usam apenas o fogo da mente; em seus momentos mais elevados e melhores, tentam usar o fogo do amor, para compensar os fogos de espírito crítico, mas na melhor das hipóteses não há fluxo espontâneo, mas sim um esforço laborioso para serem agradáveis, a absterem-se (através de drástica autodisciplina) de proferirem as coisas que suas mentes críticas dizem, ou agirem de acordo com as opiniões que eles podem ter formado através do uso do fogo da mente. Este fogo é sempre dirigido a um irmão e o esforço para abster-se do uso deste fogo inevitavelmente cria um vazio ou barreira. Entre a maioria dos aspirantes, não há nenhum verdadeiro amor em ação, mas muito esforço da personalidade para não criticar. Concentram-se na necessidade reconhecida e básica de não criticar, porque é correto ser assim, e há recompensa para quem conseguir, mas a concentração não se baseia nos efeitos sobre os outros quando o fogo da mente é desencadeado com a sua destruição, queima e efeitos prejudiciais.

Os Mestres são, portanto, ansiosos para que "o discípulo se depure no fogo da vontade de amar para que ele seja libertado e as barreiras que impedem a entrada da força avatárica possam ser dissolvidas". Por que é assim? Porque os discípulos no mundo e não a massa dos homens é que hoje impedem a Vinda do Avatar e inutilizam a Sua intenção. Ele não ousa vir até que os discípulos e aspirantes do mundo façam as mudanças necessárias em si mesmos, pois não haveria "suficiente vontade para amar com ígnea essência." Onde há esta vontade duas coisas podem ocorrer:

1. Pode ser necessário reduzir a afluência de energia que o Avatar traria com Ele para que possa ser efetivamente aplicadas na humanidade.

2. O Avatar e Aqueles Que estão trabalhando com Ele e sob Sua influência podem ser providos com um grupo que pode:

a. Responder de forma inteligente a essa influência, reconhecê-la e absorvê-la.

b. Distribuir a energia afluente.

c. Interpretar para a humanidade as novas forças impulsionadoras que tratam de precipitar a nova visão, a nova ordem mundial e os ideais da Nova Era. (Discipulado na Nova Era I, pág 720/1)

A meditação permite que o instinto, o intelecto e a intuição, e também a identificação consciente, alinhem-se de forma criativa. Relaciona (em uma unidade indissolúvel) a chamada mente inferior ou concreta, a mente grupal, a mente Hierárquica e a mente Universal; leva a um alinhamento consciente dos centros do discípulo e também dos três Centros planetários; é de natureza invocadora, exigente, unificadora, receptora e distribuidora. No discípulo é o agente que cria ou constrói o antahkarana, controla, através da alma ou da Tríade espiritual, o centro coronário, ponto de enfoque, de demanda e recepção espirituais; também controla o centro ajna (o centro entre as sobrancelhas) que, no discípulo, é o principal agente para distribuição da energia espiritual.

A meditação leva à fusão dos membros do grupo, ao chamado evocador unido e - quando a invocação evoca resposta - torna o grupo receptor do que foi exigido espiritualmente e leva o grupo a fornecer o serviço espiritual. (Discipulado na Nova Era II, pág. 198)

Na minha última instrução dei-lhe um mandato para atuar como se o ideal definido a você fosse um fato consumado. Esta atuação “como se” é uma das práticas mais esotéricas. Na verdade pressupõe que a personalidade comum tenha imposto uma mudança de comportamento, como a mais alta aspiração que tem sido capaz de captar. Este mandato não tem o mesmo significado que o axioma "Como um homem pensa em seu coração, assim ele é". Este mandato, se aplicado corretamente, impõe o controle mental sobre a personalidade, afeta o cérebro e, portanto, os dois veículos inferiores. Para o discípulo, o comportamento “como se” introduz um fator mais elevado que o do pensamento; envolve esforço constante para viver como se a alma (não a mente, mas por intermédio dela) constantemente supervisionasse e fosse o aspecto predominante do termo. (Discipulado na Nova Era II, pág. 556)

Simbolicamente falando, poderia descrever o seu futuro assim: a natureza do fogo será levada à sua atenção de forma clara e essencial e será o tema de sua reflexão. Não infira do exposto que indico o caminho do fogo, da dor ou do sofrimento. Não é minha intenção, nem significa que, no futuro, terá que passar pelo fogo da purificação. Já cruzou a terra ardente, como seus irmãos de grupo. A raça humana está passando, em massa, pelos fogos que antecedem a primeira iniciação. Todo discípulo cria a sua própria terra ardente; permanece nela e, eventualmente, sai dela para se apresentar perante o Anjo da Presença, no portal da iniciação. Estas coisas do Caminho você já conhece e mais explicações da minha parte não é necessário. (Discipulado na Nova Era II, pág. 553-4)

Por muitas vidas o discípulo viveu no limiar. Ele mesmo é o Guardião. Por trás da porta abrindo-se lentamente ele sente vida, energia, incorporação espiritual, e o fato do Anjo. Entre ele e aquela porta existe uma terra ardente; ele enfrenta isto, e sabe que tem de atravessá-la, se tenciona passar pela porta. A questão que ele deve responder é se sua vontade de realização é suficientemente forte, para submeter seu eu inferior pessoal aos fogos da purificação final. O eu pessoal está agora altamente desenvolvido; é um instrumento útil que a alma pode usar; é um agente altamente treinado para o serviço; essencialmente é uma peça de equipamento adequada e útil. Possui, no entanto, seus pontos de fraqueza que são passíveis de apresentar situações de crise a qualquer momento; também tem seus pontos de força, que podem ser transmutados com relativa facilidade em pontos de tensão, no todo é um instrumento confiável que pode prestar bons serviços. Pode e deve ser sacrificado, para que (falando esotericamente) sua vida seja perdida e em seu lugar substituído pela consagração e a devoção? Este é um problema difícil para todos os discípulos resolverem, compreenderem e tornarem efetivamente prático. Somente ao atravessar a terra ardente três vezes sucessivas, são destruídos todos os impedimentos ao livre uso da vontade. A relação entre o Anjo e o Guardião deve ser liberada, por meio da vontade, para sua plena expressão. Refiro-me aqui à vontade espiritual e aos seus três aspectos que devem ser colocados em ação, antes que a vontade divina possa começar a controlar. O discípulo junta os dois aspectos de sua natureza em plena consciência, com atenção clara, através de um ato planejado da vontade, e este ato produz um ponto de tensão no “centro do campo ardente onde os dois podem se encontrar”, como é dito nos antigos Arquivos. (Miragem; Um Problema Mundial, pág. 268-269)

... as novas verdades da Era de Aquário só podem ser compreendidas como resultado de um esforço grupal. Isso é relativamente novo. No passado, foi dado ao homem uma visão e este tentava materializá-la com a ajuda daqueles que poderiam impressionar e influir a fim de pensar como ele. O indivíduo pressentia ou intuía uma ideia, em seguida, tentava dar-lhe forma, posteriormente exigia ajuda daqueles que consideravam sua ideia como um ideal; tinha uma grande ambição que era, na verdade, a confusa captação de uma parte do plano geral de Deus, então, tornava-se líder ou condutor grupal, ajudado por aqueles que sucumbiam ao seu poder ou ao direito de ser guiados, conduzidos e dominados. Então, gradualmente, a raça tem sido levada de um ponto a outro de um estágio de desenvolvimento até que, hoje, muitos têm visão, pressentem o plano e têm sonhos que todos possam construir juntos. Isso é viável através do reconhecimento mútuo; começam a conhecer a si mesmos e uns aos outros como almas, por ter um entendimento semelhante e (isso é fundamental) evocar internamente a luz da inteligência e do conhecimento, a luz da intuição e da compreensão; a luz não lhes chega do lado de fora, e nessa luz veem juntos a Luz. Esta é uma atividade e um reconhecimento grupais, e é o resultado da unificação grupal. (A Exteriorização da Hierarquia, pág. 31)

Cristo completou o trabalho do Buda manifestando em sua plenitude a natureza do amor, permitindo assim a plena expressão do amor-sabedoria em seu aspecto dual - o aspecto demonstrado pelo Buda e o outro pelo Cristo. Mas, Seu maior trabalho ainda não foi enfatizado nos mundos do pensamento e da religião - a revelação do Caminho da Evolução Superior. Isto impõe o trazer da pura vontade divina e o relacionar da Hierarquia espiritual com o grande Conselho em Shamballa. Será aparente, portanto, que Ele foi o primeiro a trazer - etapa por etapa - a completa revelação da humanidade para a Hierarquia e da Hierarquia para Shamballa. Ele fez isto em virtude de um antahkarana completamente construído e terminado, e assim Ele facilitou o trabalho de todos os futuros aspirantes e discípulos. Ele tornou possível seu progresso sem impedimentos, no que tange à abertura de cada etapa do antahkarana planetário. Ele apresentou o "primeiro fio de substância viva, irradiado pelo amor, inteligentemente tecido e energizado pela vontade" que qualquer ser humano de nossa humanidade terrena tivesse entrelaçado com o antahkarana planetário. (Os Raios e as Iniciações, pág. 528)

A preparação da vida e consciência é necessária neste novo processo de iniciação grupal, que é em si realmente importante e depende de cada unidade do grupo se preparar para a iniciação e, ao mesmo tempo, aprender a subordinar sua ambição e desejos espirituais ao ritmo do grupo e à necessidade do momento oportuno, no que diz respeito a seus colegas. Implica, portanto, duas atitudes em relação ao processo da iniciação: adaptar-se à integração necessária e desenvolver a resposta espiritual às impressões procedentes dos níveis da alma e da Hierarquia espiritual. Envolve aprender a julgar e adquirir sabedoria para estabelecer uma inter-relação correta com o grupo de discípulos, para que este (neste caso, o meu, que é definitivamente uma entidade grupal) possa avançar unido. Isto chama para o grupo as mesmas condições que sempre existiram para o indivíduo: correta integração nos três níveis da personalidade e também nos da alma, mais uma impressão correta ou resposta grupais às "ondas psíquicas que outorgam poderes" espirituais mais elevados, como chamados pelos ocultistas tibetanos.

Isso vai demorar muitos anos, e a tarefa de alcançar uma cabal atitude grupal, mediante a compreensão individual e verdadeira impessoalidade, pode avançar no plano físico durante a encarnação ou continuar com a mesma facilidade fora da encarnação. Devem sempre ter em mente que a consciência permanece a mesma em encarnação física ou fora dela, onde o desenvolvimento pode ser realizado mais facilmente do que quando limitado e condicionado pela consciência cerebral.

A realização destes objetivos exigirá visão clara e uma profunda compreensão e inteligente; exigirá intensificação firme e consciente do amor e interação grupais; levará os discípulos a viver uma vida plena de sábios propósitos e metas espirituais planejadas enquanto o serviço prestado assumirá automaticamente uma técnica definida de expressão.

Você pode se perguntar se há um único modo ou método pelo qual o discípulo pode abordar este objetivo aparentemente impossível. Eu respondo: sim, pela prática constante da impessoalidade com a sua subsidiária atitude de indiferença, no que se refere aos desejos, contatos e objetivos pessoais. Essa impessoalidade é muito mal compreendida e, embora a desenvolvem aspirantes bem intencionados, tem uma base egoísta. Reflitam sobre isso e procurem alcançar a impessoalidade, esquecendo-se de si mesmos e afastando o foco da consciência da personalidade (onde geralmente está centrada) e tendo a vida e alma amorosa.

Há quatro coisas que muitas vezes impedem um grupo de discípulos de alcançar o seu objetivo com sucesso e fazer o seu trabalho, são eles:

1. A falta de visão, devido à falta de acuidade mental.

2. Miragem pessoal, que envolve o plano astral.

3. Problemas individuais, envolvendo uma preocupação excessiva com as circunstâncias e as dificuldades no plano físico, o mais difícil de todos os mundos.

4. Inércia ou lentas reações às instruções dadas e à oportunidade oferecida. (Discipulado na Nova Era I, pág. 81/2)

Quando um número suficiente de membros do quarto reino tiverem passado pelo processo da iniciação (tecnicamente entendido), então o quinto reino se manifestará exotericamente. Está se aproximando rapidamente o momento de aplicar o método que vai converter este reino, até agora subjetivo, em uma entidade real, e a prova disto a temos, pela primeira vez na história, na iniciação grupal que pode ser recebida agora, e para isso a Hierarquia está trabalhando atualmente, no que respeita aos aspirantes e discípulos. Sei que é difícil compreender o problema da iniciação grupal. É claro que muitas questões surgem. Por exemplo, os defeitos de um discípulo podem impedir que o grupo receba a iniciação? A resposta é, não. Os defeitos predominantes dos membros do grupo que estão se preparando para a iniciação, resultam em seu afastamento temporário do grupo, mas não impedem o grupo de passar pelo portal quando as iluminações necessárias ocorrerem e se desenvolverem certos poderes juntos e mutuamente. Vou especificar alguns deles sem entrar em detalhes:

1. A capacidade de ver externamente e interessar-se nas reações que a vida e os acontecimentos provocam na humanidade.

2. A constante tendência para a descentralização, a fim de que o eu pessoal, sem considerá-lo um fator dominante na vida diária, possa ser manejado com um acurado senso de proporção.

3. Como resultado desta descentralização, o aspirante vai alcançar uma fusão mais completa com o grupo, do qual sabe ser parte integrante, além de tudo o que esta relação implica.

4. A cada dia será mais integrado. Esta integração é quádrupla:

a. Sua personalidade com seus vários aspectos se integram em um todo funcional.

b. Vai atingindo uma relação pronunciada com a alma, razão pela qual torna-se uma personalidade imbuída pela alma.

c. Vai se fundindo, como um trabalhador da humanidade, de forma mais estreita com o grupo em treinamento, e vai se tornando parte integrante do grupo, devido à similaridade de objetivos, às aspirações espirituais e às técnicas de treinamento.

d. Vai também integrando-se lentamente no próprio coração da humanidade, e, assim, entrando em contato com o Coração da Hierarquia e, por intermédio Dela, pode chegar às energias do Coração do Sol.

5. Vai expressando uma sensibilidade crescente para tudo o que é espiritualmente esotérico (lembre-se que há um esoterismo que não é espiritual, mas que está estritamente relacionado à magia negra); seu ouvido interno e olho da visão, são rapidamente levados a uma abordagem ocultista. (Discipulado na Nova Era II, pág. 381/2)

São essas mudanças nas “realidades em movimento, em transformação” da consciência da alma e da conscientização espiritual dos Membros da Hierarquia que são responsáveis pelas novas tendências na vida do Espírito e pelos novos métodos no treinamento dos discípulos - em tal experimento, por exemplo, como a exteriorização dos Ashrams dos Mestres. É essa nova abordagem às condições de vida, como um resultado do influxo de novas energias, que está produzindo a tendência universal à consciência grupal, e seu mais alto resultado na família humana é dar os primeiros passos na direção da iniciação grupal. Algo como a iniciação grupal nunca fora ouvido antes do tempo atual, exceto em conexão com as iniciações superiores emanando do centro de Shamballa. A iniciação grupal é baseada numa vontade uniforme e unida, consagrada ao serviço da humanidade e baseada na lealdade, cooperação e interdependência. No passado, a ênfase era posta no indivíduo, em seu treinamento, na abordagem à iniciação e sua admissão solitária ao Templo da Iniciação. Mas essa concentração individual dará lugar, no futuro, a uma condição grupal que permitirá a muitos discípulos, de maneira unida, avançar, de maneira unida permanecer diante do Iniciador e, de maneira unida e simultaneamente, conquistar a grande realização que é o resultado e a recompensa do discipulado bem sucedido. (Os Raios e as Iniciações, pág. 17-17)

O discípulo no sutratma ou fio chegou a um ponto onde se percebe a correspondência superior com a chamada "dupla personalidade", ou (em outras palavras) onde esse estado de consciência, do qual a dupla personalidade é a sombra e a distorção, faz a sua aparição. O discípulo é consciente simultaneamente de dois estados de consciência ou dois pontos de atividade concentrada:

a. O ponto de tensão espiritual em que ele se concentra e que ele se esforça para preservar inviolável e constante.

b. A esfera de atividade centrada nos três mundos, por meio da qual ele realiza seu trabalho e serviço como um discípulo.

Estes dois pontos relacionados não são na realidade duas atividades separadas, exceto à medida que surgem na consciência do discípulo no plano físico e expressam o seu objetivo e sua vida subjetiva. São resultado do trabalho em tempo e espaço através de um cérebro físico. O segundo ponto de foco deveria ser na realidade uma exteriorização do ponto interno de tensão. Nestas palavras, vocês tem a chave para a verdadeira ciência do discipulado, e do desenvolvimento da relação entre o centro humano e o hierárquico. Trata-se também do trabalho do Buda e do Cristo, porque Eles representam o ponto de tensão em Shamballa e na Hierarquia.

A maioria dos discípulos não está trabalhando a partir de um ponto de tensão espiritual, mas de um ponto de enfoque da personalidade - que na verdade representa um avanço em comparação com as pessoas comuns irrefletidas, mas a que se agarram indevidamente por longo tempo. Enquanto um homem se concentra em sua personalidade, o ponto de tensão espiritual lhe escapará. Ele será conduzido pela aspiração da personalidade e não pela força ashramica e este foco na forma irá conduzir a problemas tanto para o aspirante individual como para o seu grupo. A tensão espiritual, como resultado da dedicação integral da personalidade ao serviço da humanidade, estimula e fortalece, mas não evoca a vida inferior do eu pessoal. (Discipulado na Nova Era I, pág. 744/5)

Depois do momento culminante de crise espiritual e sua consequente decisão, foi alcançado um ponto de tensão, e é neste estado de tensão espiritual que a Igreja Invisível está trabalhando e planejando, levando os discípulos do Cristo, ativos na Terra, a uma condição similar de tensão espiritual. O êxito do reaparecimento do Cristo, em presença física, assim como de outros fatores (vinculados ao Seu reaparecimento) depende dos eventos e contatos que acontecem agora, durante o período de tensão. Em todo ponto de tensão – não importa que tempo possa durar – está sendo gerada energia, armazenada para uso futuro, e enfocada de tal maneira ou condição que sua força pode ser dirigida para onde e quando for necessário. Este é um enunciado difícil de entender. As energias que serão distintivo único do Reino de Deus estão hoje se acelerando e ganhando direção pela interferência dos Mestres de Sabedoria, em colaboração com a vontade do Cristo. (O Reaparecimento do Cristo, pág. 73)

A tensão no mundo hoje, particularmente na Hierarquia, é tal que produzirá uma outra e talvez última crise mundial, ou então uma tal aceleração da vida espiritual do planeta que a chegada das condições da tão esperada Nova Era será surpreendentemente apressada. Que considerem cuidadosamente o que tenho dito aqui, lembrando-se do que já lhes disse no passado acerca de pontos de tensão. Esta presente tensão constitui um grande problema para o discípulo em treinamento, e portanto, nosso tema nesta instrução é peculiarmente apropriado. (Os Raios e as Iniciações, pág. 428)

O Primeiro Ponto de Revelação: A energia segue o pensamento e o olho dirige a energia. Esta não é uma simples declaração de que o poder do pensamento é energia e que o processo de pensar gera automaticamente energia, produz formas objetivas, induz a uma ação relacionada e, portanto, é a fonte de tudo o que aparece ou se manifesta. Atualmente isto é bem conhecido e a humanidade está cada vez mais consciente do poder subjetivo do pensamento e de suas consequências - o conhecimento objetivo. Devemos nos ocupar com o que está por trás da percepção mental do homem comum e da revelação que chega ao discípulo iniciado pertencente a um Ashram e percebe - como resultado do processo iniciático - a natureza do Plano divino, como é visto atuar nos diferentes níveis de nossa existência planetária. Três coisas o discípulo observa quando se apresenta diante dele, em um flash luminoso, o novo panorama:

1. O ponto de tensão que precede a revelação. Muitas coisas devem ser consideradas em relação com a tensão, como a vanguarda da iniciação e da revelação subsequente.

2. O silêncio que envolve a visão reveladora, se posso expressar a ideia de forma tão inadequada. A revelação chega ao iniciado como se no mundo só existisse ele (um ponto de tensão) e o vórtice de forças que vai tomando forma diante de seus olhos, revelando uma atividade inevitável, mas futura.

3. O nível em que a revelação (capturada no ponto mais elevado de consciência possível para o iniciado) deve ser devidamente materializada ou trazida à existência.

A iniciação é sempre recebida em níveis de consciência superiores ao mental, e o iniciado deve não só compreender o significado da revelação, mas também saber qual será a esfera de atividade que a revelação irá inspirá-lo. Reflitam sobre as palavras deste último período. (Discipulado na Nova Era II, pág. 372/3)

Analise no próximo ano, se você conhece o verdadeiro significado da palavra tensão. Para você significaria (falando em símbolos que deveria compreender) esse momento de sensibilidade esquisita que aparece justamente quando a vida interna atinge o ponto de irromper na luz. É esse momento de orientação antecipatória, alerta e consciente, que caracteriza o corredor nos Jogos Olímpicos quando permanece em pronta expectativa para fazer o esforço supremo e passar no teste. Para você deveria ser aquele momento em que você para de se identificar com o que faz, se afasta do ato realizador (que é realmente apenas efeito de uma causa ou motivo iniciador) e entra no mundo das origens, móveis e causas. Nesse momento supremo da tensão você relaciona a vida e a forma, o fluido e o concreto; em seguida, um organismo, não uma organização, toma forma diante de seus olhos. (Discipulado na Nova Era II, pág. 449/50)

A chave para esta realização, embora não pareça, é Intensidade. A intensidade, ou trabalhar a partir de um ponto de tensão, produz a maré da revelação, e é então possível a um discípulo aprender em um só dia o que poderia levar meses e até anos para tanto. A tensão, quando corretamente centrada, é o grande Poder de liberação. Muitos discípulos enfocam a tensão erradamente e liberam energia na direção errada e (se posso expressá-lo de forma tão inadequada) de local errado. A correta tensão é produzida primeiro pela correta orientação, o que exige um verdadeiro sentido de valores e estar livre daquelas preocupações menores que produzem extensão em vez de tensão. Se vocês estão (para dar uma ilustração muito usual) preocupados com suas condições físicas, vocês não vão experimentar a tensão que vão fazer de vocês um centro magnético de poder e amor; se vocês estão preocupados com as falhas de outras pessoas ou com as ideias que elas têm sobre vocês, vocês vão, novamente, deixar de experimentar a tensão que libera. Será de grande importância para vocês descobrirem onde estão as suas "extensões" e, em seguida, retirarem-se internamente para o ponto de tensão a partir do qual vocês podem dirigir a energia da alma consciente e efetivamente.

Este é o verdadeiro trabalho esotérico. A maioria dos discípulos nem sequer são sessenta por cento eficaz, porque os seus pontos de tensão estão espalhados por toda a personalidade e não centrados onde o ponto de tensão individual deve estar. Cada um tem que descobrir esse ponto de tensão espiritual por si mesmo. A razão que os discípulos não são sensíveis ao Mestre, à vida do Ashram e a uns aos outros é que eles são estendidos e não tensos, pois estão trabalhando e vivendo na periferia da consciência, e não no centro. Seu serviço, portanto, é parcial; sua consagração é fraca e eles estão dominados pela inércia, pela falta de interesse pelos outros e por muitas preocupações pelo aspecto forma da vida. (Discipulado na Nova Era I, pág. 734/5)

Todo grande ato de participação resulta automaticamente em duas reações:

a. A criação de um ponto de tensão.
b. O surgimento de um ponto de crise.

Não vou me alongar sobre isso porque já o fiz nas linhas em escritos anteriores. Juntar "dois pontos de energia" (por exemplo, dois discípulos) inevitavelmente cria um ponto de tensão que pode liberar energia para servir ao Plano. Produz também um ponto de crise, de acordo com o desenvolvimento dos discípulos envolvidos. Um ponto de crise não ocorre quando estão envolvidos iniciados de graus superiores. Nestes casos, o ponto de tensão resulta em "uma crise de projeção e direção" que em nada se relaciona com a vida ou a condição do discípulo ou com sua aspiração e compreensão. (Discipulado na Nova Era II, pág. 333)

Chamo a sua atenção para o fato que é no “ponto do meio do caminho” que a grande submissão do inferior ao superior ocorre. Ela não ocorre quando o discípulo vacila incerto na periferia do campo da terra ardente ou quando ele se encontra diante da porta com a experiência do campo da purgação (terra ardente) já ultrapassada. O ponto de crise essencial, produzindo o ponto de tensão necessário, é o resultado da “decisão invocadora” da personalidade que, eventualmente, produz a “resposta evocadora” do Anjo. Os dois fatores envolvidos (e não se esqueçam que tudo isto ocorre dentro do campo da consciência do discípulo) se movimentam juntos e um em direção ao outro. No centro do campo de purgação (campo de terra ardente) eles se encontram, e então a luz menor (uma luz real em si mesma) da personalidade é absorvida pela luz maior do Anjo ou alma. O Anjo, portanto, “ocultamente oblitera” o Guardião que se torna ofuscado, na aura radiante do Anjo. Isto foi delineado simbolicamente no livro de gravuras dos céus, quando, de acordo com os Festivais Católicos, a Ascensão da Virgem ocorre e a constelação Virgo é ofuscada pelo brilho do Sol. Temos aí os três fatores:

1 – A Virgem forma material personalidade Guardião
2 – O Sol natureza espiritual alma Anjo
3 – A Terra homem aspirante o discípulo  

A personalidade permanece; ela ainda existe mas não é mais vista como antigamente. A luz do Anjo envolveu-a; o campo de purgação fez o seu trabalho, e a personalidade agora não é mais nem menos do que a casca purificada, ou forma através da qual a luz, a radiação, a qualidade e as características do Anjo podem brilhar. É uma fusão de luzes, com a mais forte e mais poderosa obliterando a menor. (Miragem: Um Problema Mundial, pág. 269)

Um discípulo é um centro magnético de luz e conhecimento justamente na medida em que mantém sua aura magnética num estágio de receptividade. Então, ela tem, constantemente, capacidade de invocar um âmbito maior de impressões; ela pode ser evocada e posta em “atividade distribuidora” pelo que é inferior e que demanda ajuda. Portanto, o discípulo, em seu devido tempo, torna-se uma minúscula ou diminuta correspondência da Hierarquia - invocativa como ela é para Samballa e facilmente evocada pela demanda humana. Esses são pontos que requerem cuidadosa consideração, pois envolvem um reconhecimento prévio mdos pontos de tensão e sua consequente expansão em auras ou áreas magnéticas, capazes de invocação e evocação.

Essas áreas de sensibilidade implicam três estágios, sobre os quais não pretendo estender-me:

1 – Sensibilidade à impressão de outros seres humanos. Essa sensibilidade se torna útil para prestar serviço quando a aura magnética necessária tiver sido engendrada e posta sob controle científico.

2 – Sensibilidade à impressão grupal - a transmissão de ideias de um ser para outro. O discípulo pode tornar-se um agente receptivo do grupo do qual faça parte e essa habilidade indica progresso de sua parte.

3 – Sensibilidade às impressões hierárquicas, que atingem o discípulo, primeiramente, por meio do antahkarana e posteriormente por toda a Hierarquia, quando ele tiver alcançado alguma das iniciações superiores. Isso indica a capacidade para registrar impressões de Shamballa. (Telepatia e o Veículo Etérico, pág.96/7)

Alguns grandes conceitos já foram firmemente absorvidos pelo homem. Certas grandes esperanças estão tomando forma e se tornarão o modelo de vida do homem. Certas grandes especulações tornar-se-ão teorias experimentais e, mais tarde, ficarão provadas como fatos. Por trás de tudo isto, estão acontecendo duas coisas. Primeira: os homens estão sendo estimulados e elevados àquele ponto de tensão necessária que, como resultado de uma crise, deve preceder um grande passo à frente no Caminho da Evolução. Segunda: está em andamento um processo de reorientação que, finalmente, permitirá, à massa dos homens apresentar uma frente unida sobre assuntos até aqui considerados como as vagas visões de inteligentes e otimistas sonhadores. Uma grande movimentação está ocorrendo. O mundo dos homens agita-se em resposta ao influxo da energia espiritual - uma energia que a própria humanidade evocou, sem o saber, com o seu apelo inaudível. Pela primeira vez na sua História, a humanidade se tornou espiritualmente invocativa. (Os Raios e as Iniciações pág. 78)

A vontade governa o caminho para Shamballa e é o fundamento para toda a apreciação da identificação com a Existência.

Essa vontade desenvolvida expressa-se como tensão, entendida esotericamente. Ela corporifica as ideias de orientação, determinação implacável para tornar a iniciativa predeterminada (sempre de natureza criativa e baseada numa compreensão amorosa), no momento psicológico certo), ou aquele momento exato que a psique ou alma determina como sendo o certo. Aqui vocês têm uma das interessantes transferências do significado e do relacionamento que ocorrem na Sabedoria Eterna. O Filho ou alma emerge na manifestação com a concorrência e ajuda da Mãe ou do aspecto matéria. Essa é para vocês uma verdade muito familiar. No estágio seguinte, o do desenvolvimento do iniciado, o Filho, por sua vez, se torna o aspecto feminino ou negativo e, demonstrando-se como a Alma, capacita o iniciado a trazer à expressão um outro aspecto divino - o da vontade. Até que se complete a quarta iniciação, ela é a alma como um “ponto focal para a descida da luz e para a radiação ascendente”. Em atividade dual revela a natureza da vontade. Observem como essa frase de um escrito antigo descreve o Antahkarana. (Os Raios e as Iniciações, pág. 46)

Não obstante a vontade é, na realidade, algo muito diferente do que manifesta a consciência humana, quando os homens tratam de interpretar a Vontade divina em termos de seu atual grau de evolução. A chave para compreender isto se encontra nas palavras “eliminar toda forma”. Quando se vence o atrativo que exerce a substância e desaparece o desejo, então predomina o poder de atração da alma, e a ênfase (posta durante tanto tempo sobre a forma, a atividade e a vida individuais) é substituída pela forma e propósito grupais. Logo, o poder de atração exercido pela Hierarquia e os discípulos dos Mestres é substituído pela atração e interesse postos sobre as coisas superiores. Quando estas assumirem o lugar que lhes corresponde na consciência, então se fará sentir a atração dinâmica do aspecto Vontade da divindade, que não tem relação alguma com a forma ou formas, com o grupo ou grupos. ( O Reaparecimento do Cristo, pág. 71/2)

Notarão que o exposto diz respeito às suas atitudes mentais e suas reações emocionais aos assuntos mundiais atuais. Por outro lado, refere-se à tensão de suas almas, a disposição de submeterem-se à tensão da alma e a capacidade de continuarem a fazer parte da grande cadeia de intermediários que os impele a servir hoje à raça em sua hora de urgência. Tem a ver com a organização de vocês mesmos como personalidades integradas em relação às suas almas e à humanidade; envolve o reconhecimento de que o trabalho pode ser efetuado a partir do ponto de integração. Peço-lhe que meditem cuidadosamente sobre este ponto, indicando as possibilidades de sua tarefa.(A Exteriorização da Hierarquia, pág. 228)

Nessas palavras vocês têm a chave para a iniciação grupal. A luz das iniciações grupais pode penetrar quando ela é evocada pelo amor grupal. Aquela luz é clara e fria, mas produz o “calor” necessário, o qual é uma palavra simbólica usada em muitas das Escrituras mundiais para expressar a energia viva, espiritual...

Onde, todavia, existe o verdadeiro amor, ele produzirá a redução da vontade da personalidade, a evocação da vontade egoica sacrificial e uma capacidade sempre crescente de identificar o grupo com a vontade ou propósito da Mônada. O progresso do grupo e, por conseguinte, de um solo ardente para outro - cada solo ardente sendo mais frio e mais claro que o precedente, mas produzindo sequencialmente o fogo ardente, o claro frio iluminado fogo, e o divino fogo consumidor. (Os Raios e as Iniciações, pág. 32-33)

Mais uma vez, este tempo em relação com a alma, vem a repetição da descoberta do Portal, seu uso e aparência, finalmente, por trás do iniciado. Desta vez a porta deve ser encontrada no plano mental, e não como anteriormente, no nível etérico; isso é alcançado com a ajuda da alma e da mente inferior e através do poder revelador da clara luz fria da razão. Quando descoberta, o iniciado se depara com a “revelação de um experimento terrível, embora belo”. Ele verifica que desta vez não é do alinhamento que ele necessita, mas de uma definida iniciativa de um trabalho criativo - a construção de uma ponte entre a porta que está por trás e a porta que está adiante. Isso envolve a construção do que é tecnicamente o antahkarana, a ponte do arco-íris. Esta é construída pelo discípulo em treinamento na base de sua experiência passada; ela está ancorada no passado e firmemente apoiada no aspecto mais elevado, corretamente orientado da personalidade. Como o discípulo então trabalha criativamente, ele verifica que há uma ação recíproca da parte da Presença, a Mônada - a unidade que permanece atrás da Porta. Ele descobre que um vão da porta (se é que posso chamar assim) está sendo construído ou impulsionado à frente do outro lado do golfo que o separa da experiência, na vida da Tríade Espiritual. Essa Tríade Espiritual, é essencialmente, para o iniciado, o que a personalidade tríplice é para o homem em encarnação física. (Os Raios e as Iniciações, pág. 44)

Um grupo é reunido sob a lei cármica, a necessidade ashrâmica e a direção da alma. Imediatamente é apresentada aos Mestres que observam, uma oportunidade para o treinamento muito definido de alguns aspirantes, mas também um ponto de tensão igualmente definido, indicando uma real dificuldade. Há pouco, na realidade, para ligar essas pessoas exceto uma inclinação, uma aspiração unida e uma meta mantida. A característica predominante de tal grupo é o egoísmo espiritual. Essa afirmação poderá surpreendê-los, até que um cuidadoso exame de seu próprio coração ocorra, e então ouso predizer que vocês descobrirão que não é o divino amor da humanidade que os terá habilitado a encontrar seu caminho para o grupo externo de algum Ashram, mas o desejo de desenvolvimento, de conquista e de libertação. O primeiro passo, portanto, é reconhecer isso e daí a injunção tantas vezes mal interpretada: Mata o desejo. Essa tem de ser a primeira atividade destruidora do discípulo. Não é o que o discípulo procura, ou quer, ou deseja, que deveria condicioná-lo e conduzi-lo para o que poderíamos chamar “aquiescência ashrâmica", mas o todo-impulsivo motivo da necessidade mundial. Assim o discípulo começa a se livrar do desejo por um processo de atrito. Ele não combate positivamente o desejo com vistas à sua eliminação; ele não procura transmutá-lo (como faria o discípulo probacionário) mas ele cessa de lhe dar qualquer reconhecimento. Ele deixa de provê-lo com a necessária estimulação da atenção pois, como sempre, a energia segue o pensamento; ele está preocupado com a necessidade mundial e com o serviço que ele pode prestar e - quase inadvertidamente, por assim dizer - o desejo morre de atrito. (Os Raios e as Iniciações, pág. 211)

1. No fogo da mente, focalizado na clara luz da cabeça, que o grupo permaneça.

Nesta frase, vocês têm a ideia da percepção intelectual e da unidade focalizada. A percepção intelectual não é compreensão mental, mas é na realidade a clara razão fria, o princípio búdico em ação e a focalizada atitude da Tríade Espiritual em relação com a personalidade. Gostaria de chamar sua atenção para as seguintes analogias:

Cabeça Mônada Atma Propósito
Coração Alma Budi Razão Pura
Base da Coluna Personalidade Manas Atividade Espiritual

Nessas palavras vocês têm, portanto, a posição da personalidade indicada na medida em que ela se mantém no ponto de penetração do antahkarana ao contatar manas ou mente inferior e é assim o agente do propósito da Mônada, atuando através da Tríade Espiritual que é - como vocês sabem - relacionada com a personalidade pelo antahkarana.

O coração como um aspecto da razão pura requer cuidadosa consideração. Ele é usualmente considerado o órgão do amor puro mas - do ângulo das ciências esotéricas - o amor e a razão são termos sinônimos, e proporia que vocês refletissem sobre porque deveria ser assim. O amor é essencialmente uma palavra para o subjacente motivo da criação. Motivo, todavia, pressupõe propósito levando à ação, e daí na tarefa da vida grupal da Mônada em encarnação vem um tempo em que o motivo (coração e alma) se torna espiritualmente obsoleto porque o propósito alcança um ponto de consecução e a atividade posta em movimento é tal que o propósito não pode ser detido nem contido. O discípulo não pode então ser intimidado e nenhuma engendração ou dificuldade é capaz de impedir o seu progresso. Então nós temos a destruição do que os teosofistas chamam de corpo causal e o estabelecimento de uma relação direta entre a Mônada e sua expressão tangível no plano físico. O centro da cabeça e o centro na base da coluna estarão em relação direta desimpedida; a vontade monádica e a vontade da personalidade estarão numa relação igualmente desimpedida, através do antahkarana. Gostaria que lembrassem que o aspecto vontade é o princípio final dominante. (Os Raios e as Iniciações, pág. 28)

A revelação da estreita conexão entre a mente e fohat, ou energia, ou entre o poder do pensamento e os fenômenos elétricos – o efeito do impulso fohático sobre a matéria – está cheia de perigos; além disso, o elo que falta (se é que se pode chamá-lo assim) na cadeia do raciocínio do fenômeno até seu impulso inicial, só pode ser revelado com segurança quando a ponte entre a mente superior e inferior estiver adequadamente construída. Quando o inferior está sob o cointrole do superior, ou quando o quaternário está fundido na tríade, então pode-se confiar ao homem os quatro fundamentos restantes. Três desses fundamentos nos são apresentados no Prefácio da Doutrina Secreta e com o conceito da psicologia desenvolvido, torna os três revelados e o começo do quarto. Os outros três são esotéricos e assim devem permanecer até auq cada homem tenha trabalhado pelo seu desenvolvimento espiritual, construído a ponte entre a mente superior e inferior, preparado o santuário no Templo de Salomão para a Luz de Deus, e voltado suas atividades em ajuda altruísta dos planos evolutivos do Logos.

Quando estas qualidades estiverem assumido um lugar prioritário, e o homem tiver demonstrado a inteireza de sua vontade para servir, então, a pista será posta em suas mãos, e ele encontrará o método pelo qual o impulso elétrico – demonstrando-se como calor, luz e movimento – é controlado e utilizado; ele descobrirá a fonte do impulso inicial vindo de centros fora do sistema, e descobrirá o ritmo básico. Então, e somente então, ele será um cooperador verdadeiramente inteligente, e (escapando da Lei nos três mundos) ele próprio controlará a lei nas esferas inferiores.(Um Tratado sobre o Fogo Cósmico, pág. 259)

A seguir, vem um ponto de tensão, a partir do qual, o homem atinge a liberação dos três mundos e passa a ser uma alma liberta. Ele é, então, um ponto dentro do círculo - o ponto indicando o ponto de tensão a partir do qual ele trabalha, agora; e o círculo, a esfera de sua autoiniciada atividade.

Não preciso alongar-me mais; o iniciado - assim como todos os seres humanos, aspirantes, discípulos e iniciados de grau inferior avança de uma tensão para outra; todos eles passam de uma expansão de consciência para outra até que a terceira iniciação e pontos de tensão, qualificados pela intenção e propósito, suplantam todos os esforços anteriores, e o aspecto vontade começa a controlar. (Os Raios e as Iniciações, pág. 56)

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